As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

quinta-feira, 29 de março de 2007

De bumbum pra lua

Essa quinta-feira foi uma data muito importante para a Diana. Ela, que já estava acostumada a virar de lado, fez um movimento "radical", como diria o Luca: virou de bruços, na minha cama. Dei sorte porque estava com a câmera à mão, registrei a expressão dela quando conseguiu a mini-façanha. Depois foi a vez dos livros. Em vez de ler e mostrar as figuras, como costumo fazer, entreguei as histórias à própria Diana. Primeiro, ela olhou. Depois, partiu para o que realmente interessa: saborear os livros.

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Devorando livros


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quarta-feira, 28 de março de 2007

Sono leve

Enquanto o Luca se arrisca no mundo dos peso-pesados, a Diana demonstra que terá um sono levíssimo. A rotina dela mudou no apartamento novo. A menininha prefere dormir mais cedo, 20h, 20h30, para acordar também mais cedo, 6h30, 7h. Às vezes, até tira um cochilo a mais, depois de mamar, até as 9h. Parece o paraíso. De certa forma, é - mas o que não acontecia quando ela dormia no nosso quarto, em NY, tem acontecido agora: a chupeta cai, ela chora, alguém tem de levantar, atravessar o corredor para repor a chupetinha. Dá preguiça, da olheira no dia seguinte, dá vontade de seguir as orientações do Dr. Michel e deixar a Diana botar a boca no mundo. Mas e se o Luca acordar com o berreiro?! De madrugada?! Não...! Melhor não arriscar!

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Quimono

O Luca está resistente nas aulas de judô. Já foi a duas e preferiu observar primeiro, para depois arriscar alguns golpes, algumas escaladas, algumas corridas. É compreensível. Além de tudo estar diferente na vida dele (babá, escola, apartamento, cidade), o professor de judô pega no pé dos alunos. Provoca quando alguém chega dengoso ou sonolento, chama atenção de quem joga videogame demais, confere o estado das unhas. A molecada adora, se sente livre para também provocar. O Luca vai ter de aprender a perder, a ser provocado, a chegar por último. Mas, hoje, o dia estava para o Baby. Na única vez em que "enfrentou" um colega mais experiente no tatame, se saiu tão bem que o professor não escondeu o olhar de surpresa. Timidez engana, meu caro!

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Judoca


terça-feira, 27 de março de 2007

Risada

A Jô ouviu. Eu chamei a super-babá para ninguém me chamar de mentirosa. A Diana deu hoje a primeira longa risada para mim. Eu fiquei repitindo "gostôsa", como diz o Luca, e ela caiu na gargalhada, deitadona na minha cama. Uma fofa. Não vejo a hora de o irmão descobrir que pode fazer a pequena rir, de propósito. Ele já lê livros de figuras para a Diana. Quando souber que pode também contar piadas, fazer cócegas, ninguém vai conseguir segurá-lo!

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Pedala, Dianinha!

Como acontece com a sua mãe, a Diana adora uma rua. Basta entrar no carrinho, pegar o elevador, que a menina começa a fazer movimentos circulares com as pernas e os braços. Abre o sorriso, olha tudo, franze a testa quando ouve um barulho muito forte, fica atenta o tempo todo. De vez em quando até dorme, mas prefere mesmo é acompanhar o movimento. Ninguém resiste.

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segunda-feira, 26 de março de 2007

Os 4 meses

Parece que foi ontem que eu li no blog da Luna as mudanças pelas quais ela estava passando ao completar 4 meses. A Diana fez "aniversário" no último dia 16 e agora...

- Ela não gosta mais de ficar sozinha no quarto;
- Ela resmunga muito quando quer atenção ou está com sono;
- Ela continua chorando apenas quando está com fome;
- Ela adora um banho, dá muitos sorrisos;
- Ela sorri o estritamente necessário: para nós, os avós, a babá e alguns felizardos;
- Na maior parte do tempo parece estar tranqüila ou brava;
- Ela está mais coradinha no rosto - mas no corpo é branquela como era o irmão;
- Ela é DOIS QUILOS mais magra do que era o Luca nessa fase e CINCO CENTÍMETROS E MEIO mais baixinha do que ele;
- Ela adora morder com força os brinquedinhos molengos;
- Ela tem total controle do movimento das mãos;
- Ela ama ficar sentada no colo em restaurantes, cafés etc;
- Ela presta muita atenção às conversas, acompanhando com a cabeça o vai-e-vem de palavras;
- Ela faz tanto sucesso quanto o Bugaboo na rua (risos);
- Ela acorda sorrindo e joga o corpo para cima de felicidade, sempre;
- Depois de mamar, ela faz força e parece que vai se sentar a qualquer momento;
- Ela tem um olhar doce e feliz.

