Encontro legal

Morar no Rio é bom porque vira e mexe a gente encontra gente conhecida pelas ruas. No Baixo Bebê, hoje, encontramos a Alice, filha de amigos nossos. Diana e Alice nasceram com um dia de diferença. E são igualmente fofas, como mostra a foto (de celular) abaixo.

Garotas cariocas

Amizade de verão

Quando cheguei à fazenda, para buscar o Luca, o Baby só falava do amigo de dez anos. Às vezes, na ansiedade típica de quem quer contar todas as novidades ao mesmo tempo, ele se referia ao Fabiano (filho de um empregado do meu pai) como "dez anos".

- Mãe, você sabia que o cavalo correu comigo e com o "dez anos". Meu amigo caiu, mãe, se machucou todo. Eu só não caí porque segurei com força no arreio.

Eu sei que o "dez anos" foi a melhor surpresa das férias na roça. O menino é educadíssimo, gosta de ler, encara qualquer aventura, não desgrudava os olhos do Luca, queria brincar, se divertir. Os cinco anos que separam o mineirinho do carioca não interferiram em nada nessa linda amizade. Ao ver o amigo no chão, machucado, o Luca chorou. De soluçar.

Dez anos & Luca

Paixão

As duas melhores liqüidações desse verão: Maria Bonita Extra e Forum/Tufi Duek. Meu cartão também passeou pela D'Autore, que tem preços proibitivos no resto do ano, pelas araras da Maria Garcia na multimarcas Dona Coisa, e pela Farm - moda 100% carioca. Como é bom pagar apenas um pouco mais do que o preço justo, a gente não se sente tão... sei lá!

Teimosia

Pelo visto, tenho dois teimosos em casa. Diana, quando resolve fazer alguma coisa, pega a gente pela mão, aponta, arrasta, grita quando é contrariada. O Luca só ouve o que quer. Se decide entrar na fase de subir em tudo, não pára com os dois pés no chão. Outro dia, levou uma bela bronca. Chorou horrores. Desobedeceu novamente. Foi argumentar, "mãe, olha só...!". Levou a bronca número dois e desandou a chorar.

- Olha só, mãe. As minhas lágrimas tinham secado, agora estão molhadas de novo.

Fazenda do vovô

Colônia de férias

Depois de duas semanas de colônia em um clube do Rio, Luca seguiu de avião, sozinho, como todos sabem, para a fazenda do avô. Não temos palavras para descrever a felicidade do garoto. Em nenhum momento, ele demonstrou saudade da gente. Ficava feliz em falar por telefone, vibrou quando nos reencontrou, mas a agenda na roça era cheia.

Alguma das experiências mais marcantes de Baby Luca:

- Cuidar de um cachorro, dois pintinhos e um coelho;
- Andar pela trilha de brita com um dos cajados do meu pai;
- Brincar com o filho de um peão, de dez anos, um fofo;

- Andar a cavalo, até o dito-cujo disparar com ele e o amigo;

- Misturar folhas com farinha e botar no congelador;

- Observar os insetos com a lupa;

- Molhar as plantas depois da chuva;

- Observar o hidrômetro para saber o volume de chuva daquele dia;

- Visitar o curral para ver o gado;

- Catar pitangas e amoras no pé;

- Pedir receitas de tudo que curtia comer: goiabada, pudim, mousse de maracujá, biscoito de queijo;

- Receber o Arthur, que é filho da minha amiga de adolescência Tita e também tem 5 anos, para brincar;

- Fotografar e gravar tudo que a memória não vai deixar esquecer.

Na roça: Fabiano, Luca, Vovô e Arthur

A gente quer só comida !

Fiz uma escala em Belo Horizonte antes de buscar o Luca na fazenda. Meu amigo Renê me apresentou ao restaurante de comida mineira mais famoso da cidade: o Xapuri. Fica na Pampulha, o que deixou o programa ainda mais gostoso porque passamos pela linda lagoa e pela igrejinha do Niemeyer.

De entrada, pedimos bolinho de mandioca e linguicinha (partida ao meio) na chapa de ferro. De prato principal, lombinho com tutu e arroz. De sobremesa, uma sinfonia de 59 mil doces e muitas calorias a mais. Indecente de bom.

