As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

sábado, 30 de abril de 2011

No sábado, Lúcio e eu tivemos reunião na escola das crianças. O Luca tem sempre a questão da infantilidade e da falta de atenção (mas tem também a doçura, o trato fácil, a esperteza nas perguntas e nas respostas, a criatividade e agora, pela primeira vez... apareceu o dom de atuar - sério, no teatrinho da aula de alemão!). A Diana é que surpreendeu. Falante, inteligente, competitiva, meio tímida, gosta de letras, música, artes, leitura, desenha super bem e de forma criativa, mas... é bra-va. Não aceita injustiça, não aceita ficar pra trás e, às vezes, quer dar as ordens. Chega a chorar de raiva. Pensando bem, se a pequena é assim em casa por que não seria na escola... O que tem me instigado desde então é a pergunta óbvia que todo pai se faz. Se os filhos são criados da mesma forma, como podem crescer tão diferentes.

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Hoje fui pra festa assim

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Tonight is the night

Desde que voltamos dos EUA em fevereiro de 2007, as noites das crianças são nossas. Em resumo, com ou sem babá, com ou sem folguista, se Luca e-ou Diana acordam de madrugada, o adulto que acorda junto é um de nós: Lúcio ou Cristiana. A babá descansa plenamente, para, a partir das 8h da manhã, pegar no batente de novo. O Luca é um belo dorminhoco, igual a mim. Vai pra cama sozinho por volta das 22h, de TV ligada, e só se levanta no dia seguinte, depois das 8h. Já a Diana... foram poucas as semanas em que ela não se levantou pelo menos uma vez, no melhor de nossos sonos, em busca de um afago, um aconchego, uma conversa fiada. É de matar! E a gente que rala muito no trabalho durante o dia vive de olheira, de corpo cansado. Hoje mesmo, depois de um feriado de exclusividade, em que Lúcio e Luca estão fora, em que não contratei folguista, a pequena perdeu o sono às 4h. E eu que me forcei a dormir às 22h30 para acordar às 8h e correr... só consegui sair da cama agora, às 9h30! (E ainda tenho fama de dorminhoca; ah, se soubessem o que a Di faz com a minha noite...!)

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sábado, 23 de abril de 2011

Look da sexta-feira santa

 
 

Agenda carioca

Enquanto o irmão se diverte na fazenda com o avô, a Diana, pobrezita, passa o feriado em casa, com a mãe mesmo. (O Lúcio está viajando, em mais uma missão de trabalho.) Mas a Di não pode reclamar porque na quinta-feira almoçou no Bira, na sexta-feira foi de bicicleta até o Arpoador, nadou no mar do Leblon e assistiu a Hop com a amiga Manuela no cinema - e, hoje, sábado, tomou café no Talho Capixaba, brincou loucamente no play da Manu com mais uma colega de turma e ainda viu Pequena Sereia no Teatro Vanucci. Ufa, amanhã tem mais. Eu fiz quase tudo igual. Vi um filme a mais, sozinha: "Minha versão do amor", muito delicado, divertido, emocionante no fim. Gostei.

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Feriado no Bira




Diana sabida!

A Diana está sempre numa fase melhor do que a outra. Acho que todas as crianças funcionam assim. Hoje, a Di soltou mais uma pérola:

- Mãe, não vou lavar a cabeça para economizar a água do planeta!

Eu posso... com essa e muitas outras! De manhã, a Diana estava relembrando o cafuné "mágico" da madrinha e em seguida as duas ficaram quase dez minutos no telefone, falando de assuntos diversos, como se a pequena fosse uma mini-adulta. Que delícia de ouvir.

Depois de uma semana intensa de provas na escola, o irmão viajou, mais uma vez sozinho de avião, para a fazenda do avô. A princesa da casa estará absoluta no feriado. (Como é mais tranquilo cuidar de uma criança só!) Hoje, por exemplo, almoçamos com amigos no Bira, na Barra de Guaratiba, e o comportamento foi excelente. Papo bom, vista de tirar o fôlego, moqueca de cação com camarão, pastéis, caipiroska, doce de banana em pedaços, ufa, parecia... Bali (só que as praias pelo caminho eram mais bonitas, hehe).

