As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

domingo, 4 de julho de 2010

Weekend

O Lúcio vive me dizendo que eu nem sempre conto a verdade aqui no blog. De fato, muuuitas vezes sou uma mãe bem menos paciente e amorosa do que gostaria. Não me culpo. Sei que já faço mais do que muita mãe por aí. Então, para quem me pergunta, por que não escrevo nos dias em que a Diana me irrita ou nos dias em que o Luca me tira do sério, duas respostas vêm à minha cabeça: primeiramente esse blog é um lugar para compartilhar alegrias, pra gente recordar depois, quando as crianças tiverem seus 15, 20 anos. Só sucesso. Em segundo lugar porque a tristeza é inimiga da inspiração no meu caso. Quando estou decepcionada, ou com os filhotes, ou comigo mesma, a última coisa que quero fazer é escrever, procurar palavras, bate uma preguiça daquelas.

Hoje, definitivamente, teria sido um dia de inspiração zero, não fosse o final excelente de domingo que tive. Depois de doze horas trabalhadas no sábado, uma péssima noite de sono, ser acordada às 7h30 num domingo não me deixou, digamos, exatamente de bom humor. Eu me levantei no mode bruxa. Nem podia recomendar TV ou computador para o Luca porque o Baby está de castigo depois de tirar notas sofríveis na escola. Então, com o Lúcio no trabalho e sem babá, fiquei indo de um quarto para outro, de uma atividade para a outra, sem coragem de encarar o dia lindo que fazia no Rio.

Sim - porque mau humor e calçadão NÃO combinam! Quando a casa estava ficando pequena demais para nós três, Luca, Diana e eu fomos para a pracinha, andar de bike, jogar jabulani, tomar água de coco... e não é que foi gostoso. Di me deixou arrumá-la, está ficando vaidosa, aberta à fotografia, um orgulho. O Luca está criando uma intimidade maior com a bola, está menos tímido com crianças desconhecidas. Isso é muito bom.

Depois do almoço e da casa revirada, minha mãe me salvou e ficou com a Diana uma hora e meia para Luca e eu podermos ir ao Municipal. Sim - o Baby assistiu a quase duas horas de concerto e posso assegurar que o comportamento dele foi nota onze. Quieto na cadeira, atendo aos movimentos, embasbacado com a energia do maestro. Eu fiquei tão, mas tão feliz. Não quero filho intelectual, mas quero filho aberto a experiências, ao novo, distante de qualquer preguiça.

Por isso, depois de um péssimo começo de domingo, meu dia terminou de forma espetacular. E, abaixo, estão as imagens de que vou querer me lembrar mais tarde: momentos felizes, de descoberta no fogão (foi o primeiro brigadeiro solo do Luca) e na vida (o Baby curtiu música clássica e a Diana anda de bike sozinha). Pronto. O álbum da família vai sendo desenhado entre muitos altos e alguns baixos.

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4 Comentários:

Blogger Mic disse...

Ah, Cris, tá mais do que certa! Toda mãe tem seu dia de surto (confesso que ando tendo vários... eheheh), mas a gente vai querer lembrar das coisas especiais, né?

Apoiada! rs

bjs

5 de julho de 2010 às 17:24

 
Anonymous Anônimo disse...

Parabéns, mãe corajosa! Por isso, que esse blog bomba!
Mônica.

6 de julho de 2010 às 20:00

 
Anonymous Cris Campos disse...

que delícia de texto! ser mãe não é fácil...mas ainda não experimentei nada melhor na vida. Bjs!

10 de julho de 2010 às 19:53

 
Anonymous Anônimo disse...

Ah, adorei esse post! acho que qualquer mãe entende e se identifica - MUITO! O que foram ver no Municipal? Foi o tributo a John Williams?
bj
IsaCaban

18 de julho de 2010 às 16:57

 

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