As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

quinta-feira, 31 de março de 2011

Cingapura - Day 1


A chegada

Eu bati meu recorde. Sempre fui boa de poltrona de avião, dorminhoca que só. Mas, das 12hrs20min de voo, desta vez, dormi quase nove. Acordava, mexia, virava e pegava no sono novamente. Isso foi fundamental porque ao chegar no hotel encontrei minha amiga Karina linda e perfumada, com reserva marcada no restaurante mais bacana da cidade: Indochina, de comida, claro, do Vietnã. Provei um rolinho de primavera ímpar, um camarão enroscado na cana de açúcar e um peixe com uma salada de fios de manga com casca de mamão e ptadas de capim-limão. Quantos sabores e quantas risadas boas. Mesmo tendo saído do sufoco de um terremoto no Japão, a Karina ainda é uma das melhores companhias de viagem. Atravessamos o canal cheio de barzinhos e estrangeiros e subimos para o Altitude, terraço no prédio mais alto de Cingapura (262 metros e 32 andares). O público e a música não combinavam muito com a gente, mas a vista, olhem só, nas fotos acima, valeu cada centavinho de Moët. Voltamos a pé para o hotel, sem pressa, sem medo, com cuidado para não jogar lixo no chão ou atravessar em local proibido. Lei aqui é coisa séria. Agora vamos dormir, já é tarde e amanhã o tour começa cedo.

Marcadores: ,

Paris, last day



quarta-feira, 30 de março de 2011

Paris - Jour 3

Finalmente tive meu dia cultural. Terca-feira näo eh um bom dia para museus, mas quarta eh. Depois do delicioso jantar de ontem, tive ânimo para organizar toda a mala, ou seja, dormi tarde - e hoje acordei 10h. Pulei da cama, o café do hotel e segui pela Rue du Bac, passando pela pirâmide do Louvre, até o Café Ruc, que os guias dizem ser o preferido do povo descolado da Rive Droîte. Eu näo sou nem uma coisa nem outra, mas tomei meu café com croissant numa mesinha da calcada. Suspiro: a vida é muito boa para mim. Dali, pela Rue Saint Honoré mesmo, cheguei à Colette, uma loja-conceito de design, roupas e outras cositas mas muy lindas e muy caras. Pra näo dizer que näo comprei nada, comprei maquiagem Topshop e canetinhas pro Luca. Paris é chique mas näo tem Topshop, que pena. Virando à esquerda, fui consertar outras duas falhas graves do meu curriculo. Fui conhecer a Chanel original da Rue Cambon 31 (vi, inclusive, a escada que servia de passarela para a estilista) e o belissimo Orangerie, no Jardin de Tuilleries. Tive a sensaçäo de que o museu foi feito para mim, com alguns de meus artistas preferidos: um monte de Renoir, Matisse, Modigliani, Cezanne. Além, claro, da grande estrela do lugar: Claude Monet. Foi atravessar a Concorde, de cara para o Hotel Crillon, com vista para a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo, que cheguei ao Grand Palais. Lah tem sempre exposicäo legal e a de agora é um conjunto de quadros e desenhos produzidos por italianos em Roma entre 1600 e 1650. Confesso que eu näo conhecia ninguém, a näo ser um agregado, o espanhol Velasquez (contemporäneo do povo todo), mas gostei do que vi. Um jogo de luz e sombra impecavel, detalhes finissimos, uma arte quase fotografia de täo real. Aii bateu fome e eu refiz o caminho até o Café Ruc. Acompanhada do gato Ruc, local, comi o melhor croque monsieur da vida e saii toda feliz pela Rue Rivoli até o Hotel de Ville. Eu sabia que tinha uma Nike por ali e o Luca precisava ganhar a camisa da seleçäo francesa, listrada de branco e azul. A chuva que ameçava desde cedo caiu no meu caminho para a Île Saint Louis, mas tudo bem, curto Paris até debaixo d'agua. Peguei a Rive Gauche pelo Boulevard Saint Germain onde no numero 34 conheci a Dyptique original e sofisticada, com tapetes no chäo e um mobiliario de boticario de antigamente. Quanta delicadeza. Antes de voltar ao hotel, mais um cholate especial: Pierre Marcolini. Oh my....! Conta acertada, uma ultima salada no M.Henri e um taxi me trouxe até o aeroporto. Saio de Paris com a certeza de que fiz muito mais do que havia programado. As roupas de frio foram para o fundo da mala. De 15oC, vou pra casa dos 30o em Cingapura e Bali. Ainda bem que comprei protetor na farmacia mais barata de Paris. :-). Au revoir!