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Saudade do friozinho que está pra chegar ao Rio!

domingo, 17 de abril de 2011

Paris blogs and afins

Pra quem planeja viajar a Paris, eu recomendo o obrigatório http://www.conexaoparis.com.br/. E hoje descobri mais dois sites beeem interessantes: http://hipparis.com/ e http://www.haveninparis.com/.

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sábado, 16 de abril de 2011

Little Blue Bali Book

Desde que voltei a trabalhar, ando monotemática. Só falo dos encantos de Bali. Eu espero sinceramente poder dividir as dicas com muita gente.

Ubud:

http://www.armaresort.com/ (lindo de morrer, dica da Karina)
http://www.okawatihotel.com/ (uma opção, mais simples e mais central)
Warung Babi Guling Ibu Oka - (0361) 2077490 - pra comer uma carne de porco inesquecível !
http://www.lotus-restaurantes.com/ (café simpático com um templo e um lago ao fundo, dá pra acreditar?)
http://www.mozaic-bali.com/ (para um jantar ultramegasofisticado)

Uluwatu:

http://www.alilahotels.com/uluwatu/gallery (pra sonhar)
http://www.bulgarihotels.com/en-us/bali/the-resort/overview (pra sonhar ainda mais)

Seminyak:

http://www.thehavenbali.com/ (hotel em que ficamos)
http://www.bvilla.com/ (resort que namorei de longe)
http://www.villajodie.com/ (exclusivíssimo, nem entrei)
http://www.oberoihotels.com/oberoi_bali/index.asp (resort na beira da praia, vizinho do Ku De Ta)

http://sardinebali.com/Main.html (restaurante com arrozal no quintal !)
http://www.sarongbali.com/ (restaurante chique - e barato - de comida picante)
http://www.kudeta.net/ (para um por do sol sofisticado, ouçam a rádio-lounge para entrar no clima)
http://www.balinesia.co.id/indexbali.asp (restaurantes italianos e bacanas)
http://www.travelfish.org/blogs/bali/2011/02/16/cafe-bali-on-laksmana-seminyak/ (Cafe Bali, para comidinhas rápidas)

http://www.thevillas.net/english/prana.htm (spa que queremos muito conhecer numa próxima vez)
http://www.bodyworksbali.com/ (spa com jeito de Flórida, porém famosíssimo)

Compritchas em Seminyak:

Sabia - 44B Jalan Laksmana, Bali, Indonesia - loja de roupas de linho, leves, soltas
http://www.biasabali.com/
http://www.luluyasmine.com/
http://www.umaandleopold.com/
http://lily-jean.com/lj.htm
From (para moças e moços, 100% algodão)
Saint Tropez (para shorts incríveis)
http://www.bytheseatropical.com/basangkasar.html

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pra quem gosta de chocolate e de boas histórias... é hoje!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Good to be back!


Diana veste By the Sea, Luca veste camelô de Bali !

Bichos e besteiras

Eu que tenho panico de baratas, ratos e sapos, vi de tudo um pouco em Bali. Nenhum desses monstrinhos chegou perto de mim, mas a vida na floresta eh assim. De repente um macaco no templo de Tanah Lot te dah uma encarada forte e vocë percebe que eh necessario fazer uma volta imensa ateh a saida. Mas não eh que mesmo dos macacos, eu sinto falta? Numa coincidencia incrivel, na minha rapida passagem por Cingapura a caminho do Brasil encontrei um anel em forma de macaquinho na Topshop. Sempre que olhar pra ele, vou me lembrar dos sufocos que Karina e eu passamos na Monkey Forest e no Tanah Lot. "Nao faz contato visual, segue reto, sempre em frente", eu dizia. Entre nossas crises de riso, a Karina soltou uma otima que havia ouvido recentemente. "Quem engole muito sapo não faz boa digestão." Bingo. Outra resolucão pos-ferias. Não posso deixar minha barriga virar um päntano!  

