As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Bali: vamos aos fatos

Bali tem dupla personalidade. Que ninguém se engane. De uma praia para outra, de um templo para outro, podemos levar uma hora... de carro! As avenidas são lotadas de carros e motocicletas dirigidos, como disse a amiga de uma amiga, por índios kamikazes, que nada temem. Isso me causa um pouco de aflição, a sensação de cidade grande quando se espera um paraíso sem restrições. Por outro lado, quando se sai do sufoco das vias principais, o estrangeiro encontra bairros bucólicos, serenos, tranquilos, um clima de cidade pequena mesmo, de serra e de praia, tudo junto.

Hoje, por exemplo, levamos meia hora do Hotel Haven até Tanah Lot (terra no mar), um templo construído no século XVI numa ilhota de pedra em forma de pássaro a poucos metros das nossas máquinas fotográficas. Que lugar magnífico, cheio de paz - e abrutalhado, rústico, ao mesmo tempo, com seu mar agitado.

Dali partimos para o Sul de Bali, para a região das praias. Padang Padang é uma praia conhecida pelos surfistas mas que hoje estava vazia e suja. "Lixo trazido pelo mar de Java", explicou o nosso motorista, hehe. Na maré baixa, piscinas se formam nos corais, dizem que é um passeio imperdível.

Apesar do sol, a fome nos levou a um conjunto de warungs (restaurantes bem simples, enfileirados num penhasco) do "pico" de Ulu Watu, na mesma região do templo, com suas ondas gigantes e gente do mundo inteiro. Comemos um arroz frito de frutos do mar baratíssimo (menos de U$D 8), no Salin, de um surfista estrangeiro. Lugar arrumadinho, simpático mesmo, dica quente. :-) Na saída, fiquei de olho na pousada Galih, que deve servir bem aos turistas que curtem o surfe de verdade, mas não entrei para conferir.

A parada seguinte foi a minha melhor surpresa em termos de praia: Balangan e Impossibles. Uma colada na outra, com uma extensa faixa de areia, mar mais calmo, barracas de praia na beira, um penhasco para proteger e uma bela mata para arrematar. My favorite, so far.

Uma hora depois, voltamos para Seminyak, para conhecer o Body Works, spa recomendado pela amiga de uma amiga. Que luxo, ao lado dos resorts, do Ku De Ta (restaurante badalado de beira de praia) e das lojas principais. Vamos experimentar amanhã uma massagem balinesa que até lama tem! Mas, hoje, depois do banho, nos entregamos a outro tipo de prazer: o do garfo.

Estreamos de fato o Rumors, um restaurante que tem como lema "everything you hear is true". Os donos se garantem. Desde a caipirosca, até a salada de queijo Feta, passando pelo espaguete com atum e um molho de manteiga densa e ervas e finalizando com um pudim de banana e uma torta de ricota com caramelo, sem comentários. Uma experiência gastronômica dos deuses, por U$D 18 por pessoa.

Bali merece a seguinte matemática: a passagem pode até ser cara, mas todo o resto é barato. A viagem pode até ser longa, mas o turista não se estressa aqui, em momento algum.

P.S.: Em frente ao Rumors, numa posição bem mais central do que o Haven, notamos o http://www.villajodie.com/. Parece lindo, exclusivo, mas lindo.

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