As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

sábado, 25 de agosto de 2007

Frustrante!

Poucas vezes, desde que me tornei mãe, me senti tão sem pai nem mãe - literalmente - como hoje. Depois das gotinhas obrigatórias no posto de saúde, levei o Luca para tomar duas vacinas que faltavam numa clínica particular. Por sorte, durante uma hora, minha mãe pôde ficar com a Diana, coisa mais calma do mundo, porque o Luca estava a mil na sala de espera.

Corajosa que sou e sem o Lúcio-pai-nota-10 que trabalhava desde as 10h, segui com as duas crianças, sozinha, para o clube com piscina. Que fiasco. Eu preciso aprender a pedir ajuda. O Luca não parou um minuto sequer, queria fazer manobras arriscadas com meninos mais velhos, atirou bola, carro e afins para cima correndo o risco de machucar alguém. Estava uma espoleta sem controle. Quanto a mim? Me levantava a cada colheirada de papinha da DIANA para repreendê-lo. Mas não conseguia ser enérgica o suficiente, me dividindo entre os dois.

Resultado: depois de apenas uma hora pegamos o carro de volta para casa. Estava preparada para ficar duas ou até três horas na piscina, para que o Luca pudesse brincar à vontade, para que a Diana dormisse na sombra. Não deu. Não deu tempo de ela comer direito, de ela descansar, nem de o Luca se divertir, nem de me fazer sorrir. Voltamos para o apartamento, o Luca levou uma bronca bonita, eu chorei sem parar durante uma hora.

Que sábado, hein?! E ainda são duas e vinte e quatro da tarde. Pelo menos sei que o meu herói Lúcio estará conosco a partir das 17h. Com ele por perto, eu nunca me sinto sem pai nem mãe.

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8 Comentários:

Blogger GisaFreitag disse...

Oi! A gente nem se conhece, mas acompanho vocês desde NY. Fica bem que ainda tem o domingo pela frente para aproveitar, dessa vez com pai e mãe :)
Bjs!

25 de agosto de 2007 às 16:34

 
Blogger Olívia disse...

cristiana, realmente tem dias em que a gente preferia sumir né? eu sei bem como vc se sente, já passei por isso algumas vezes, mas como vc, aprendi a pedir ajuda, senão a gente pifa!
beijos e espero que o domingo seja melhor!

25 de agosto de 2007 às 18:03

 
Anonymous Anônimo disse...

Cristiana, eu leio sempre o teu blog mas raramente comento (acho que a última vez foi ainda no baby in manhatan). Só para te dizer que eu também tenho dois filhos, com diferença de 1 ano e 10 meses e custei um pouco para me dar conta que a melhor solução (no meu caso que eles são os dois pequenhos) é ter sempre uma mão amiga, ou o meu marido, minha mãe ou ainda uma babá. Hoje mesmo levei os dois em um aniversário e a babá junto comigo. Eu não parei um minuto mas conseguia lavar o Rafa para trocar a fralda sem ficar histérica atrás da Gabriela. Eu troco fralda, dou comida, fico junto nos brinquedos, mas não preciso ser duas ao mesmo tempo, acho que ganhamos muita qualidade com isso, tanto eu como as crianças.
Beijos

25 de agosto de 2007 às 21:23

 
Anonymous Anônimo disse...

Ai Cris, fiquei imaginando a cena e seu desespero... realmente não é fácil. Eu já fico de cabelo em pé com a Luna sozinha hahaha imagine dois!!

beijao

25 de agosto de 2007 às 23:34

 
Anonymous Anônimo disse...

agora quem chorou fui eu.

26 de agosto de 2007 às 12:30

 
Anonymous Anônimo disse...

Cris ninguém disse que seria fácil, é assim mesmo. E por ter convivido com essa figurinha, vc sabe, assim como eu, que os bons momentos superam qualquer um que não seja tão bom! E o que seria do doce, sem o amargo? Eu sei quem você é, e você está ligada ao potencial, à esperança, ao amor, a esse conjunto todo. Você se move junto com, por causa e apesar do grande mundo girante. Ele não pára nunca pq a gente pode seguir sempre. WE CAN. :)) Bejuxx

26 de agosto de 2007 às 18:13

 
Anonymous Anônimo disse...

Crissss, te entendo MUITO! Também faço parte da turma que não tem muito com quem contar nessas horas, você sabe. Fica aqui minha solidariedade! Outro dia li um anúncio de um personal friend!!!! kakakakaka! Que tal pra nós? Beijos, Isabela.

27 de agosto de 2007 às 10:09

 
Blogger Thales e Graziela disse...

...que dureza Cris. Precisamos perder essa mania de super-mulher, só temos duas mãos e duas pernas e nem sempre nossos super-poderes ajudam. Eu ainda tenho o João maior, mas você com dois pequenos... E agora André e Diana estão entrando na fase terrível, que não dá parar soltar e com o Luca que não dã para tirar o olho só mesmo com ajuda. Quando estiver sem o Lúcio tente programas em família ou leve alguém junto. Você já é o máximo como pessoa e como mãe não precisa e nem merece se estressar.

beijos, Graziela

27 de agosto de 2007 às 11:16

 

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