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Mapa Praias Bukit Bali

Image:Bali-BukitPeninsula-SouthWest-Map.png

Terapia em grupo

Foi otimo escrever no blog todas as noites da viagem. Quando gosto tanto assim de um lugar, gosto de perpetuar as sensacoes (e porque náo as dicas!) para relembrar mais tarde. Escrever foi tambem uma forma de "digerir" diariamente tudo que estava conhecendo, uma quantidade louca de informacoes e surpresas. Bali tem uma combinacao perfeita de equilibrio, gentileza e espiritualidade. Ate que ponto um simples turista consegue se manter fiel a esses elementos na volta pra casa, nao sei. Eu vou comecar a buscar mais equilibrio, pra comecar. Desde uma alimentacao mais saudavel e feliz ateh um freio no meu impeto consumista que anda meio descontrolado!

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domingo, 10 de abril de 2011

Programa pra domingo

sexta-feira, 8 de abril de 2011

E assim...

Bali foi certamente a viagem mais surpreendente que fiz. Talvez porque não esperasse tanto do lugar, nunca tenha antes sonhado em conhecê-lo. Talvez porque imaginasse um lugar compacto, como Fernando de Noronha, e em vez disso, tenha encontrado uma ilha imensa, cheia de possibilidades, relevos, cenários. Montanha, floresta, trânsito intenso e mar, tudo junto e misturado.

Certamente a minha primeira experiência em Bali não teria sido tão fantásticanão fosse pela Karina. Eu diria que 98% das dicas listadas no blog são dela, fruto de uma primeira visita que ela fez com o marido no verão de 2010. Acho, polianamente, que o fato de o sol não ter dado as caras full-time também contribuiu para que a Ka e eu nos dedicássemos aos templos, às caminhadas, aos restaurantes, sem a culpa tipicamente carioca de "estou perdendo uma baita praia para fazer turismo".

Foram cinco dias inteiros, como sabem, mas eu recomendaria entre 8 e 10 dias para não ficar com aquele gostinho de "quero mais". Para mim, a imagem que fica de Bali é a da bela espiritualidade da população predominantemente hindu e de práticas religiosas que em nada incomodam o turista. Muito pelo contrário. Mesmo os resorts e/ou as lojas de luxo mantêm um espaço para as oferendas aos deuses. Quando elas estão no chão, servem para neutralizar os espíritos maus. Quando colocadas no alto, são para agradecer as graças conseguidas. Isso sim me afetou. Nunca agradeci tanto pela viagem, pela oportunidade, pela surpresa.

Por fim, eu tomo coragem e recomendo a leitura do último capítulo de "Comer, rezar, amar". Ignorem os trechos sobre NY, Roma e Índia (além claro da atuação sofrível de Javier Barden) e vejam também o filme com a Julia Roberts. Apesar daquele roteiro manjado de mulher-americana-procura, tem muita coisa bacana e real sobre Bali e principalmente sobre Ubud, a selva no paraíso do surfe.

Viagens são boas para alimentar a alma, como mostra Liz Gilbert, mas eu e Karina resolvemos também alimentar o estômago, visitando pelo menos um bom restaurante por dia. Os produtos servidos são os mais frescos possíveis e os cardápios vão se adaptando às safras. Os preços também são alterados, mas Ka e eu fizemos jantares incríveis em restaurantes como Sardine e Sarong (ambos em Seminyak) por menos de U$D 50 por pessoa (com vinho, entrada, prato principal e sobremesa). Mozaic (em Ubud) foi a única exceção em termos de preço, mas é uma experiência sofisticada e única. Os produtos-base dos pratos são enfileirados na mesa para que o cliente os conheça e os aprecie. É quase um ritual.

Outros lugares como Made's WarungRumors e Cafe Bali (Seminyak) e Café Lotus (Ubud) têm preços de Baixo Gávea e um charme a mais. Representam bem a mistura que é Bali: simplicidade, conforto e sofisticação na medida certa.

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E se fosse diferente?

Na praia mais linda de Bali, Balangan, vimos um grupo de meninas de 20 e pouquissimos anos fazendo uma especie de colonia de ferias de surfe. Senti uma pontinha de inveja da disposicao e da disponibilidade, mas logo me lembrei que na idade delas eu tambem estava na estrada, de mochilao nas costas. Meu destino era difrente, meus interesses tambem. O sonho de consumo eram os EUA e a Europa. Minha praia era outra, eu nao ligava pra esporte, queria mergulhar era em cultura.

