As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

domingo, 13 de dezembro de 2009

Por que tem de ser assim?!

Os desabafos têm sido frequentes por aqui, me desculpem. É o fim do ano, a tal melancolia. E a novela da vida real. No sábado, por exemplo, acordamos cedo para a competição de judô do Luca. A primeira mais formal, em três anos de prática. O Baby estava desanimado, preferia seguir para Itaipava, onde tínhamos um churrasco da escola. Eu insisti e o pobre perdeu as duas lutas de que participou. A primeira porque estava longe dali, desligado. O vencedor, concentradíssimo, era faixa branca, duas abaixo da do Luca (cinza). A segunda luta, o Baby perdeu para um lutador de uma faixa acima (amarela) porque o menino tinha mesmo mais técnica.

O fato é que nas duas vezes o Luca foi valente, mas não conseguiu levar o troféu para casa. Na segunda metade da primeira luta, até reagiu, mas foi derrotado por pontos, depois de alguns segundos de mistério. Na segunda disputa, ele e o colega foram "pau a pau" até o fim, mas o adversário era sem dúvida superior. O Baby ficou arrasado. Acho que por dois motivos principais. Ele sabia que o troféu valia mais do que a medalha. E ele sabia que se tivesse entrado para vencer teria levado pelo menos a primeira luta. A segunda, talvez não. Mas a primeira...

Ai, quantas vezes a gente não tem a sensação de que poderia ter se doado/dedicado mais, para alcançar um objetivo que parece tão simples e passa a ser tão distante?! Decepções e exigências assim nos acompanham pela vida. A gente só precisa aprender a cada escorregada que dá.

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Aprendizado

Cebelo cabeleira

Tem hora em que a Diana faz tudo para me irritar. Ela ama bagunçar o cabelo porque sabe que eu amo um penteado assim, todo arrumadinho. Oh céus!



sábado, 12 de dezembro de 2009

Dom

Eu tenho visto pouco a novela das oito. Mas o Manoel Carlos escreve bem demais. Outro dia, a personagem da Barbara Paz disse para a mãe que o que sentia por ela era um amor... inevitável. "Inevitável" soa ainda mais potente, mais bonito, do que "incondicional", eu acho.

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Bjks

Cena 1: mãe cansada, louca por mais 15 minutos de sono, filha de pé, dando beijos sem respirar.

Cena 2: mãe, conformada, de pé, sonolenta, pedindo um beijo a mais.

- Não, mãe, vocë já acordou, não precisa mais de beijo.

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"Passei de ano!"

Hoje foi o último dia de aula de Baby Luca. Quando cheguei do trabalho, ele me disse todo feliz que havia passado para a Turma 2. A Turma 2 de hoje corresponde à antiga 1a série, ou seja, a vida acadëmica real começa em 2010: provas, notas, avaliações sistemáticas. Estou curiosa para saber como o Baby vai encarar esses desafios. Atualmente, noto que ele perde a paciência com o que leva tempo demais. Se cansa rapidamente do que passa a fazer sentido. Prefere a novidade. Vamos ver o que nos aguarda!

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Saudade de 1992

Ao contrário do que gostaria, fim de ano me deixa sempre melancólica. Natal e Reveillon são datas complicadas. Eu chego a dezembro com a impressão de que não tive tempo de fazer tudo o que pretendia naqueles últimos 12 meses. Por exemplo, eu queria ter jantado mais fora, queria ter feito mais ginástica, levado o regime a sério, mergulhado mais no mar de Búzios. Queria ter feito um curso de pintura no Parque Lage, retomado minhas aulinhas de escultura, sambado mais. Queria ter visto mais os meus amigos. Aí é que a angústia triplica. A mesma vida que nos apresenta a pessoas incríveis a cada ano que passa nos afasta de amigos supostamente fundamentais. De alguns, eu sinto a mais sincera falta porque me tornavam uma pessoa melhor a cada encontro. De outros, infelizmente, eu não tenho mais a menor saudade. O tempo apagou o que antes parecia ser uma saudável dependëncia. Triste - mas os assuntos deixam de ser coincidentes, as piadas não tëm mais tanta graça. Tudo bem que, como diria o refrão do seriado "Cheers", muitas vezes a gente só quer ir onde "everybody knows your name". Nem sempre esses amigos te conhecem desde os 20 anos, mas que sorte que alguns poucos e bons resistem ao tempo e aparecem do nada para dizer que também sentem saudade. Saudade de verdade.