Gula em BH

Desencontro

Eu tinha marcado com duas amigas e suas filhas no BB, quinta passada. Houve um desencontro, mas Diana e eu aproveitamos o calçadão em dia nublado. Nossa pequena de um ano e dois meses não pára muito quieta, não. Fica de brinquedo em brinquedo. Entra na casinha de plástico e fecha a porta bem na cara das outras crianças. No escorrega, ela prefere subir a descer. Sonha alto, essa menina.

Baixo Bebê

Mãe-modelo

Descobri recentemente o blog da minha xará Cristiana, uma publicitária de Belo Horizonte. A história dela, de tirar o fôlego, está no www.parafrancisco.blogspot.com. Já li inteirinho, já chorei, já suspirei, já sorri, já agradeci a Deus por ter dado ao Francisco uma mãe apaixonada como ela.

Apaixonantes também são os outros dois blogs que a Cristiana tem: www.hojevouassim.blogspot.com e www.filetpramignon.blogspot.com. Para quem acha que moda é uma forma de expressão, um passeio diário.

O post abaixo é uma homenagem à Cris. Viva ela!

Hoje vou (brincar) assim

Blusa Baby Gap

Calça Baby Gap

Elástico de camelô

Meias de bailarina Trumpette

Ah, se arrependimento...

Eu bem poderia estar no Cinemateque, neste exato momento, vendo Mart'nália e Moska - dois dos meus artistas preferidos - ao vivo, no Humaitá pra Peixe. A Cris, que acompanha o blog, mandou mensagem para dizer que o talk-show + show estavam o máximo. Tive de acompanhar a apresentação pelo site do festival: http://2008.humaitaprapeixe.com.br/. A preguiça e a chuva insistentes me tiraram o ânimo, depois do trabalho. Devia ter dado um drible nas duas. Lá deve estar bem melhor do que aqui.

Três filmes, uma decepção

Tão imperdível quanto "Meu nome não é Johnny", é "Desejo e reparação". Tão triste que não consegue nos fazer chorar. Ah, se fosse assim tão fácil. A crueza com que Ian Mc Ewan escreve sobre nossos defeitos (covardia, inveja, mesquinhez) é transportada fielmente para a telona. As atuações são primorosas, a edição, a música, o cenário, tudo perfeito. Vamos ver o que a Academia dirá amanhã, quando sairão os indicados ao Oscar.

Já "A culpa é do Fidel" é uma versão francesa para "O ano em que meus pais saíram de férias". Os anos 60/70, na ótica de uma menininha curiosa e marrenta, cujos pais-burgueses moram em Paris mas vivem com a cabeça na vida política do Chile. Um doce de filme.

Nada imperdível é "Sexo, mentiras, verdades", algo assim. Fomos ver porque Júlia Lemmertz é uma atriz que acerta em tudo. Errou dessa vez. Nem vale comentar.

Maior orgulho

Em cinco anos de vida, poucas vezes senti tanto orgulho do Luca quanto sábado. O Big Baby pegou uma malinha laranja e seguiu para o aeroporto, com o pai. Sozinho, acompanhado de agentes da Tam, embarcaria para a fazenda do avô. Sozinho. Cinco anos.

Como o vôo, para variar, estava atrasado, o Lúcio mandou buscar o moleque na sala de embarque, para ajudar o tempo a passar.

- Olha, ele só veio porque eu disse que tinha de vir. Por ele, ficava sozinho, lá dentro, esperando a hora de embarcar! - falou o agente.

Primeiro vôo solo

Por isso...

...é claro, Diana está mais no centro das atenções do que nunca. É a paixão do pai, o gênio cheio de teimosia da mãe. Só ouve o que quer, só faz o que quer, mas é simpática, a bichinha. Na rua, manda beijos e tchauzinhos à vontade. Ninguém resiste. Nem o moço que atende no açougue do Talho Capixaba, seu mais novo amigo de infância.

Rainha do lar

Xô, preguiça!

Ando uma grande negação para qualquer exercício físico. Morro de vergonha. Mas é verdade. Pois no domingo, Lúcio conseguiu tirar a poeira da minha bike e fomos até Copacabana, para ver a roda gigante - comparada à London Eye. Menos, menos emponente. Mas será que Londres tem a vista que o Rio proporciona?! A previsão é de longas filas, apesar do preço salgado: de R$ 10 a R$ 30.