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Marina Sands + Swiss Market

Aproveitando cada segundo

Uma ideia que marcou nossas férias foi a de aproveitar cada segundo. A viagem a Bali confirmou o quanto é importante pesquisar e organizar certos passos na temporada de descanso. Com o apoio da Karina, visitei os lugares mais bacanas, jantei nos restaurantes mais interessantes. Nunca saberei como agradecer.

Sair de Bali na manhã de quinta-feira, dia 7, cortou meu coração. Eu precisava de pelo menos mais três dias inteiros, fiquei apenas cinco. Mas, de brinde, tivemos uma tarde em Cingapura, com duas brasileiras queridas. Almoçamos no Le Marché, um ótimo restaurante suíço de comida rápida e de qualidade impecável. Estou convencida de que essa cidade-estado reúne o que há de melhor no mundo. Depois, numa despedida da Ásia, fomos ao terraço da piscina do Marina Sands, com sua piscina infinita, liiinda conforme mostrou o Globo Repórter da última sexta. (Vejam na internet, não deixem de se surpreender!)

A viagem de volta pra casa de 12 horas + 12 horas + ponte aérea SP-Rio foi bem tranquila. Estava tão cansada que na primeira parte, entre Cingapura e Paris, dormi nove horas. Uau, né?

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Balangan + Ku De Ta + Sarong (spicy and beautiful)

 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Last and sweet day

A quarta-feira foi de sol, exatamente como pedimos aos deuses, Karina e eu. O destino não poderia ser outro: Balangan, minha mais nova praia preferida. Tomamos sol, mergulhamos, comemos sanduíche natural na barraca (warung quer dizer restaurante simples), ficamos de olho nos surfistas. Choveu antes e depois. Mas, durante o nosso tempo de areia, fez sol de queimar pele branca como a minha. Depois do lanche, voltamos correndo para o hotel, para tomar banho a tempo do por de ver o sol no Ku De Ta. Dois drinques depois (maracujá, limão, hortelã, rum e vanila), seguimos para o Sarong, mais um oferecimnto de Karina Kovalick. Essa moça sabe TUDO de restaurante. Comemos um tartar de atum com abacate, uma carniha de porco picante e um carneiro no curry também dos deuses. As sobremesas foram um caso a parte: banana frita com sorvete de coco e pudim de ovos de pato com sorvete de gengibre. Numa boa, depois de Bali, nada será como antes.

Vamos morrer de saudade, mas podemos dzer que aproveitamos cada segundo do nosso tempo na ilha mais simpática do (meu) planeta.

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terça-feira, 5 de abril de 2011

Haven + BWorks + CBali + KuDeTa + Sardine





Penúltimo dia

O dia hoje acompanhou nosso humor, um pouco sonolento, no meu caso já tensa com o fim da viagem. Começo a voltar para o Brasil na manhã de 7 de abril, serão muitas horas de avião e uma tarde em Cingapura, onde vou encontrar uma amiga de que o Lúcio gosta muito, a Giovana.

Pois a terça-feira amanheceu com céu nublado, clima perfeito para experimentar o Body Works, spa recomendado pela amiga de uma amiga. Karina e eu gostamos demais da massagem, mas não achamos o atendimento na recepção das melhores. O fato é que o lugar é badalado e muito perto dos principais resorts de Semyniak, então, eu diria que vale a visita. Nós fizemos uma exfoliação de duas horas, com direito a banho de iogurte de coco, um sonho.

O sol insistia em se esconder e fomos gastar as nossas rúpias nas lojinhas na região de Oberoi. As melhores estão listadas abaixo. Tem coisas tão bonitas, outras nem tanto... mas vale separar um tempinho para curtir as modas do lado de cá.

O almoço foi no Cafe Bali, um clima bem ocidental, bem confort food. Voltamos para o hotel, arrumamos roupas e malas e seguimos para um pós-por-do-sol no Ku De Ta, um lounge na boca da praia super bonito.

O jantar, ai meu Deus, foi no Sardine, provavelmente o restaurante mais bonito em que já fui. Ok, talvez empata com o 5Kat de Istambul. Voltando ao Sardine: jantamos numa choupana grande, de móveis rústicos porém delicados, toalhas brancas, água à vontade, garçons com uniformes a la Totem e uma comida levíssima, por um preço muito justo: sashimi apimentadinho + carpaccio de peixe com abacate + peixe na banana com legumes e arroz de jasmim + panqueca de maracujá com frutinhas vermelhas. O espumante era da África do Sul, papai !!

