As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Para Francisco Webber

Pra acordar

Depois de uma noite turbulenta, de muita chantagem emocional, "por que eu não posso ir para a sua cama?", Diana acordou depois das nove e a mil. Com o irmão, invadiu nosso quarto, pulando, gritando, dando gargalhadas das próprias piadas.

- Diana, o que você tomou hoje de café, hein? - perguntei, em tom de brincadeira.
- Mamãe, a Diana tomou um megafone, um rádio e uma mola! Ela não fica parada!

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Receita

Cuidar de filho fulltime é bom e emagrece. Depois de uma semana em Noronha, sem babá, carregando e correndo atrás de crianças, seguindo os horários dos filhotes para comer e dormir, agitando o dia inteiro, senti minhas roupas mais folgadas. Ou melhor, menos apertadas, há! Aproveitei esse processo natural e indolor para, depois da temporada na fazenda e de volta ao Rio, retomar uma leve dieta dos pontos/notas. Preciso fazer as pazes com a balança. Faz mais de um ano que a gente não se dá bem, uma tristeza danada!

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

É o amoooooooor!

Eu passei uma boa parte da minha infância e da minha adolescência em Minas. Jamais esquecerei as férias de 1984/1985 em Pompéu, com a minha avó Taciana. E dos anos seguintes em Abaeté, com minha avó Maria. Era tempo de começar a namorar, de sair para dançar música lenta, de tomar sorvete na praça, de chegar em casa às nove da noite em dia de semana e às nove e meia em fim de semana. Foi em Minas que eu descobri a música sertaneja. Era uma febre por lá, ainda é. Mas reconheço que não era muito comum uma carioca de Ipanema se apaixonar por Chitãozinho & Xororó. Mesmo assim, na época, contagiei algumas amigas com esse meu gosto exótico. Pois não é que, depois de muito tempo sem ouvir Leandro, Leonardo e seus colegas, reencontrei o prazer de ouvir música caipira nessas férias?! Culpa da beleza da fazenda e da novela Paraíso. Sim, eu sou noveleira de carteirinha mas no trabalho não consigo acompanhar nada. Aproveitei a folga para ver alguns capítulos de Rosinha, Santinha e o McDreamy brasileiro. Me encantei com a música da abertura, do miolo, do encerramento. O jeito foi comprar a trilha sonora e ouvir Victor & Léo nas alturas, dentro do carro, em pleno Leblon. Sim - porque o verdadeiro amante da música sertaneja só ouve som alto.

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Roça

Como este blog não é meu somente, mas é principalmente das crianças, tenho de revelar que Luca e Diana aproveitaram a fazenda do meu pai tanto quanto Fernando de Noronha. Ou seja, a segunda parte das férias valeram mais que demais. Alguns momentos igualmente inesquecíveis:



- Luca, fazendo essência de perfume, com flores, folhas e ramos de eucalipto;
- Diana, cozinhando de mentira nas panelinhas de ferro, com os mesmos ingredientes mais tomatinho-cereja esmagado;



- Os dois irmãos curtindo a rede em um quiosque coberto de árvores;
- Os dois irmãos rolando com o Batman - vira-lata fofo e amigo, que não se estressa com nada;

- Luca, solto na vida, brincando com os meninos da fazenda, o dia inteiro, sem adulto por perto;
- Luca, chegando em casa imundo, com roupas e unhas encardidas;
- Diana, tomando caldinho de feijão fresquíssimo no almoço;
- Todo mundo atacando o queijo de trança e a empada, o dia inteiro;
- Luca, queimando folha com o amigo Fabiano, usando lupa e o raio de sol;
- Dança das cadeiras de seis crianças, à beira da piscina, com o pianinho barulhento que a Diana ganhou da bisavó Maria;
- Carne de porco na chapa, na varanda da fazenda, tarde da noite, com o Luca super acordado querendo ter conversa de adulto;
- Noites sonorizadas pelos incansáveis galos;
- Pescaria que não dá peixe e um menino de honesto de seis anos: "mãe, mas eu não vou falar que pesquei nada porque não pesquei";
- Diana, perguntando tudo sobre os bezerrinhos, as vacas, os pavões, os cavalos;
- Gargalhadas pela manhã, quando o Luca corria para o quarto dos avós;
- Diana subindo e descendo do berço sozinha, na hora em que bem queria;
- Liberdade e pé sujo não têm preço.

(A terceira parte das férias foi interrompida, infelizmente, porque, com a ameaça de gripe suína, desistimos de visitar a família no Sul.)

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Little Blue Book - Noronha

Algumas dicas, a pedido da Graziela - nossa nova enamorada de Noronha.

