As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

domingo, 25 de novembro de 2007

Por onde andei: Manaus


Brasil

Graças ao trabalho, fui conhecer um pedacinho da Amazônia. No vôo de ida, com escala em Brasília, o português era provavelmente a língua menos falada a bordo. Que orgulho que dá. Na quinta e na sexta, trabalhei sem parar, numa troca de informações intensa com os colegas manauaras. Nos intervalos, comi maravilhosamente bem na cidade. Pirarucu, o peixe, provei de todas formas: grelhado, a milanesa (the best), com catupiry. Oh my. Banana, também, se revelou uma especialidade: no prato principal ou na sobremesa, doce ou salgada (uma espécie de chips), hum. Mas tive pouco tempo para fazer turismo. O Teatro Amazonas, importado pelos barões da borracha no começo do século XX, só vi por fora, snif, não consegui entrar. Lindíssimo. Também espiamos o porto, o mercado de peixe, sentimos o calor e a umidade, tomamos cervejinha na praça.

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Árvore de 45 metros


Abraçando árvores

Pois é, essa árvore, em meio a um igapó (uma espécie de pântano), tem 45 metros de altura. Uma imensidão de galhos, folhas, troncos. Durante o período de cheia, ela armazena água para o período em que pouco chove, como agora. As crianças, bem, são moradoras locais, umas graças, fizeram o passeio com a gente a partir de um ponto porque o guia as trata com o maior carinho do mundo. Viva o Brasil. E o calor humano que ele representa.

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Negro & Solimões


Passeio de turista

No sábado de folga, fomos conhecer o famosíssimo Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões. O barco sai do porto de Manaus e vai percorrendo toda a cidade que beira o rio. O passeio dura 7 horas. A quantidade de água do Rio Amazonas, segundo o guia, representa cerca de 17% de toda a água líquida do planeta.

Por que as cores são tão diferentes?! A água do rio Negro tem um grau alto de acidez, por causa da grande quantidade de ácidos orgânicos provenientes da decomposição da vegetação. Isso faz com que a água tenha uma coloração escura, parece um chá preto. Já as águas do rio Solimões trazem uma enorme quantidade de sedimentos dos Andes, que formam uma cor barrenta.

Na internet, descobri que as águas demoram a se misturar devido a três fatores principais:

rio Negro: velocidade de 2 a 3 km/h, temperatura de 25 a 26ºC, densidade menor
rio Solimões: velocidade de 8 a 9 km/h, temperatura de 21 a 22ºC, densidade maior

Os rios correm lado a lado por cerca de dez quilômetros, a partir de onde recebem o nome de rio Amazonas, que segue com a sua coloração barrenta até a sua foz no oceano Atlântico a 1.650 km de distância.

Mini-Paulinhas


Reparem no vaso!


terça-feira, 20 de novembro de 2007

Acabei de ouvir

Todo dia, por volta das 19h, eu ligo para o Luca. Tento saber como foi o dia, o que ele fez na escola. As respostas, às vezes, são evasivas. Mas tem dia que o Baby está bem disposto e conversador. Hoje ele estava bem-humorado.

- Mãe, não precisa me ligar todo dia.
- Ah, Luca, por que não?
- Porque gasta a voz, mãe!
- Mas eu ligo porque sinto saudade. Você, quando sente saudade, faz o quê?
- Dou um abraço, uê.
- Mas e se eu não estiver por perto?
- Ah, aí eu choooooooro!

(Mentira. Nunca vi o Luca chorar por nada, só quando se machuca fisicamente.)

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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Presente preferido


MAM: Arte para Crianças


Orgulho

Muito bom ter amiga talentosa que inaugura galeria de arte em... TRANCOSO! Não deixem de olhar: Patricia Salamonde, em http://www.loscandangos.blogspot.com/.

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domingo, 18 de novembro de 2007

Sorte

O Luca e a Diana têm sorte. Eu hoje trabalhei 13 horas. O Lúcio e a Jô se dividiram entre as crianças, em um dia cheio de emoção. Teve passeio na orla, de carrinho e de bicicleta, teve frango de padaria com farofinha da Rio-Lisboa... e teve aventura na selva. Na verde e na de pedra.

