Para Francisco Webber
As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro
Depois de uma noite turbulenta, de muita chantagem emocional, "por que eu não posso ir para a sua cama?", Diana acordou depois das nove e a mil. Com o irmão, invadiu nosso quarto, pulando, gritando, dando gargalhadas das próprias piadas.
Cuidar de filho fulltime é bom e emagrece. Depois de uma semana em Noronha, sem babá, carregando e correndo atrás de crianças, seguindo os horários dos filhotes para comer e dormir, agitando o dia inteiro, senti minhas roupas mais folgadas. Ou melhor, menos apertadas, há! Aproveitei esse processo natural e indolor para, depois da temporada na fazenda e de volta ao Rio, retomar uma leve dieta dos pontos/notas. Preciso fazer as pazes com a balança. Faz mais de um ano que a gente não se dá bem, uma tristeza danada!
Marcadores: Firulas
Eu passei uma boa parte da minha infância e da minha adolescência em Minas. Jamais esquecerei as férias de 1984/1985 em Pompéu, com a minha avó Taciana. E dos anos seguintes em Abaeté, com minha avó Maria. Era tempo de começar a namorar, de sair para dançar música lenta, de tomar sorvete na praça, de chegar em casa às nove da noite em dia de semana e às nove e meia em fim de semana. Foi em Minas que eu descobri a música sertaneja. Era uma febre por lá, ainda é. Mas reconheço que não era muito comum uma carioca de Ipanema se apaixonar por Chitãozinho & Xororó. Mesmo assim, na época, contagiei algumas amigas com esse meu gosto exótico. Pois não é que, depois de muito tempo sem ouvir Leandro, Leonardo e seus colegas, reencontrei o prazer de ouvir música caipira nessas férias?! Culpa da beleza da fazenda e da novela Paraíso. Sim, eu sou noveleira de carteirinha mas no trabalho não consigo acompanhar nada. Aproveitei a folga para ver alguns capítulos de Rosinha, Santinha e o McDreamy brasileiro. Me encantei com a música da abertura, do miolo, do encerramento. O jeito foi comprar a trilha sonora e ouvir Victor & Léo nas alturas, dentro do carro, em pleno Leblon. Sim - porque o verdadeiro amante da música sertaneja só ouve som alto.
Marcadores: Música
Como este blog não é meu somente, mas é principalmente das crianças, tenho de revelar que Luca e Diana aproveitaram a fazenda do meu pai tanto quanto Fernando de Noronha. Ou seja, a segunda parte das férias valeram mais que demais. Alguns momentos igualmente inesquecíveis:
Algumas dicas, a pedido da Graziela - nossa nova enamorada de Noronha.
O machismo, infelizmente, parece ainda estar solto por aí. No DNA de nossas crianças. Primeiro, relato a frase "engraçadinha" que ouvi do Luca e que revoltou a avó Regina:
Marcadores: frases
É fácil notar que eu tenho uma paixão imensa por Fernando de Noronha. Quem me conhece sabe que frequento a ilha desde 1994; foram sete viagens em 15 anos. Por mim, teriam sido muitas mais. Já viajei dura, sozinha, namorando o Lúcio, com as crianças; já mergulhei a 20 metros, já tive medo do mar, já dancei forró até de manhã, já emagreci de tanto andar; já fiquei em casa de amiga, dividi quarto em casa de ilhéu, me hospedei no Zé Maria quando os poucos quartos ficavam onde hoje é o restaurante da "melhor pousada do Brasil" (segundo o Guia Quatro Rodas).
Quando estiver em Noronha, se surpreenda com o lado zen que cada um de nós tem dentro de si. Abaixo, o Luca demonstra uma "posição" de yoga no Bar do Duda-Rei, na Praia da Conceição.
E 585 e-mails não lidos no Hotmail, 167 mensagens no GMail. Imaginem no trabalho...! São mais de 300 fotos de Fernando de Noronha e da fazenda em Minas para organizar - o que será um prazer. As crianças estão ótimas, curtiram demais. Luca, aliás, continua a curtir pois o santo do meu pai se ofereceu para cuidar dele até quinta-feira na roça.
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