- Peixe na folha de bananeira, na Barraca das Gêmeas, quiosque em frente à praia da Cacimba do Padre. Um espetáculo a R$ 25 por pessoa: peixinho na brasa, batata ou mandioca frita, arroz, feijão, salada de tomate. Basta fazer o pedido, curtir uns 40 minutos na areia para matar a fome depois;

- Iscas de peixe do Bar Duda Rei. O peixe grelhado do Duda não nos emocionou, mas as crianças atacaram o queijo de coalho na brasa e as isquinhas que estavam realmente deliciosas. Uma boa pedida para quem não quer sair do conforto da Conceição, praia bem central, de fácil acesso. O cardápio musical do Duda é uma atração à parte.

- Varanda, na Vila do Trinta. Que pena que a gente só descobriu no penúltimo dia. O restaurante, de um ex-cozinheiro do Zé Maria, me pareceu o melhor custo-benefício da ilha. A comida é feita e servida no capricho, com um leve requinte mesmo.

- Arte e Sabor Bistrô, Creperia e Sushi. Restaurante das antigas, perto da Filó e do Zé Maria, tem prato para todos os gostos. Ah, o dono, o Rodolfo, também aluga Buggy: 81-3619-1900.

- Museu dos Tubarões: a Grazi não chegou a conhecer, mas o famoso bolinho de tubalhau é dez. O gramado e a varanda têm uma vista espetacular. O lugar é perfeito para um lanche rápido com as crianças - que adoram ler sobre os tubarões.

- Tartarugão: no caminho para a Praia do Boldró, fica esse restaurante tradicional, muito recomendado aos turistas. É legal, mas não tem lá muito charme.

- Cacimba Bistro: na Vila dos Remédios, ambiente mais do que aconchegante, comida cara mas muito boa mesmo. Provei um prato que nada tem a ver com a ilha, filé mignon e risoto. Gostei.

- Por último, uma dica de passeio de barco, com direito a cruzar um dos lados da ilha, nadar com os peixes no Sancho, procurar golfinhos, almoço-simples-e-delícia a bordo e mergulho a reboque (estilo Plana-Sub) na volta: fale com Marlene, 81-3619-1228.

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Máximas

O machismo, infelizmente, parece ainda estar solto por aí. No DNA de nossas crianças. Primeiro, relato a frase "engraçadinha" que ouvi do Luca e que revoltou a avó Regina:

- Mãe, mães são escravas! Você precisa buscar água para mim!

Agora, pasmem com a historinha criada pela sobrinha de três anos de uma amiga:

- Tia, este é o namorado da Barbie. Aqui, fica a "esposaria" - onde todas as Barbies ficam para que ele escolha com quem quer se casar!

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Declaração de amor

É fácil notar que eu tenho uma paixão imensa por Fernando de Noronha. Quem me conhece sabe que frequento a ilha desde 1994; foram sete viagens em 15 anos. Por mim, teriam sido muitas mais. Já viajei dura, sozinha, namorando o Lúcio, com as crianças; já mergulhei a 20 metros, já tive medo do mar, já dancei forró até de manhã, já emagreci de tanto andar; já fiquei em casa de amiga, dividi quarto em casa de ilhéu, me hospedei no Zé Maria quando os poucos quartos ficavam onde hoje é o restaurante da "melhor pousada do Brasil" (segundo o Guia Quatro Rodas).

Em todas essas versões e para todos os bolsos, Noronha é um show de vida, aventura e liberdade. Só não gosta de lá quem tem frescura. E isso, graças a Deus, ninguém tem aqui em casa. Não tenho dúvida de que Luca, Lúcio e Diana se divertiram tanto quanto eu. É uma viagem trabalhosa, sim, é. Houve dia em que fui dormir com as pernas doídas, as costas cansadas de carregar criança, a cabeça pedindo um minuto de silêncio. Mas a visão de uma tartaruga no mar e de um sorriso sincero de filho apaga qualquer mal estar na manhã seguinte.



Por isso, ouça o que eu digo. Não perca a oportunidade de viajar para Noronha se tiver curiosidade.

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História em quadrinhos

Quando estiver em Noronha, se surpreenda com o lado zen que cada um de nós tem dentro de si. Abaixo, o Luca demonstra uma "posição" de yoga no Bar do Duda-Rei, na Praia da Conceição.



Viaje com os amigos queridos. Eles merecem o melhor. E por do sol como esse que Grazi, Thales, João, André, Diana, Luca, Lúcio e eu assistimos logo no primeiro dia, sei não. Ficou pra história.