Peraí que preciso explicar. Depois do almoço, Lúcio e Luca pegaram um ônibus comum e seguiram para o Parque Lage, para caçar bichos. Levaram um aspirador de insetos, tênis e cantil com água. Percorreram trilhas no meio do mato, dentro da cidade. Voltaram de ônibus, quer mais aventura do que encarar os motoristas cariocas?!, e o Baby ficou numa festa de aniversário com a minha amiga Paulinha.

- Eu não gosto de você - devolveu meu "anjinho" de 5 anos e quase nenhuma etiqueta para com "meninas".

Tudo bem, ela não ligou, ficou com o Luca até a noite, quando o levou para casa, exausto e com os pés encardidos. Que sorte, tem o Baby: um super-mega-paizão e uma amiga-gente-boa-da-mamãe...!

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Nossa princesa


Pérolas

Entre as muitas frases do dia da festa, três me chamaram a atenção. Quando Lúcio e eu optamos por um vestido ma-ra-vi-lho-so que a Luisa e o João deram para a Diana, com motivos cariocas, a Jô se revoltou:

- Não, Cris, o vestido é lindo, é de festa, mas na festa de um ano, a Diana tem de estar vestida de princesa.

E assim, para a alegria geral da minha família, Diana vestiu a roupinha lilás Tea Collection, que minha irmã trouxe de NY. Reparem nas sandálias, prateadas, que meus pais deram. Minha mãe, aliás, foi dona de outra pérola desse sábado. Quando eu pedi para mandar o Luca com a Diana e a babá para a casa dela, para que eu e o Lúcio pudéssemos fazer os ajustes finais, ela disse:

- Mas eu ia fazer escova no cabelo...

Pois ela fez escova de manhã, as crianças foram almoçar lá e eu mesma sequei o meu cabelo. Estávamos as duas lindas (!). Ficar pronta foi um desafio com a quantidade de coisa que eu tinha para fazer. Como o Lúcio estava 100% envolvido com o vídeo de 1 ano da Diana (que foi mostrado na festa), eu comprei flores, lembrancinhas, decorei a mesa, organizei taças e copos, pratos, deixei cheques para os "fornecedeores", busquei almoço pra gente, enchi balões. Vermelhos e prateados.

O Luca, que, desde a semana passada, demonstrava um certo ciúme da festa da irmã, me ajudou com os balões. De repente, virou e disse:

- Mãe, a festa da Diana vai ser aqui em casa?
- Sim, Luca, claro.
- Mas só vai ter isso de balão?
- É.
- E brinquedo, não vai ter?
- Não, filho. Só os do seu quarto.
- Na minha festa, tinha um brinquedão.
- Sua festa foi maior, né?
- Mãe, sabe o quê? A Diana vai olhar a festa dela e vai até achar que ela é adulta!

Não é que o Luca percebeu que o Lúcio e eu assumimos que a festa de um ano seria pra gente mesmo, para os adultos?! Só que a gente fez de tal maneira que a Diana curtiu muito, ia de um lado para o outro, sem cerimônia. Ganhou muitos beijos, abraços, carinho. Quanta energia boa!

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Vermelho e prata


Festa!

- Foi exatamente como a gente queria.
- A sala ficou lotada, mas a Diana aproveitou muito a festa dela.
- Andou, engatinhou, roubou o meu pastel, bateu palmas no parabéns, provou brigadeiro e bolo de brigadeiro.
- Estava super à vontade entre os 14 adultos e as 6 crianças.
- Os bolinhos de camarão com catupiry deram um gostinho de boteco.
- A torta do Kurt, de coisa mais sofisticadinha.
- O espumante e a cerveja estavam geladíssimos.
- Os docinhos em forma de joaninha foram um diferencial.
- De lembrancinha, a Manu (5 meses) ganhou um mordedor, o Antonio (1 ano e 3 meses) ganhou um Cocoricó - e os outros meninos (mais velhos) ganharam um Hot Wheels, um dinossauro que cresce na água, uma borboleta, um sapinho e um outro dino que grudam no teto, mais chocolatinhos.
- Os adultos ganharam trufinhas, que diziam "Adorei você ter vindo! Beijos, Diana!"
- O Léo, que é um garçom querido do restaurante em frente ao meu trabalho, não deixou nenhum copo vazio.
- Os pastéis que a cozinheira da minha mãe fez eram de comer rezando. As pastinhas do Talho Capixaba também estavam ótimas.
- A festa que começou às 17h30 foi até a 00h.
- Meus amigos são muito animados.
- O Luca e o amigo João Gabriel são muito levados.

