As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

sábado, 2 de abril de 2011

Ubud

Eu nunca antes havia ouvido falar de Ubud. Ontem tive a curiosidade de pular a parte da Índia para junto com Elizabeth Gilbert chegar à Indonésia de "Comer, rezar, amar". Sim, a autora conheceu o brasileiro Felipe em Ubud, a capital cultural de Bali, que os surfistas nem devem conhecer. Pois quem tem amigos tem tudo e a Karina insistiu em pelo menos duas noites no Arma, hotel que ela e o marido conheceram no ano passado. Jamais vou conseguir agradecer o suficiente. Vejam por quê.

O vilarejo de Ubud não tem praia, fica bem acima do nível do mar, parece uma floresta tropical, com um clima meio paraense, chove, faz sol, temperatura por volta dos 25oC nessa época do ano. Os turistas que chegam querem comer bem (o pato e o porco mais famosos de Bali ficam aqui), querem ver templos e plantações de arroz de sufocar de tão belos, querem passear pelo comércio local bem artesanal, querem a calma e a paz de espírito desse povo mais do que gentil. "Aqui ninguém rouba nada", nos diz o motorista Nyoman (um achado, depois passo o telefone), "em outras áreas de Bali, eu não diria o mesmo".

O Arma é resort, restaurante, museu. Em Ubud e em toda a Indonésia, as figuras religiosas estão em toda parte. As famílias constroem verdadeiros templos no quintal de casa, deixam oferendas a todo instante para os deuses as protegerem e para que os maus espírtos as deixem de lado. No Arma, não é diferente. Você não sabe o que é hotel, o que é arte, o que é local de oferenda.

Mas vamos ao primeiro dia, que começou no Templo do Elefante, onde Ganesha com sua cabeça de elefante é cultuado pelos fiéis hindus e pelos turistas que descem as escadarias até uma caverna bem pequena e simples. Mais suntuoso foi o nosso destino seguinte, o Gunung Kawi Rocky Temple, um conjunto de altares e túmulos enormes cravados nas pedras, construído no século XI, provavelmente em homenagem a pessoas importantes da época. Depois de muito subir e descer no Rocky Templo, andamos bastante de carro até o mirante que dá para o vulcâo Batur, um gigante espalhado por mais de 10 km com um lago embaixo. Num dia de sol, talvez, seja uma imagem incrível. Eu não achei tanto. (Mas adorei o suco de frutas do mirante a água de coco com gengibre e o doce de arroz negro com leite de coco e banana. Eu já disse que não paro de provar sabores novos desde que viajei?)

O santuário de Monkey Forest foi a surpresa do dia. Eu estava sem vontade de correr dos macacos, mas me encantei com os templos e as esculturas em pedra do lugar. Com cuidado e sem contato visual, os macacos ficam longe de você, aprendi na hora. A pausa para o café balinês, também famoso, quase cremoso, foi na varanda do Lotus, um café-restaurante quase ocidental não fosse o templo magnífico que os donos mantêm no jardim, com direito a um lago cortado por uma passarela. Karina e eu imediatamente imaginamos um casamento naquele cenário.

Na esquina em frente ao escritório de turismo, fica o antigo palácio do rei de Ubud (construído no século XIX?), suntuoso e muito central. Tem um mercadão em frente, uma espécie de auditório onde os locais se encontram para comer e conversar, o restaurante famoso mundialente pelo leitão a pururuca (onde me atraquei com o torresmo na foto acima). Nós chegamos a visitar algumas lojinhas (graças a Deus foram poucas as comprinhas) e fomos dar um mergulho na piscina de sonho do Arma.

Estava na hora de tomar banho e jantar no Mozaic - o restaurante mais sofisticado de Ubud (talvzz de Bali?). Hora marcada, um desfile de gostos e pratos escolhidos pelo chef, vinhos fantásticos e uma lembrança para sempre.

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