Talho Capixaba

Uma das vantagens de se viver no Leblon é ter acesso ao Talho. Os pães, as carnes, os frios, as sobremesas... Ai, ai, quantos quilos a mais - ou a menos na dieta - vão me render?! Eu adoro tudo nessa casinha que fica ao lado da também excelente Rio-Lisboa. As duas padarias são talvez as preferidas do carioca para o café-da-manhã de domingo, que normalmente é feito na rua. Tem fila nas portas. Mas, como dia um amigo paulista, carioca gosta de programa "in".

- De índio, impossível, improvável, impensável etc - ele completou, com um sorriso irônico no rosto.

É que, pensando bem, esperar na fila para tomar café debaixo do sol quente não é mesmo uma boa idéia. Mas nos horários menos concorridos, o Talho é um dos meus lugares preferidos no Rio.

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domingo, 25 de março de 2007

Rio Design x Shopping Leblon

Pode ser que eu me arrependa, mas achei o novo shopping do bairro um horror. A entrada parece uma estação de metrô. A escolha das lojas, um engano. Algumas são sofisticadas demais, outras cafonas demais. Dizem que os cinemas são excelentes, assim como o restaurante paulista Rascal, mas no geral não gostei.

Outra opinião minha é que o carioca do Leblon e de Ipanema gosta das chamadas "galerias", minishoppings de um andar, dois ou três, mais compactos, mais aconchegantes, com lojas tradicionais, de bairro.

Um exemplo mais luxuoso é o conhecido Fórum de Ipanema, onde ficam a Lenny, a Maria Bonita Extra, a MAC. Bonito de se ver, impossível de se comprar na nossa atual situação. :-) Recentemente, talvez nos últimos dois anos, quem mora no Leblon ganhou com a reforma no Rio Design Center que deixou de ser exclusivo de decoração, para ganhar grifes de roupas e acessórios (Osklen, Sacada, Farm..). Tudo de muito bom gosto, com jeito de galeria, três andares apenas. Ali, quando a situação financeira se acalmar, serei cliente!

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Baby Pop Luca

Para quem ainda não tem certeza, Baby Luca está absolutamente adaptado à escola. Ontem teve reunião de pais no colégio. Às oito da manhã de sábado. Maldade, não é?! Mas foi bom ter acordado tão cedo, para perceber que o Luca está em boas mãos. Tem contato com noções de matemática, biblioteca, educação ambiental, música, ginástica, letras. Mais: faz parte de uma mini-gangue: João Gabriel, João Guilherme, Pedro, Henrique e Antônio (correndo por fora, por ser um menino mais reservado).

- Tive de dar uma dura nessa turminha. Eles estavam brincando demais de lutar. Essa semana, tudo melhorou - disse a professora Gabriela.

Pelo sim, pelo não, vamos investir na aula de judô, para que o Luca aprenda que hora de lutar é hora de lutar, hora de brincar é hora de brincar.

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Paz

Eu ontem fui comemorar o aniversário de um amigo querido no restaurante que existe dentro do Jockey Clube do Rio, o Victoria. Quando cheguei, por engano, uma hora antes do horário marcado, pensei que seria um lugar careta, sem graça. Porém, quando a recepcionista me apresentou a mesa reservada para nós, meu queixo caiu e me lembrei da sorte que temos de viver no Rio de Janeiro.

A varanda do Victoria é um deck grande, com mesas largas, cadeiras confrtáveis e uma vista privilegiada para as pistas de corrida de cavalos, a arquibancada antiga do Jockey, as montanhas e as favelas do Rio. Ontem, com o céu limpo, a lua realçava toda a beleza natural e urbana do Rio.