Marcadores: ,

terça-feira, 29 de março de 2011

Pra Di, with Love @ H&M

Cara de feliz!


Comer e rezar

Mais cafona do que comprar e começar a ler o livro "Comer, rezar, amar" com 159 anos de atraso, é comprar, ler e gostar muito... quando se está comendo loucamente em Paris (ok, não é Roma) e com passagem marcada para Bali. Não pretendo chegar aos finalmentes, afinal sou bem casada no Brasil. Mas já fui até agradecer numa capela a oportunidade de viajar - e o jantar que tive há pouco foi uma benção. Anotem: Le Machon d'Henri, 8 Rue Guisarde. Meia garrafa de Medoc recomendado pelo maître, salada com queijo de cabra quente de entrada e filet mignon de carne de porco com batatas no molho de mostarda com pimenta. Obrigada.

Marcadores: ,

Place des Vosges

Dia 2

Hoje, eu me cansei. Depois de no-ve horas de sono, mesmo com a diferença de fuso, acordei à 8h. Tomei café com croissant no hotel e, pouco antes das 9h, chegava à fila da Sainte Chapelle. Fazia tempo que eu não encarava, o lugar me parece sempre cheio demais. Cedinho nesta terça-feira, estava tranquilo. Admirei, fotografei, admirei um pouco mais e atravessei o rio Sena. Que lindo ver a île Saint Louis, a Notre-Dame, de manhã. Ainda estava frio e passei na BHV para esquentar. (Essa loja de departamento, aliás, é ótima para maridos pois tem desde produtos para jardinagem até ferramentas, eletrônicos, o que precisar em casa!) Do Hotel de Ville (a prefeitura) até o George Pompidou, um passo e uma decepção. Erro básico: não conferi o horário de funcionamento e o museu estava fechado. Snif, snif. O jeito foi pegar a Rue Rambuteau, comer um chocolatinho na Pralus (35 Rambuteau), continuar nos antiquários e lojinhas da Rue Francs Bourgeois e descansar na Place des Vosges. Paris, com sol e temperatura em torno de 15oC, fica com uma energia muito boa. Gente namorando, tocando violâo, vi um pouco de tudo. Aí bateu a fome e, pela Rue Vielle du Temple, cheguei à Rue Debelleyme e conheci o inglesinho mais badaladinho de Paris: a Rose Bakery, indicada pela minha atenta mãe. Trata-se de um Celeiro, para gente descolada, com pressa, com fome de comida saudável e barata (diferentemente do colega carioca). Couvert excelente, quiche divina, saladinha ídem. Desde a apresentação dos pratos, perfeição. Voltei pela Rue des Rosiers, coração judeu da cidade, que cheira a... falafel! (Viva a combinação de temperos na vida!) Ufa, já estão cansados? Eu estava e peguei metrô até a Champs Elisées. Adoro aquela bagunça, aquela Sephora gigante, a H&M, a  varanda do Ladurée, a turistada cheia de sacolas de marca, a gastança louca. Falando nisso, estreei numa área que até então desconhecia: a Avenue Montagne. Eu sei, é ridículo, mas em tantas vezes de Paris, nunca tinha ído. Interessante, o passeio. Vi 90% de turistas, 10% de franceses. Na Chanel, então, eu diria que os "de fora" eram 99% com seus bolsos cheios de dinheiro. :-) Nem fiquei com vergonha de entrar, haha. Mas eu gostei mesmo foi da Céline, que loja fina e elegante! Continuei andando até a Ponte D'Alma de onde fotografei a Torre Eifel. Nesse ponto, eu já estava exausta mesmo e peguei o metrô de volta. Não sem antes experimentar uma bomba de cho-co-la-te da http://www.un-dimanche-a-paris.com/. Agora estou dando um tempinho no quarto, para jantar. Vou testar o Machon d'Henri, aqui ao lado.

Marcadores: ,

segunda-feira, 28 de março de 2011

Hermès Concept

Sem kids em Paris

Tirei férias da minha vida e peguei um avião pra Paris. Não que a minha vida não seja boa, na verdade ela é muito boa. Mas que mãe que trabalha que não gostaria de um tempo livre pra si, para curtir o silêncio, para olhar o que está em volta com calma. Pela primeira vez em oito anos, consegui: embarquei sem marido, sem filhos e sem trabalho por duas semanas. Meus planos eram Paris + Tóquio. Por motivos óbvios, tive de dar uma reestruturada no roteiro. Mantive duas noites Paris e daqui vou pra Cingapura e Bali. Estou num três estrelas muitíssimo fofo (http://www.hotel-paris-laperle.com/), com uma história pra contar. Quando vim visitar a Isabela Caban, grávida do Luca, conheci com ela uma creperia muito simpática, exatamente na Rue de Canettes. Não foi somente a delícia de recordar que me escolher o La Perle. A localização é espetacular para quem está viajando sozinha: central e ao mesmo tempo com silêncio de sobra. (De novo ele, precioso e raro...!)

