As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

domingo, 30 de janeiro de 2011

Estamos todos bem

O Lúcio sempre me falou desse filme, "Estamos todos bem", com Robert de Niro, e hoje aproveitei a casa vazia para assistir. Estou um trapo de tanto chorar, mas amei. A história de um pai que visita a vida nem sempre perfeita de seus filhos é tão comum e tão verdadeira. Fiquei pensando na relação que vamos ter quando nossos filhos crescerem. O fato é que eles crescem muito rapidamente.

Depois de curtir 20 dias com os avós em Passo Fundo, o Luca passou as últimas duas semanas com o meu pai, na fazenda. Segundo soube, esteve tranquilo, sereno, independente e livre. Diana viajou um pouco depois, na última terça-feira, com a babá, já que Lúcio e eu não temos férias agora. Ouvi dizer que ela também não dá trabalho, se alimenta muito bem, gosta de banhos de piscina noturnos e tira leite de vaca como ninguém.

Cerca de 99% de mim sente orgulho, acha que o certo é criar filho pro mundo, mas 1% se pergunta e se preocupa sobre como será o futuro, qual o temperamento essas crianças vão desenvolver, que relação a vida prepara pra gente. O desejo maior é por filhos saudáveis, felizes, curiosos, bem resolvidos. Viajar é ponto pacífico nesse projeto, então, o fato é que nem sempre estaremos juntos. Quando estamos é muito bom, mas quando não estamos também é muito bom.

Por exemplo, em uma semana de vida de solteiro, sem Luca e Diana, eu...:

- Fui duas vezes ao cinema ("Em algum lugar" e "Amor e outras drogas");
- Jantei no incrível Azumi e no imbatível Braseiro com o Lúcio;
- Repeti a experiência no Chez L'Ami Martin com a Karina e suas amigas;
- Conheci com o Lúcio as cachoeiras do Horto num domingo de sol;
- Vi o por do sol do Leblon;
- Almocei, com calma, sem pressa, na varanda do Alessandro e Frederico;
- Fiz escova marroquina no cabelo, sem culpa;
- Vi um DVD tranquilamente, sem interrupções;
- Comprei uma TV com o Lúcio, pra sala, e ainda ajudei a instalar;
- Deitei na minha cama sem ninguém pulando em volta.

O fato é que a vida pode ser muito boa quando não se tem filhos pequenos, mas não vou mentir, estamos com saudade. Luca e Diana estão numa fase gloriosa, cheios de opinião, de atitude, de bom humor, de esperteza. Longe ou perto, os dois só me dão alegria, orgulho e a certeza de que o caminho é esse: amor + independência. It works for me.

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1 Comentários:

Blogger Mic disse...

Cris, esse é um post que eu poderia dizer tranquilamente que foi escrito por mim. Pensamos muito parecido na forma de criar os filhos! Que bom que todos estão bem! :)

bjs

31 de janeiro de 2011 às 20:52

 

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