O restaurante oferece comida italiana, pizza e um sushi bar. Ficamos nas pizzas à francesa e a conversa correu solta. Esse pessoal se conhece há mais de 15 anos. Alguns amigos se vêem mais, outros menos - como eu. Mas as rodas são sempre marcadas por sonoras gargalhadas e as lembranças de um passado bom.

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terça-feira, 20 de março de 2007

Olimpíada

A manhã do Luca vai ser uma verdadeira corrida de revezamento. Entre mim, Lúcio e Jô. O moleque vai fazer aulas de natação, judô e inglês. A piscina está sendo excelente apesar de não ser mais aula particular, como era em NY. O judô vai servir para dar um pouco mais de disciplina ao Baby e também para exercitar os músculos de que ele tanto se orgulha. E o inglês, ah, já estamos conscientes de que o Luca infelizmente vai se esquecer bastante. Até fomos juntos a um curso para crianças, mas desisti quando ouvi o sotaque da professora da turma. Optamos então por uma solução caseira. O Luca vai ter uma hora de aula por semana, com uma ex-colega da minha irmã da British School. Essa, sim, sem sotaque, moderninha e amiga da família há mais de 20 anos.

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Aqui se fala...

A gente tem mais é de tomar cuidado com o que fala para as crianças. Outro dia, o Luca se machucou e não conseguia chorar.

- Luca, chora, chorar faz bem, é bom!

Ontem à noite, irritado porque não conseguia dormir e com os minutos finais de Discovery Kids contados, o Baby abriu o berreiro.

- Mãe, um dia, você disse que chorar era bom, mas eu não acho. Não quero mais chorar. Quero ver TV!

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Vacinas

Se me cortou o coração não ver quando furaram a orelhinha da Diana, hoje, não consegui fugir da fúria das vacinas. Três: BCG, Tetra e Pólio. Picada no braço direito, nas pernas direita e esquerda e gotinha na boca.

- Ela é boazinha - disse o mesmo enfermeiro que dava as vacinas do Luca, no posto médico público perto da PUC-RJ.

Boazinha? A Diana é um anjo! Chorou baixinho um choro de muitas lágrimas, mas relativamente rápido. Duro vou ver que os olhinhos continuavam molhados dentro do táxi, na volta pra casa.

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Depois da tempestade...


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sexta-feira, 16 de março de 2007

Uhu!

Diana agora usa brincos! Segui a dica da Michelle, que também tem uma menininha de 4 meses, e chamei uma enfermeira da Perinatal para fazer o trabalho duro. Foi meio estressante para mim. Estava tão nervosa que saí do quarto. Deixei como assistente a Jô, que tem a força que certas mães não têm diante da dor de seus filhos. Confesso: sou medrosa. Mas confesso também: Diana ficou lindíssima, com seus brincos que ganhou de presente dos avós.

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Calor de deserto

O Luca tinha uma fraqueza: quase nunca tomava água. Erro da gente (grande), que nunca insitiu para que o Baby se hidratasse. Mas, aqui, no Rio, está sendo diferente. Ontem, antes de dormir, o Luca me disse:

- Mãe, sabe o que que é?! Dentro de mim, está seco. Olha só... Preciso de água!

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Comidinhas

Ao contrário do que fiz com o Luca, não vou poder amamentar a Diana exclusivamente com leite materno até os 6 meses. Quando voltar a trabalhar, no dia 16 de abril, minha carga horário e responsabilidade serão maiores. Mesmo assim, comecei um estoque de leite no freezer. Por outro lado, combinei com a pediatra de introduzir papinhas de frutas (mamão, pêra, maçã e até manga) a 15 dias da volta. "Tenho certeza de que essa menininha não vai recusar", ela disse. Também acho que não.

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Quase quatro meses

Pois a um dia de completar 4 meses, Diana foi à pediatra mais relax do Rio de Janeiro: a Dra. Beth, que cuidou do Luca desde antes de ele nascer. As duas se deram super bem. Beth ficou encantada com o jeito meigo e calmo da menininha. Viu que Diana é saudável, gosta de conversar e vai falando mais alto à medida que pede atenção. Notou também que o "tônus" dela é excelente (pescoço durinho, força nas pernas na hora de se movimentar para trás mesmo deitada)... e que em breve a bebê estará se sentando. "Repare na coluna reta", me disse a pediatra. Sobre as medidas da pequena Diana, ficam longe das do irmão: 63,5 cm e 6,6 kg. Como eu disse: "menina é uma coisa, menino é outra".