Vamos portanto ao roteiro do dia. Cheguei de Air France às 11h, meia hora antes do previsto. Entre controle de passaporte, resgate de malas e embarque no ônibus da companhia aérea, juro, foram 36 minutos. Não sei se isso algum dia vai acontecer no Galeão, mas... a rapidez no processo me animou a pegar um dos Cars da AF, por 16.50 Euros até Montparnasse. De lá até o hotel, outros 8 Euros - o que significa uma bela economia em relação a um táxi desde o Charles de Gaulle. Quarto pronto, tudo organizado, fui pra rua. (Descansar agora, só no dia 09.)

Comecei namorando os cafés da Place Saint-Sulpice, a vitrine dos macaroons do Pierre Hermé, as bolsas da Longchamps e, seguindo pela Rue de Sevres, cheguei a um dos meus points favoritos em Paris: a Grande Epicerie de Paris, butique de comida chique do Au Bon Marché (uma loja de departamentos de roupas, bolsas, cosméticos, perfumes etc). Foram alguns minutos entre flores de sal, mostardas com ervas (Luca, comprei uma pra você!), frutas que parecem de mentira, pães cheirosos e queijos idem. Juro, eu fico tonta, com vontade de andar só de primeira classe, sem limite de bagagem, pra levar um carregamento de coisas gostosas pra casa. Vontade também dá de comprar tudo que vende em cima da Epicerie; são as marcas mais jovens do Bon Marche: Marc by Marc Jacobs, Maje, Sandro, See by Chloe. Ui, quanta beleza.

O almoço foi na pracinha ali perto, saladinha comprada no balcão, suco orgânico de laranja, comme il faut. Aproveitei que estava perto e entrei na missa da Capela da Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Pelo sim pelo não, fui agradecer mais um grande ano, mais uma grande viagem. Depois da reza, o pecado. Minha sobremesa foi a limonada mais cara que já tomei na vida: 9 Euros. Mas, daí, como se diz no Sul, eu estava na lanchonete da loja-conceito da Hermés (17 Rue de Sèvres, ao lado do lindo Hotel Lutetia). A idade faz isso com a gente. Nunca antes na história eu tinha tido coragem de entrar nessa loja. Hoje, não estava nem aí. Entrei, sentei, tomei minha limonada com ramos de hortelã, paguei com o suor do meu trabalho, tirei foto das instalações e saí. de cabeça erguida, haha!

Ao lado da Hermès, fica a Maison du Chocolat. Aliás, pausa, desde que a minha amiga Ana Paula Brasil começou a escrever um livro sobre o tema (lançamento em breve) e o marido dela me apresentou ao chocolate 75%, mais amargo, eu me descobri viciada. Hoje visitei nada menos do que TRÊS loja de chocolate: a Maison, a Foucher (familiar, existe desde 1919) e a http://www.patrickroger.com/, um dos lugares mais sofisticados que já entrei. E assim começo a recuperar os gramas que perdi na ansiedade de viajar...!

A hora foi passando e Paris foi passando diante de mim: vi passeata de sindicalistas, vi mulheres lindas e maaaagras, vi homens bacanudos de cachecol, crianças saindo do conservatório de música, carrossel rodando em plena segunda-feira, calçadas cheias de gente matando a saudade do sol e do calor de 16oC. Comprei, claro, presentinhos pra Diana (na estonteante Repetto, um casaquinho de bailarina) e pro Luca (casaco camuflado Gap). Pra mim, comprei perfuminho Jo Malone no Bon Marché e muito protetor solar na farmácia mais barata de Paris: City Pharma, Rue Bonaparte com Rue du Four.

Como a vida está muito difícil (!), enquanto escrevo, vou me delciando com um queijo de cabra e uma baguete pequena. Não dá vontade de jantar. São nove horas, tem tanto restaurante em volta, vou tentar descer - mas e a preguiça? E a vontade de deitar, acordar cedo e começar tudo de novo? Amanhã conto mais!

Marcadores: ,

sexta-feira, 18 de março de 2011

Imperdível - Alô, alô...!

http://pinpix.ig.com.br/Widgets.mvc/Visualiza/201103180048110416556?v=8175623

 
Free Web Counter
Website Hit Counters