O que mais a pessoa poderia querer da vida? Voltar logo pra Bali com a família toda, ok, Lúcio ?! Me lembro da primeira vez em que saí de Noronha, chorei que nem criança. Não vou dizer que vou chorar, mas que vou lamentar deixar Bali, ah, isso, vou..!

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Orgulho nacional em Bali

Quatro das melhores lojas de Bali são de designers brasileiras: Uma and Leopold, Sabia, Lulu Yasmine e Lili Jean. Uma quinta loja é de outro brasileiro: a By the Sea é o mundo ideal, uma mistura de Totem com Richards. As outras duas top 7, na modesta opinião de quem acabou de descobrir Bali, são: Biasa (a mais linda de todas) e From.

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tanah Lot + a doce praia de Balangan + Uluwatu dos surfistas





Bali: vamos aos fatos

Bali tem dupla personalidade. Que ninguém se engane. De uma praia para outra, de um templo para outro, podemos levar uma hora... de carro! As avenidas são lotadas de carros e motocicletas dirigidos, como disse a amiga de uma amiga, por índios kamikazes, que nada temem. Isso me causa um pouco de aflição, a sensação de cidade grande quando se espera um paraíso sem restrições. Por outro lado, quando se sai do sufoco das vias principais, o estrangeiro encontra bairros bucólicos, serenos, tranquilos, um clima de cidade pequena mesmo, de serra e de praia, tudo junto.

Hoje, por exemplo, levamos meia hora do Hotel Haven até Tanah Lot (terra no mar), um templo construído no século XVI numa ilhota de pedra em forma de pássaro a poucos metros das nossas máquinas fotográficas. Que lugar magnífico, cheio de paz - e abrutalhado, rústico, ao mesmo tempo, com seu mar agitado.

Dali partimos para o Sul de Bali, para a região das praias. Padang Padang é uma praia conhecida pelos surfistas mas que hoje estava vazia e suja. "Lixo trazido pelo mar de Java", explicou o nosso motorista, hehe. Na maré baixa, piscinas se formam nos corais, dizem que é um passeio imperdível.

Apesar do sol, a fome nos levou a um conjunto de warungs (restaurantes bem simples, enfileirados num penhasco) do "pico" de Ulu Watu, na mesma região do templo, com suas ondas gigantes e gente do mundo inteiro. Comemos um arroz frito de frutos do mar baratíssimo (menos de U$D 8), no Salin, de um surfista estrangeiro. Lugar arrumadinho, simpático mesmo, dica quente. :-) Na saída, fiquei de olho na pousada Galih, que deve servir bem aos turistas que curtem o surfe de verdade, mas não entrei para conferir.

A parada seguinte foi a minha melhor surpresa em termos de praia: Balangan e Impossibles. Uma colada na outra, com uma extensa faixa de areia, mar mais calmo, barracas de praia na beira, um penhasco para proteger e uma bela mata para arrematar. My favorite, so far.

Uma hora depois, voltamos para Seminyak, para conhecer o Body Works, spa recomendado pela amiga de uma amiga. Que luxo, ao lado dos resorts, do Ku De Ta (restaurante badalado de beira de praia) e das lojas principais. Vamos experimentar amanhã uma massagem balinesa que até lama tem! Mas, hoje, depois do banho, nos entregamos a outro tipo de prazer: o do garfo.

Estreamos de fato o Rumors, um restaurante que tem como lema "everything you hear is true". Os donos se garantem. Desde a caipirosca, até a salada de queijo Feta, passando pelo espaguete com atum e um molho de manteiga densa e ervas e finalizando com um pudim de banana e uma torta de ricota com caramelo, sem comentários. Uma experiência gastronômica dos deuses, por U$D 18 por pessoa.

Bali merece a seguinte matemática: a passagem pode até ser cara, mas todo o resto é barato. A viagem pode até ser longa, mas o turista não se estressa aqui, em momento algum.