O que vale é mesmo a vista

Xodó

A Diana já tem seu cantinho de bonecas. Ela as faz dormir, dá uns tapinhas de vez em quando. Eu acho lindo, me emociono. Reparo no jeitinho com que ela pega as bonequinhas, na determinação na hora de tentar encaixar a touquinha azul. Vejo os olhos bem atentos, quando os olhinhos de brinquedo (puxadinhos ou não) se fecham. Eu brinco junto e agradeço por esses momentos tão inocentes.

Bonecas

Ode ao Rio

A foto abaixo é a cara da cidade maravilhosa: céu azul, o contraste com o morro, a areia quente, o vendedor de mate, as barracas que alugam cadeiras e barracas, o biscoito Globo - e o barrigão pra fora. Viva o Rio!

Biscoito Globo & Mate Leão

Arte doce

Fazia tempo que eu não descobria um site tão lindo: http://www.ludicices.com/template.php?abre=content//especiais/bazarisabelacapeto/fotos.php. Não foi por acaso que Isabela Capeto se apaixonou também.

Visita querida

Karina esteve aqui. Deu pra matar a saudade e falar mais que pobre na chuva. Incrível como, apesar de tão diferentes, ficamos tão amigas de Nova York para cá. Agradeço a Deus quando conheço pessoas interessantes assim, no corre-corre da vida mulher-casada-profissional-mãe. Pois a Ka, que é uma carioca podre de chique e ainda mora em Manhattan, foi parar no Baixo Gávea.

- Onde é mesmo esse Braseiro?!
- !!!!!!

P.S.: Tinha marcado com a Karina e mais cinco amigas às 21h. Só ela foi pontual. Virou novaiorquina de vez.

Pulseiras da Karina

Imperdível

Pedro no Mundo da Imaginação

Luca e eu fomos conferir hoje a nova peça do Shopping da Gávea, "Pedro no mundo da imaginação". Tanto eu quanto ele adoramos. Basicamente, a história é um tremendo incentivo à leitura.

Cansado dos livros, o menino Pedro diz que só quer saber de brincar. Por isso, os personagens ficam presos na imaginação dele e, conseqüentemente, não podem encantar outras crianças. Com a ajuda dos próprios heróis e símbolos da nossa infância, dona Baratinha e o Soldadinho de Chumbo, entre outros, Pedro descobre que só através do conhecimento poderá vencer o grande vilão: o Senhor Preguiça. Em um trecho, Pedro resume a mensagem: "ler faz a gente crescer".

Que trabalho lindo, dá orgulho de se ver. Um presentão nesse começo de ano.

Nota 10

"Ele (Rio) me faz tão bem!"

Eu me inspirei em dois blogs quando decidi contar a nossa história pela internet. O primeiro, hoje, é mais do que famoso: o Mothern. Virou até série de TV, concorrente ao Emmy Internacional. O segundo, infelizmente, não existe mais: aquiemDC. A autora, a Adriana Maxmiliano, escreve como poucos jornalistas que conheço. Naquele blog, comentava a vida cotidiana na capital americana com um estranhamento delicioso. Era imperdível.

Agora a Adriana está voltada para outros projetos profissionais e para a Babi, essa menininha linda, que hoje encontramos no calçadão do Leblon. Primeiro, teve teatrinho Totem com o Papavento. Depois, teve balão, água de coco, biscoito de polvilho, tenda com brinquedos, carros radicais motorizados. Fugindo do inverno dos EUA, Adriana e sua tropa estão encantados com o Rio de Janeiro. Nós também.

Diana On The Road & Morais

Diana e Babi, de Washington

Sabadão

Temos freqüentado o clube mais do que antes. O resultado é um corpo preto (Luca) e um rosto rosado (Diana); muita desenvoltura nos diversos níveis d'água: piscina funda (Luca) e piscina rasa (Diana, sem bóias); e uma sensação de tranqüilidade para todos.

O sábado foi assim: clube + sono da tarde + disposição de sobra para a festa do Rafa, filho da minha amiga querida Fá. Ela está chiquérrima de vestido amarelo, na foto, em que posamos com as nossas amigas de colégio. Só duas não aparecem: a Dani Bahia, que tinha saído para o Cirque du Soleil, e a Adri, que fez o nosso reveillon. (Depois eu conto como foi!)