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quarta-feira, 14 de março de 2007

Tentação

Quem leva a fama é o americano. Mas desde que cheguei aqui me sinto ofendida pela quantidade de oferta de balas, doces, picolés, na porta das escolas, nas bancas de jornais, no meio das pracinhas. Meu Deus! Cadê a bandeira da comida saudável, nutritiva?! O Luca, coitado, que só ganha doce no fim-de-semana, fica deslumbrado, se joga nas bancas, quer porque quer levar um chicletinho pra casa. E troca diálogos como este, com o Lúcio.

- Pai, eu quero bala.
- Não, Luca, hoje, não.
- Por quê?!
- Luca, vou repetir: não!
- Mas, pai, não não é porquê.

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Merrrmo

De tanto conviver com os gaúchos (babá, pai, tia do coração) e falar inglês (na escola, na rua, em NY), o Luca tem um português certinho, mas tem também certo sotaque que não é bem de carioca. Por isso, hoje, me surpreendi, quando ele me chamou para dizer que o pai tinha posto a "coberrrrrta" ao contrário. Puxou bem o "r", orgulhoso, como todo carioca faz. Ficou um charme.

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Timão

Lúcio e eu não somos muito chegados a futebol. Desde que nos conhecemos, nunca vi o Lúcio saindo para uma "pelada com os amigos". Talvez por isso o Luca seja tão perna-de-pau e tenha me feito passar muita vergonha em Nova York, durante as aulas de "soccer" no Chelsea Piers.

Quando fomos visitar a escola dele aqui no Rio, vi que as meninas brincavam na casinha de bonecas e os meninos jogavam bola.

- Meu filho está perdido! - pensei.

Mas qual não foi minha surpresa hoje quando ele, do nada, chegou e disse:

- Mãe, sabe que eu sou Botafogo, corro assim, mais rápido que todo mundo e... gooool!

Detalhe: o Lúcio é gaúcho e torce pro Inter. Quem passou a dica do Botafogo foi alguém na escola. Pelo menos, é um time simpático...

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terça-feira, 13 de março de 2007

Búzios...


...finalmente!

Toda vez que me batia a incerteza sobre querer ou não voltar para o Brasil, eu me lembrava de Búzios e aí não havia mais dúvida alguma.

Era aniversário do Lúcio no sábado, 10/03. Pegamos o Luca na escola na véspera, sexta-feira, e seguimos viagem. Foram dois dias inenarráveis de sol e a água gelada da Região dos Lagos. O Luca, com a sua prancha, não queria outra vida. A Diana não estranhou absolutamente nada. Passava suas horas entre dormir e mamar.

Meus pais são avós corujas, porém comportados. Meu pai, principalmente, gosta de conversar e dar corda para o Luca. O Baby, então, se sente importante e a imaginação corre solta na hora de inventar histórias. Minha mãe arrisca e tenta educá-lo de vez em quando, mas já está percebendo que o papel de avó não é o de deseducar - mas o de fingir que não vê.

Tanto o Luca quanto a Diana sabem retruibuir a atenção e o carinho dos dois. A menininha sorri à tôa para eles. Adora o colinho da vovó (que eu só permito de vez em quando também). O Big Baby abraça até doer, dá beijo, joga beijo, é um beijoqueiro mesmo.

Batizado


quinta-feira, 8 de março de 2007

1996 x 2007

Onze anos depois de tomar minha primeira Duvel, no Caroline Café, ao voltar do mestrado em Nova York, estive ontem no restaurante do Jardim Botânico, para comemorar o aniversário de uma amiga queridíssima. Papo bom, meninas felizes e lindas à mesa... e lá estava a Duvel no cardápio. Não pedi porque estou amamentando a Diana. Mesmo assim, me surpreendi com o preço: dos R$ 7 de 1996, a cerveja subiu para R$ 24,95. Novos tempos...