P.S.: Em frente ao Rumors, numa posição bem mais central do que o Haven, notamos o http://www.villajodie.com/. Parece lindo, exclusivo, mas lindo.

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domingo, 3 de abril de 2011

Torresmo em Ubud e pose em Ulu Watu


De Ubud para Seminyak

A experiência em Ubud, como sabem, foi a melhor possível. E ela continuou na manhã chuvosa de domingo no Sang Spa, uma mini rede de massagens muito bonitinha. Quarenta e cinco minutos de massagem no pé, com um cheiro bom, barulho de galinhas no quintal ao lado, telhados sem forração. Atendimento gentil ao máximo. Ubud é sempre assim, 100% atenção.

Para passar o tempo, percorremos as lojas da Jl. Hanoman, na altura do número 22. Cangas bacanas, bijoux de prata, bolsas bem ao estilo de Bali na Dari Bali. Para minha amiga Patricia Goodman, que desenha joias como ninguém, anotei a dica da Galaxyan, butique de peças aramadas, com pedras, aneis colares e pulseiras bem originais.

Já passava do meio-dia e aí tive uma experiência marcante na minha vida: comi o babi goling (porco assado no espeto) no Ibu Oka, um pé-sujo-cult em frente ao Palácio de Ubud, bem no centro da vila. Ó céus, todo mundo sentado no chão, com mesas baixas, tomando suas Bintangs, com uma carne branquíssima, regada com água de coco por 24 horas e um molho a base de ervas de matar de tão bom. De brinde, teve até pururuca, pra lembrar do meu pai.

A vontade era de dormir, mas a gente tinha de seguir viagem, para o templo de Ulu Watu, exuberante, construído na "cabeça de pedra". Apesar da ameaça constante dos macacos que roubam os turistas mais desavisados, um passeio fundamental, obrigatório.

O por do sol fraquinho, fraquinho, foi na gostosa Jimbaran, uma praia de pescadores, com restaurante na beira e peixes fresquíssimos que o cliente escolhe para comer. Vale muito passar lá.

O Haven, nossa segunda casa em Bali, fica na área de restaurantes e lojas mais badalados, é mais perto do aeroporto, mais prático (mas não mais lindo) do que Ubud. O hotel é bem moderno, clean, de butique - mas não tinha um adaptador de tomada para o notebook e eu saí para comprar e acabei parando no Made's Warung - um restaurante maravilhoso, bem central, bem típico, com danças típicas inclusive. Comida balinesa e ocidental, ou seja, ótimo para quem viaja em família.

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sábado, 2 de abril de 2011

Templo do Elefante, Campos de Arroz e Mozaic (Ubud, Bali)



Ubud

Eu nunca antes havia ouvido falar de Ubud. Ontem tive a curiosidade de pular a parte da Índia para junto com Elizabeth Gilbert chegar à Indonésia de "Comer, rezar, amar". Sim, a autora conheceu o brasileiro Felipe em Ubud, a capital cultural de Bali, que os surfistas nem devem conhecer. Pois quem tem amigos tem tudo e a Karina insistiu em pelo menos duas noites no Arma, hotel que ela e o marido conheceram no ano passado. Jamais vou conseguir agradecer o suficiente. Vejam por quê.

O vilarejo de Ubud não tem praia, fica bem acima do nível do mar, parece uma floresta tropical, com um clima meio paraense, chove, faz sol, temperatura por volta dos 25oC nessa época do ano. Os turistas que chegam querem comer bem (o pato e o porco mais famosos de Bali ficam aqui), querem ver templos e plantações de arroz de sufocar de tão belos, querem passear pelo comércio local bem artesanal, querem a calma e a paz de espírito desse povo mais do que gentil. "Aqui ninguém rouba nada", nos diz o motorista Nyoman (um achado, depois passo o telefone), "em outras áreas de Bali, eu não diria o mesmo".

O Arma é resort, restaurante, museu. Em Ubud e em toda a Indonésia, as figuras religiosas estão em toda parte. As famílias constroem verdadeiros templos no quintal de casa, deixam oferendas a todo instante para os deuses as protegerem e para que os maus espírtos as deixem de lado. No Arma, não é diferente. Você não sabe o que é hotel, o que é arte, o que é local de oferenda.