Valeu por ontem, Fá, a cerveja estava geladíssima! :-)

Friendship

Búzios

Estamos meio decepcionados com a nossa média de viagens para Búzios: cinco em 2007. MUITO POUCO, para uma família que tem uma casa à disposição na cidade. Por isso, nossa única meta em 2008 é aproveitar mais o lugar. Deixar a Diana e o Luca se esbaldarem na praia, já que os dois amam se sujar inteiros de areia.

Farofeiros

Por isso...

...nosso primeiro fim-de-semana em 2008 foi em Geribá. Aproveitamos para conhecer um restaurante muito lindinho no canto direito: o Café com Pitanga. Eu comi feijoadinha light, tomei caipirinha de frutas vermelhas. O Lúcio ficou no PF de filé mignon; meus amigos foram de peixe grelhado com arroz integral e salada. Não adianta ir com pressa. O serviço é lento, porém simpático. O preço é meio salgadinho, mas a qualidade da comida é excelente. Queremos voltar.

Café com Pitanga, Búzios

Ceia inesperada

Como boa parte dos cariocas, Lúcio e eu não sabíamos o que iríamos fazer no reveillon até o dia 29, quando a Adri e o Ivan nos convidaram para uma reunião na casa deles. Saímos do trabalho no dia 31, às 21h, nos produzimos para uma festança de seis pessoas e seguimos para a casa dos dois. Foi uma das melhores passagens de ano dos últimos anos. Três casais, uma amiga solteira e duas crianças comportadas. Um jantar completo: peru, farofa, fios de ovos, arroz de lentilha, pudim e torta de chocolate. Inacreditável, a produção. Os fogos, na Lagoa, foram modestos. Mas a nossa animação e alguns espumantes resultaram nessa foto meio desfocada, na volta, a pé, para casa. Que luxo. Se 2008 for tão bom quanto 2007...

Fora de foco, mas feliz (2008)!

Desapego

Nesse reveillon, como era o combinado, a família se dividiu. Lúcio e eu voltamos de Passo Fundo no dia 26 de dezembro, para trabalhar. Diana e Luca preferiram ficar. É, eles não puderam escolher. Mas se pudessem, não teria sido diferente.

Os dois irmãos ficaram no maior conforto, em PF, de 17 de dezembro a 04 de janeiro. A família do Lúcio se desdobrou para que eles não sentissem falta da gente, para que eles se divertissem cada segundo. Jantares, farra na piscina, brincadeiras com cachorros, passeios de lancha, até missa, quanta coisa.

Agito por lá, descanso por aqui. Casa vazia é chato, sim, mas tem seus momentos mágicos: conseguimos assistir a filmes de 2002, 2004, até 2006. No maior silêncio, com a garrafa de cervejinha aberta sobre a mesa de centro da sala.

Tchau, 2007!

Notícias de Copacabana

Pouco depois de tirar a foto acima, minha amiga Ana Paula seguiu a pé do Arpoador até Copacabana. Estava ainda encantada com os aplausos que o carioca oferece, todo fim de tarde, ao sol que se põe. O namorado ainda brincou:

- Tem de aplaudir?!
- Acho que hoje vale, não é?!

O André só aplaudiu depois que a moça ao lado, gritou, olhando para o sol:

- Lindo!
- É, só falta pedir bis...!

Na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, às 20h30, só uma loja estava aberta. A vitrine anunciava: VESTIDO DE REVEILLON A R$ 15. Não tinha sobrado nada, nem para os três manequins em exposição.

- Inteligente, esse comerciante!

Depois dos fogos, Ana Paula, que teria de acordar às 7h nessa terça-feira, decidiu deixar a areia em direção ao apartamento. No caminho, em plena Djalma Ulrich, encontrou um forró dos bons, com apresentação ao vivo. Porteiros e gringos se misturavam numa cena digna de "Paraíso Tropical", quando de repente, a Ana ouviu um alemão falar ao celular:

- Estou aqui, na Djalma Ulllll-rrrichhhhh.

A Ana caiu na risada. Para quem se acostumou a ouvir "Djalma Urique", aquela pronúncia tão perfeitamente alemã parecia surreal.