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Doces joaninhas


De novo

Quando o Luca nasceu, descobri a Taslene. Ela fazia doces em forma de bebês, mamadeiras etc. Me apaixonei. Encomendei uma centena deles para o batizado do Baby e foi um sucesso entre as tias e primas de Passo Fundo. Cinco anos depois, para o primeiro aniversário da Diana, investi nos tons de vermelho na decoração e pensei: joaninhas. Casaram perfeitamente.

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terça-feira, 13 de novembro de 2007

Dear Jo


Presentes

A três dias do aniversário, Diana começou a ganhar e a abrir os presentes: uma blusinha linda da super babá Jô, uma outra com detalhes de brilho da Regina (nossa governanta) e um conjunto ultra fashion e romântico da Grazi, de SP. Não tenho palavras. Eu me sinto presenteada diretamente. Quero que a Diana seja muito vaidosa. Na foto abaixo, ela parece estar passeando pela Oscar Freire. Na foto acima, ela tinha acabado de abrir dois pacotes de uma vez só.

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Presente da Grazi


Modelete

Diana hoje foi à pediatra. Sem mim. Eu estava no trabalho, pedi socorro à Jô. Nossa bebê está 100%, mas com tanto feriado pela frente... achei melhor garantir logo o check-up de um ano, a três dias do aniversário. Diana tem 9750 g e 76 cm, ou seja, está com um corpo de modelo. Segundo a Dra Beth, precisa comer mais folhas verdes, trocar o leite Nam pelo Ninho, ela não anda sozinha de preguiça, está se desenvolvendo dentro dos padrões, vai começar a reclamar quando tiver de ir ao médico, fica com o corpo cheio de brotoejas por causa do calor, daqui pra frente será melhor usar sabonete apenas uma vez por dia.

Diana é uma menininha feliz. A música preferida é o funk do MC Marcinho, "Se ela dança, eu danço...". Ultimamente, ela bate muita palma quando alguém canta parabéns. Adora um computador, fica digitando se o laptop estiver de bobeira, pega o mouse com vontade. Hoje, para tirar a foto acima, tive de driblar a curiosidade da menininha, que só queria ver o resultado no visor. Para cortar cabelo, de manhã, foi um sufoco, ela olhava a pobre da cabelereira com um desprezo... Na cadeirinha da cozinha, come de tudo. Mas, quando não está com fome, não abre a boca, não adianta insistir. Continua dormindo 12 horas seguidas por noite, com um cochilo de uma hora e meia à tarde. Quando acorda, brinca sozinha no berço por até 20 minutos. Fora isso, quer o chão, a casa toda, se deixar a varanda também. A bichinha engatinha numa velocidade absurda. Ah, sim, também gosta de um telefone. Pega qualquer objeto, coloca na orelha e fica: "ôôôô". Figurinha.

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domingo, 11 de novembro de 2007

Travessura


Festinha

A comemoração do aniversário, no sábado, vai ser bem tranqüila, como eu sempre quis: dez, quinze pessoas. A mini-lista de convidados, foi o Luca que fez. Avós, tios, um amigo do colégio dele, um amigo com idade parecida com a da Diana. A lista das guloseimas ficou por minha conta. Trufinhas da Bel, bolinhos de camarão com catupiry da Alaíde (aka Bracarense), bolo de brigadeiro do Kurt, brigadeiro da dona Francis, docinhos em forma de joaninhas da Taslene, espumante e por aí vai.

Temos de comemorar um ano de imagens como a de cima, em que a Diana sobe o banquinho no banheiro desse jeito: cheia de dentes pra fora.

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Brinquedo russo


Quase 12 meses

Pois é, dia 16, André e Diana completam um ano. Como o Luca resumiu, crescer é bom mas deixa saudade.

- Ah, mãe, eu gosto da Diana assim, com nem um ano!