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Amigo é coisa...

O Luca completou uma semana na escola nova e liguei para a coordenadora do Jardim para ouvir que ele está se enturmando, que já parece bastante bem adaptado. (Que novidade...!) Horas mais tarde, me liga a professora:

- Olha o Luca se encolveu numa briga, o colega usou de uma certa violência, ele ficou bastante chateado, chorou...
- Mas o Luca se machucou?!
- Não, nenhum arranhão, mas o Luca ficou bastante desapontado porque foi justamente o amigo com quem ele brinca mais.

Quando o Baby chegou em casa, por iniciativa própria, contou todo o incidente, com um nó na garganta dele - e na minha também.

- Sabe, mãe, o João Guilherme se esqueceu de que a gente é amigo e brigou comigo.

Acho que só olhar para o Luca deve engordar.

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Sede

Eu estou produzindo menos leite do que em Nova York. Não tenho mais dúvida disso, já que nas últimas duas noites, a Diana fez um intervalo de 6 horas - e não de dez, como ela andava fazendo em Manhattan - entre a mamada da noite e a da manhã/madrugada.

Infelizmente, eu tenho uma explicação. Acho que a Diana só dormia bem assim porque saciava toda a sua fome ao longo do dia. Claro: eram litros e litros de água, horas sentada diante do computador ou mesmo diante da TV, malas arrumadas na sala de estar, produção de leite intensa. Aqui, no Rio, com uma reforma aprontando o nosso apartamento, não tenho parado quieta. Amamento e saio correndo para resolver alguma coisa. Fora o calor, que calor faz nessa cidade...!

E ainda tem os exames de admissão no novo (velho) emprego: eletrocardiograma, raio-X, coleta de sangue. Ufa!

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Vira, vira...!

Virou!

Deitadona na minha cama, Diana deu hoje a primeira virada da vida dela. A menina anda muito esperta. Agora, depois de mamar, joga o rosto para cima na tentativa de se sentar. Até parece que vai conseguir tão cedo...!

Ela continua um amor. Sorri para todo mundo. Chora apenas quando está com fome.

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terça-feira, 6 de março de 2007

Força e vontade

Diana tem muita força nas pernas. Seja no bebê-conforto ou no carrinho, quando quer, ela empura os pés para frente e levanta o bumbum como quem pode sair a qualquer momento. Eu e Lúcio ficamos impressionados com a obstinação da pequenina, que nem quatro meses tem.

Diana tem força também para praticamente virar o corpo de lado, o que nos faz ter sempre alguém por perto quando ela fica esparramada numa cama de adulto. Ela só não curte exercitar o pescoço. Preguiçosa, reclama depois de poucos minutos de ginástica. O Luca acha graça.

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Sorte

Baby Luca conheceu a quinta babá de sua vida na última segunda-feira. Posso dizer que ele foi com a cara da Jô de cara. Ela fala firme, mas é doce. Tem um sorriso meigo e, principalmente, disposição para brincar. Ou seja, mais uma vez, o Baby tirou a sorte grande.

Teve sorte também com o presente que ganhou do "amigo-pirata", o Vinícius, amigo de longa data do Lúcio e agora amigo do peito do Luca: um fantoche do Capitão Gancho. A Jô incorporou o personagem e, com a mão vestida de Captain Hook, consegue o que quer do Baby: banho, almoço, hora de arrumar os brinquedos, de escovar os dentes. A casa da minha mãe virou palco pra esses dois.

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domingo, 4 de março de 2007

Festa!

Mal chegamos ao Brasil e já caímos na gandaia. Nesse sábado, teve a festa de despedida da amiga que vai me substituir no escritório em Nova York. Lúcio e eu fomos até lá para dizer o quanto ela será feliz na cidade onde tudo acontece. Foi ótimo rever as pessoas com quem trabalhei e voltarei a trabalhar. Também foi ótimo comer bolinha de queijo e dançar ao som de Roberto Carlos, Chico Science, Sidney Magal até as 3h. Ponto para o Rio. Sempre.