Mas vamos ao primeiro dia, que começou no Templo do Elefante, onde Ganesha com sua cabeça de elefante é cultuado pelos fiéis hindus e pelos turistas que descem as escadarias até uma caverna bem pequena e simples. Mais suntuoso foi o nosso destino seguinte, o Gunung Kawi Rocky Temple, um conjunto de altares e túmulos enormes cravados nas pedras, construído no século XI, provavelmente em homenagem a pessoas importantes da época. Depois de muito subir e descer no Rocky Templo, andamos bastante de carro até o mirante que dá para o vulcâo Batur, um gigante espalhado por mais de 10 km com um lago embaixo. Num dia de sol, talvez, seja uma imagem incrível. Eu não achei tanto. (Mas adorei o suco de frutas do mirante a água de coco com gengibre e o doce de arroz negro com leite de coco e banana. Eu já disse que não paro de provar sabores novos desde que viajei?)

O santuário de Monkey Forest foi a surpresa do dia. Eu estava sem vontade de correr dos macacos, mas me encantei com os templos e as esculturas em pedra do lugar. Com cuidado e sem contato visual, os macacos ficam longe de você, aprendi na hora. A pausa para o café balinês, também famoso, quase cremoso, foi na varanda do Lotus, um café-restaurante quase ocidental não fosse o templo magnífico que os donos mantêm no jardim, com direito a um lago cortado por uma passarela. Karina e eu imediatamente imaginamos um casamento naquele cenário.

Na esquina em frente ao escritório de turismo, fica o antigo palácio do rei de Ubud (construído no século XIX?), suntuoso e muito central. Tem um mercadão em frente, uma espécie de auditório onde os locais se encontram para comer e conversar, o restaurante famoso mundialente pelo leitão a pururuca (onde me atraquei com o torresmo na foto acima). Nós chegamos a visitar algumas lojinhas (graças a Deus foram poucas as comprinhas) e fomos dar um mergulho na piscina de sonho do Arma.

Estava na hora de tomar banho e jantar no Mozaic - o restaurante mais sofisticado de Ubud (talvzz de Bali?). Hora marcada, um desfile de gostos e pratos escolhidos pelo chef, vinhos fantásticos e uma lembrança para sempre.

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Cinga: diversidade e progresso




Uma grata surpresa: Cingapura Day 2

Quando decidi manter a data das minhas férias e viajar para Cingapura, as pessoas não conseguiam disfarçar a decepção. "Ah, legal" era a expressão mais otimista. Eu tenho medo de muito pouca coisa e teria encarado uma semana na cidade-estado tranquilamente - mas Karina e eu acabamos em Bali, depois de um intensivo maravilhoso em Cinga.

O café do dia 1o de abril foi cedo, às 7h50. Saímos numa excursão quase particular, começando pela roda gigante que dizem ser a maior do mundo. De lá, a gente vê o Marina Sands, um hotel-cassino-mega construído, claro, meus megalomaníacos americanos. Passamos pelo Merlion, uma estátua símbolo do lugar, feia que só. O melhor viria mesmo a seguir: Little India, Chinatown e Arab Street. Sim: Cingapura reúne um pouco do melhor do mundo, um Epcot Center real, para adultos. Os templos (budista e indiano) que vi e o falafel que comi no pé-sujo-cult Le Caire são para rezar de joelhos.

A arquitetura moderna é quebrada a todo instante por construções dos tempos dos colonizadores ingleses e também de mais recentemente, de antes da independência, que só aconteceu em 1946. A mistura de raças e religiões é evidente em todo canto. O governo, prudente, exige que cada andar de um prédio residencial tenha famílias de diferentes nacionalidades, evitando assim guetos e tensões.

Depois de muito andar, caímos no templo do consumo, a Orchard Street, que tem o shopping mais bonito que já vi na vida (o Ion, onde uma lata de chá custa U$D 34), uma baita Topshop (com bijoux de enlouquecer) e uma marca de grife a cada esquina. Os chineses vão à loucura! Nós nos controlamos, afinal, as malas estavam fechadas. Naquela noite, embarcamos de Singapore Air para Denpasar, Bali. O destino final seria o Arma Resort, na apaixonante e surpreendente Ubud. Vocês já ouviram esse nome?

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