A verdade é que a menininha nunca esteve em melhor fase. Agora, quando o irmão grita na cara dela, Diana devolve na mesma moeda. Grita também. Ela passa horas brincando de encaixar coisas. Inclusive o cartão de memória, neste momento, no computador do Lúcio. Ou, como há alguns minutos, a cabeça e o corpo do Boris Yeltsin, como mostra a foto acima. Fora isso, Diana sobe na cama, deita de barriga pra cima e solta uma sonora risada. Sentar? Continua se sentando como índio, com as pernas dobradas para trás. Êta, vida boa!

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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Na Maria Fumaça!


segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Outro olhar

Eu sempre fui fã de Tiradentes. Confesso que perdi a conta de quantas vezes fui à cidade vizinha de São João del Rey. Pois, a convite da família de um amiguinho de escola do Luca, Lúcio, Diana, eu e o Baby acordamos cedo na sexta e encaramos quatro horas de estrada até a Pousada Pequena Tiradentes. Recomendo tanto. Ou melhor, recomendo demais para quem tem filhos.

A viagem foi toda diferente da que fazia desde meus 24 anos. Nunca tinha andado de Maria Fumaça (de Tiradentes a São João, são 40 minutos), nunca sonhei em andar de charrete pelas ruas de pedra (ainda não foi dessa vez, mas foi o passeio preferido do Luca com o amigo da escola), nunca consegui tempo para assistir ao teatro de bonecos da Pousada Três Portas (parecia o espetáculo do teatro sueco do Central Park), nem gastei tempo na piscina do hotel (mas vimos nas três disponíveis na pousada o melhor calmante para crianças do mundo).

Ou seja, o melhor dos filhos é que eles nos fazem ver o mundo de forma diferente, mais divertida, mais curiosa, descompromissada. Outro lado bom é quando eles estão acostumados a de tudo um pouco. Sabem se comportar no Tragaluz (recomendado restaurante de Tiradentes, com um excelente picadinho) ou no Trigo (nossa parada em Araras, a caminho de casa, mais do que excelente).

P.S.: Para quem se perguntar, o que afinal eu fazia, antes de ter filhos, em Tiradentes: trilhas (de moto e a pé, com os amigos), bebericava e comia (com os amigos), assistia a festival de teatro de rua (Grupo Galpão, numa apresentação mambembe, entre outros), pesquisava móveis e objetos de decoração (que tenho até hoje e são meu orgulho), visitava Bichinho (terra do artesanato de bom gosto, a 40 minutos de Tiradentes na estrada de chão) etc. Nada mal.

P.S.2: Na foto abaixo, a comprovação de que a idade enche a gente de frescura. Me apaixonei pelas jarras de água da Pequena Tiradentes. Cascas de laranja, rodelas de limão, hortelã, tomates-cerejas, morangos inteiros. Luca se encantou também.

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Pequenas coisas


Corujice atrasada

Estou tentando adicionar o video do Luca de bicicleta, mas não consigo. A historinha por trás dessa foto é a seguinte. Antes de a gente se mudar para Nova York, até o Luca completar um ano e cinco meses, eu tinha três amigas no trabalho, (mães de trigêmeos, de gêmeos e de uma menininha), que me davam todas as dicas e orientações. Quando cheguei em Manhattan, me vi meio sem pai nem mãe nessa função de maternidade. Resultado: um dia, olhei para o Luca e pensei que já devia ser hora de ele tirar a fralda. O Baby estava a um mês de completar TRÊS ANOS e, é claro, ele nunca fez xixi na calça. Passava da hora de encarar o banheiro, ele estava mais do que preparado.

Com a bicicleta, tive a mesma impressão. Num belo sábado carioca, dia 27, o Lúcio tirou as duas rodinhas ao mesmo tempo. Não levantou uma ou outra, não escolheu uma das rodinhas para que o Luca se acostumasse a um novo ponto de equilíbrio. Resultado: de primeira, o Baby de 5 anos saiu cheio de si e de equilíbrio. É claro que, para ele, já passava da hora, estava mais do que seguro sobre as duas rodinhas. Deu um show, que ainda hei de conseguir mostrar por aqui.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Bike sem rodinhas - Day 1


 
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