Antes de embarcar para Noronha, providencia nadadeiras, máscaras e snorkels. São acessórios fundamentais para aproveitar a ilha. De qualquer praia, bastam algumas braçadas para enxergar um peixinho colorido ou mesmo uma moréia verde bem embaixo do nariz.


Prepare as pernas. Para chegar ao aquário natural de Atalaia, por exemplo, são 45 minutos de caminhada sob sol quente, com direito a subida na volta.


Mas, aí, a recompensa é inegavelmente maior do que o esforço. Foi preciso o guia implorar para que o Luca saísse de dentro d'água.

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História em quadrinho - parte 2



Quem disse que super-heróis não gostam de praia? O Homem-Aranha estava sempre junto com a Branca de Neve...!



Se viajar para Noronha em família, alugue um Buggy. Caronas existem, ônibus que cruzam os 7km da ilha também. Mas e se a fome apertar? Ou se o sono bater?


Os festivais gastronômicos do Zé Maria são famosos e folclóricos. Acontecem duas vezes por semana e mesmo quem não está hospedado na pousada pode ir. Um mundo de comida, música ao vivo, uma bela farra.
Com a autoridade de seus 13 anos, o João falou, entre uma paisagem e outra, que aquelas eram oficialmente as melhores férias da vida dele. Essa foto na Praia da Cacimba do Padre mostra um pouco do que o levou a tal conclusão.


Picolé foi a nossa sobremesa oficial durante uma semana. As crianças atacavam o de uva. Os adultos não podiam viver sem o de cajá. "Mãe, experimenta outro", me pedia o Luca.

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História em quadrinhos - Parte 3



O filho do Zé Maria brincou comigo que houve um tempo na ilha em que a gente tomava Coca-Cola quente sem reclamar. Imaginem que eu já levei um Big Bob's na bolsa para minhas amigas que moravam em Noronha. Hoje tem até bistrô na Vila dos Remédios. Mas tem hora que conforto é bom demais. O lounge do Cacimba Bistrô nos serviu perfeitamente.



Para se chegar à praia considerada por muitos a mais bonita do Brasil, o Sancho, só mesmo de barco ou descendo os degraus de um penhasco de 70 metros. Se o Luca conseguiu...!



Eu não consigo eleger uma praia mais bonita. Acho que cada uma tem uma característica muito particular. O Leão, por exemplo, vence na categoria praia selvagem. Vive deserta, tem mar forte, um vento intenso. Impossível não pensar em renovação.



Quem acha que foi o Lúcio... Que nada. Foi a Diana que capturou esse sorrisão no Museu do Tubarão.



O Luca e o João ganharam colares de dentes de tubarão, comprados no museu. O Luca não larga o seu, parece um amuleto.

História em quadrinhos - Parte 4



A mabuia é uma espécie de lagartixa típica de Noronha. Já se acostumou com o movimento de turistas, parece. Uma se acomodou na jaqueta do Lúcio na hora de fechar as malas. Há.



De tirar o fôlego: o Mirante do Sancho...



...e o Mirante da Baía dos Porcos, água verdíssima, com o Morro Dois Irmãos ao fundo.


Quem disse que só eu uso óculos nessa família?! Pôr do sol no Mirante do Boldró.

Diana se desenvolveu nas duas semanas de férias mais do que em meses inteiros. Aprendeu a se virar bem sozinha, fecha raciocínios inteiros, participa atentamente das conversas, faz piada de tudo e joga charme, muito charme para o pai.

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Plana Sub



O diretor do Museu do Tubarão inventou uma prancha de acrílico que permite que o turista veja o fundo do mar sem esforço algum, sendo puxado pelo barco. Como o Léo não estava "operando" dessa vez, fizemos o "mergulho a reboque" com outra pessoa. O Luca é o da frente, à direita. Ele passou 45 minutos assim: voando dentro d'água.

Straight from the heart

Tarde em Fernando de Noronha, entre uma praia e outra, Luca no banco de trás do buggy.

- Mãe, eu gosto de fazer parte dessa família!

Naquele momento, Lúcio e eu nos olhamos e sorrimos profundamente.

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Resumo!



Duas semanas de férias

E 585 e-mails não lidos no Hotmail, 167 mensagens no GMail. Imaginem no trabalho...! São mais de 300 fotos de Fernando de Noronha e da fazenda em Minas para organizar - o que será um prazer. As crianças estão ótimas, curtiram demais. Luca, aliás, continua a curtir pois o santo do meu pai se ofereceu para cuidar dele até quinta-feira na roça.

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

De jeans Joana João, casaco MBE e jujuba


 
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