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E por falar...



...em boas amizades, essa semana o pessoal do trabalho organizou uma festa dançante no segundo andar do velho e bom Caroline Café. Meio da semana, chuva forte, nada atrapalhou quem escolheu sacudir o esqueleto ao som de um repertório em que todo mundo deu palpite: Strokes, Abba, Black Eyed Peas, Paralamas, MC Leozinho, Rolling Stones. O pobre do DJ não deve ter entendido nada. Eu sei que dancei até fazer bolha no pé. Fazia séculos que eu não dançava assim, sem parar. Reparem nas fotos. Vejam como uma festa de firrrrrma pode, sim, ser verdadeiramente divertida.

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domingo, 6 de dezembro de 2009

Brincando de boneca

Eu não escondo de ninguém que adoro vestir a Diana em diferentes estilos, para quebrar a monotonia e brincar de personal stylist. Ela já percebeu isso e adora dar palpites nos sapatos e bolsas. O cabelo é que é a minha grande frustração. Ela não me deixa penteá-la por nada neste mundo. Nossa, eu me lembro de passar horassss com a minha avó Maria de escova na mão, adorava muito!

Hoje, enquanto a Di assistia a mais um Charlie & Lola, aproveitei para fazer o meu primeiro (acredite!) penteado completo na moça. Me inspirei nos torcidinhos que andam tão na moda para fazer dois nozinhos atrás da cabeça. A franjinha continuou. Veja nas fotos como ficou lindo. E repare no banho de óleo Granado que a pequena se deu. O que a gente não faz para brincar de boneca aos 37 anos...!

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Diana, Diana, Diana.



Três coisas que o Luca adora

- Fazer experiências, como misturar cola incolor na água para criar uma camada imaginária de gelo;

- Tirar fotos e gravar vídeos, em forma de reportagens ou teatrinhos;

- Contar a verdade, no melhor estilo super sincero, principalmente quando queremos enrolar a Diana. "Diana, não precisa comer, a mamãe só está querendo forçar você a comer legumes..."

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Três coisas que a Diana adora

- Sentar com as bonecas milimetricamente colocadas lado a lado, para ouvir CD de historinha;

- Brincar de jogo da memória e ganhar todas. Que memória, não puxou nem a mim muito menos ao Lúcio;

- Ouvir história em quadrinho, qualquer uma, lida por um adulto.

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Resu"mingo"

Aproveitei o fim de semana sem marido mas com folguista para fechar as compras de Natal. Tenho pânico de loja cheia, então, nesse sábado, fui cedo para Ipanema. Comprei o meu próprio presente (claro, eu mereço uma sandália linda para-vida-toda da Mixed) e as últimas lembranças para a família. Depois de um belo almoço na minha mãe, Luca e eu batemos perna pelo Leblon, lotado de "gringos" flamenguistas de outros estados. E esperamos a Diana chegar de uma tarde com a amiga Lis para seguir para a casa de amigos, de frente para a Lagoa. Delícia de programa ver a Árvore de cima. Di se apavorou com os fogos, mas o Luca aproveitou para dormir por lá mesmo. É uma criança apegada, como todo mundo sabe...!

Com a manhã de domingo toda pra gente, Diana e eu cruzamos a praia de bicicleta no domingo: água de coco, pula-pula, biscoito Globo, sol na medida e ventinho molhado. Calçadão civilizado, como há muito não se via. Depois do almoço, a casa estava cheia de crianças e eu pedi um habeas corpus para cair de boca no Filé de Ouro, com pais da escola do Luca. A gente merece. Agora vai ser é difícil pegar no sono.

O Clipper ocupou as ruas do bairro e a Diana morre de medo dos fogos. Amanhã vai ser pior: vou ter de trabalhar... com flamenguistas.

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