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Encontro romântico

Diana hoje conheceu o futuro namorado, Antonio, num café-da-manhã no excelente Alessandro & Federico, em Ipanema. Ao ser apresentada ao pretendente, que estava no colo do pai, a moça não se conteve. Empurrou a parede dos carrinhos com os pés, levantou o bumbum e soltou um sonoro pum. Se a primeira impressão é a que fica, ops, Diana terá trabalho para apagar essa imagem.

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Pé da letra

Baby Luca foi hoje à cozinha informar à nova babá que precisava de uma colher de mel porque estava gripado. Gripado, ele não está, por isso a Jô pediu a ele que perguntasse ao Lúcio se ela podia dar a tal colher de mel.

- Pai, a Jô está perguntando se pode me dar mel.
- Pode, sim.
- Ela está perguntando quanto de mel, pai.
- Uma colher de sopa.
- Não, pai, eu não quero sopa, quero mel.

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sábado, 3 de março de 2007

Bugaboo

E eu que achei que a Diana seria reconhecida na orla por causa do carrinho?! Que nada! Tem muito carioquinha andando de Bugaboo por aí...! Eu, que tanto resisti a essa compra, aprovei e agora recomendo.

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Preços x Moda

Estou chocada com os preços nas vitrines no eixo Ipanema-Leblon. Ainda bem que Lúcio e eu montamos em Nova York um enxoval para nós e para as crianças. Precisar, precisar, só precisaríamos comprar alguma roupa em um ano ou mais. Mas duvido que eu resista por muito tempo. O bom gosto e a criatividade da moda carioca dão gosto de se ver. Vestidos recortados, faixas na cintura e no cabelo, retalhos bordados em camisetas, rasteiras discretamente brilhantes. Toda loja parece interessante. Carioca é vaidoso. Faz de conta que é desleixado, mas não sai à rua - nem mesmo vai à praia - de qualquer jeito. Enquanto eu tomava um café com o Lúcio, percebi que a volta da praia mais parece um desfile.

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Será que ele é?! Gringo!

Aconteceu em Ipanema. De tão branquelo, o Luca foi confundido com um pequeno estrangeiro. O Baby brincava na areia, perto do calçadão, quando quase levou uma bolada do pessoal que jogava uma pelada. Rapidamente, ele devolveu a bola com um chute.

- Thank you very much! - foi o agradecimento que ouviu dos garotos cariocas.
- You are welcome!

Depois, no sinal, dois turistas conversavam em inglês, acompanhados de um cachorro. O Luca batia um papo com o Lúcio, em português evidentemente. Todo mundo sabe da paixão do Baby pelos animais.

- Is this dog nice? - ele perguntou aos gringos.

A conversa rolou solta, sobre o nome, a idade, o sexo do cachorro. Depois de dizer "tchau", o Lúcio só ouviu os comentários dos dois turistas.

- Incrível! O inglês dessa criança é perfeito, sem sotaque nenhum...!

É, eles devem achar que todo mundo aqui fala inglês desde criancinha.

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Princesinha do mar

A Diana ainda não foi à praia, mas ontem fez a sua estréia no calçadão. Ainda fazia calor às cinco da tarde, quando saímos de casa rumo ao Baixo Bebê. A Diana tinha dormido quase o dia todo, ou seja, passou a maior parte do passeio de olhos bem abertos.

Nossa filha tem dormido impressionantemente bem esses dias. Nem se incomoda com as altas temperaturas, nem com o berço improvisado num daqueles portáteis da Gracco. Chorar, tem chorado pouquíssimo, apenas para pegar no sono profundo à noite.

Ela anda ainda mais apaixonada pelas mãos. Uma, duas... a Diana põe todas dentro da boca. Parece até que está com fome, mas não. O falatório continua: "ô, grrrr, auá, é", uma graça conversar com um bebê de 3 meses e meio.

Acho até que a Diana já mudou de cor. Não está tão branquela. Está meio rosinha.

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Sábado de sol

Aproveitamos o céu cristalino de azul e fomos à praia: Luca, Lúcio e eu. Posto 10 da minha adolescência, brisa bacana, mar gelado de bom. O Baby não quer outra vida.

- Luca, você quer voltar pra Nova York?!
- Nãooooooooo!
- Mas que seria bom ter o Zain aqui, seria, não é?!
- É, sim, mãe!

O Luca, outro dia, berrou o nome do amigo, em plena Ataulfo de Paiva.

- Que isso, filho?! Você acha que o Zain vai te ouvir?!
- Não, mas é pra ele vir me visitar...!

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sexta-feira, 2 de março de 2007

Viva o Rio!

O Rio completou hoje 442 anos. Dá gosto abrir o jornal e ver nas páginas de publicidade retratos de uma cidade de natureza e povo maravilhosos. Dá medo abrir o jornal e ver crimes bárbaros contra franceses e marquises que matam em Copacabana. Há muito, o que consertar nesse lugar. Mas a gente percebe um policiamento reforçado em alguns pontos e principalmente a esperança de que esse novo governo estadual seja mais sério e comprometido do que o anterior.

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O vôo

Aposto como tem gente curiosa para saber como foi a viagem de Luca e Diana rumo aos trópicos. Digamos que foi inesquecível. Chegamos ao aeroporto, com seis malas, um carrinho e um bebê-conforto, com quatro horas de antecedência. (Casamento de mineira com gaúcho dá nisso.) Valeu a pena. Check-in tranqüilo, mesa de raio-X sem pressa, visitas ao Free Shop e a despedida do cachorro-quente fantástico do Nathan's.

Luca estava tão cansado que nem viu a decolagem. Diana, muito menos. A Natália conseguiu um assento um pouco atrás, então o Baby pôde dormir em duas poltronas. A pequena-dama dormiu esparramada no berço fornecido pela companhia aérea até uma hora antes do pouso. Já o Luca, acreditem, teve de ser acordado, meia hora antes de chegarmos a São Paulo.

No Rio, aeroporto lotado. Dois vôos internacionais, chegando ao mesmo tempo. Fiquei meio tensa, mas conseguimos encontrar meu pai e minha irmã numa boa. Abraços, olhos molhados, hora de dizer tchau para a Nat que seguiria para Porto Alegre.

Vamos sentir falta dela, sempre de sorriso no rosto, paciente com o Baby. Me ensinaram a colocar a língua no céu da boca pra não chorar. Desta vez, estava tão emocionada - e agradecida - que não me lembrei de colocar em prática a tal crendice.

Valeu, Nat!!!

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quinta-feira, 1 de março de 2007

Luca & a escola

Baby Luca começou ontem a ir à escola. Deveria ter começado na terça-feira, uma dia depois da nossa chegada de NY. Mas um erro na secretaria do colégio fez com que ele não estivesse na lista dos alunos da tarde. Ou seja, o Baby teve de voltar para casa. Decepção? Para mim apenas. Não para o Luca.

Tínhamos embarcado juntos na van, conversado com os novos colegas, ele brincou pesadamente no pátio como se nada estivesse acontecendo. Depois de resolvido o mal entendido, o Luca voltou à escola novamente na quarta-feira. SOZINHO. A professora comentou com a orientadora do Jardim:

- O aluno novo, que chegou de Nova York, veio sozinho hoje. De van. A mãe nem veio...

Verdade. Posso dizer que o Luca se adapta bem às situações, mas por essa nem eu esperava. A gente disse a ele que adulto só poderia ir na van uma única vez, ou seja, minha cota estava esgotada. Ele teria de ir sozinho na quarta-feira. Assim foi. Não sei como ele reagiu dentro da sala de aula. Acho que em breve estará mais do que enturmado. Já percebemos que algumas coisas não mudam.

- Mãe, sabe o quê?! Na minha escola nova, tem mais meninos do que meninas.

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Choque térmico

Chegamos! E o calor está matando. Verão no Rio de Janeiro é bom porque a gente escuta inúmeras línguas pela rua afora, as pessoas ficam ainda mais bonitas se estão queimadas de sol, as lojas de sucos ficam ainda mais atraentes com aquela fartura de manga, mamão, tangerina, as calçadas vivem cheias, ninguém dorme cedo na cidade. A gente parece não querer outra vida. Não fossem as temperaturas acima de 35oC. Diana está sofrendo. O pescoço e os braços estão cheios de brotoejas. (Em compensação, seguindo a lei da Poliana, o descascadinho no couro cabeludo é coisa do passado.)

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