As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Viajandona

Pela segunda vez em sua vida, Diana pegou um avião e seguiu para Passo Fundo. Dessa vez, acompanhada apenas do pai. Nem preciso contar a festa que tem sido na casa dos avós gaúchos. As sobrinhas do Lúcio estão por conta: ficam em volta da menininha o tempo todo, trocando roupas, brincando, passeando de mãos dadas. A tia e madrinha Arleti, que não tem explicação, não só dá banho, como faz comida e bota para dormir, depois de escovar os seis dentes e preparar a mamadeira.

Eu fico só pensando no ganho imenso para essa relação. Por exemplo, mesmo morando longe nesses cinco anos, o Luca sempre teve uma enorme intimidade com a tia Arleti. A criança sente quando agrada, quando os adultos se esforçam, se dedicam por prazer, por amor. Com a Diana será a mesma coisa. Ela vai senpre se sentir em casa.

Enquanto isso, Luca e eu estamos livres, leves e soltos. Ontem passamos o dia num churrasco da escola, num clube com piscina e quadras de esporte. Não adianta: o Baby não gosta de esporte. Fica ansioso com a competição, só quer medalha, medalha. Isso tem de melhorar. Ele prefere outro tipo de arte.

Por exemplo, depois do churrasco, ficou um bom tempo ouvindo uma banda de hip hop que participava na rua da abertura da loja Addict, no Baixo Leblon. Folheou vários livros na área infantil da Letras & Expressões. E antes de dormir desafinou um pouco no cavaquinho que acabou de ganhar da tia Jana.

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Viajandão


"As minas..."

Eu tenho feito a minha parte. Graças a mim, o Luca gosta de cozinhar, fazer bolo etc. Como eu não corro de água gelada, o Baby pratica um pouco de moreyboogie em Búzios. E, agora, graças a mim, ele ganhou um cavaquinho de aniversário. Depois que contei da paixão dele pela rodinha de samba na rave de fralda dos meus amigos, a Jana foi até o centro do Rio, numa loja especializada, comprar o instrumento que vive nos braços de Baby Luca. Hoje mesmo ele me perguntou se eu já tinha encontrado um professor para ele.

- Luca, encontrei, mas a gente tem de ver se tem dinheiro. O papai já paga a escola, o judô, a natação, o inglês...
- É verdade. :-(
- Me deixa pensar um pouco, tá?
- Mas, mãe, pra escola, tem dinheiro, né?

Ai, que alegria, que investimento bem feito, esse nosso. Lúcio e eu tiramos a sorte grande. Abrindo o jogo dessa forma, tão cedo na vida, eu quero que o Luca valorize o que tem. O colégio, já consegui.

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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Dobrinhas


Resumo da ópera

Consulta de dez meses da Diana, sucesso mais uma vez, menina serelepe, mexendo em todos os brinquedos, mordendo o estetoscópio da doutora, ficando de pé quando deveria estar deitada, dançando em cima da balança, sorrindo sem parar etc. O de sempre. Medidas? 73cm e 9.080g. Ligeiramente acima da média, em altura e peso. Fomos 100% cor de rosa, com as novas Havaianas, que a Bela deu.

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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O mágico que transformou a nossa vida!


Que o Luca tenha amigos assim...!


Parabéns!


Zain in Rio


Tia Palmira


segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Momento Mothern

Eu sinto muita falta dos textos das meninas do Mothern, mas elas agora são estrelas, não escrevem mais no blog. Snif. De vez em quando, vejo o programa no GNT e dou muita risada. Pois no domingo me aconteceu uma cena típica. Como todos sabem, tenho dois filhos - mas isso não significa que eu tenha deixado de ser desajeitada entre o nascimento do Luca e da Diana.

Praia, por exemplo. Tanto o Luca quanto a Diana me transformam num bife à milanesa, fico imunda da cabeça aos pés. Na saída, no calçadão, torço para não encontrar ninguém conhecido. Ontem, no domingo, depois de uma hora na areia, enrolei a Diana de qualquer jeito e decidi trocar a fralda no Baixo Bebê. Estava com 359 coisas na mão, brinquedos, filtro solar, mais a criança, quando ouvi:

- Vamos dividiiiiir o trocadoooor?!

Quando olhei, vi aquela mãe típica que vive exclusivamente para os filhos, olhos arregalados, cabelo penteadinho, que fala com as crianças cantando e alto, para que todos possam ver como ela é boa mãe, com as roupas cuidadosamente dobradas, organizadas, cheirosas etc. Que ódio! Por pouco, ela não me chama de "querida", ou pior, de "mãe". Por que ela não disse simplesmente:

- Você se importa de dividir o trocador? - sem qualquer afetação, nenhuma afetação...?!

Minha sorte é que a Diana é um anjo. Me deixou trocar a fralda, sem reclamar ou se importar com os grãos de areia que foram deixados para trás. Desisti de colocar a roupa, quando percebi que a menininha ao lado (de cerca de um ano e pouco) já estava praticamente perfumada com a colônia da Mucky e a mãe não parava de sorrir. Instalei a Diana no carrinho, velho, (estava poupando o Bugaboo), e parei no quiosque para pedir uma cervejinha, ops!, uma água de coco.

Eu queria uma cervejinha. Dividi água de coco com a Diana. Mas não consegui mostrar para a "mãe-perfeita" que aos 10 meses a minha filha já bebe diretamente do copo de plástico, comum, sem bico ou mamadeira.

(risos)

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Party time

Quando finalmente cedemos e decidimos dar ao Luca uma festa de aniversário comme il faut por aqui no Rio, liguei para várias casas de festas. Era começo de julho. Parecia que eu falava grego.

- A senhora quer fim de semana, em setembro? Não, sinto muito, estamos lotados até o fim do ano! - era a resposta-padrão no outro lado da linha.

Só encontrei vaga em um único lugar, um dia antes da data oficial, 17 de setembro. Não poderia ter dado mais sorte. A comemoração nesse domingo foi maravilhosa: simples, aconchegante, sem exageros. Exatamente como a gente queria: uma festa para o Luca, com os amigos dele. Da escola, de NY, filhos de amigos nossos com idades próximas (do Luca e da Diana também). As pessoas meio que se conheciam, conversavam, tomavam cervejinha (geladíssima, aliás, ponto para os organizadores).

A mãe do Zain não acreditava na produção. Gostou dos nossos amigos, dos animadores, da hora do lanche em que todas as crianças comeram juntas, das fantasias trocadas a cada instante pela turminha. Tirou inúmeras fotos. Eu também, mais de 150. Vou guardar com carinho a dedicação da equipe da casa de festas, os sorrisos e as gargalhadas do Luca diante do mágico, a presença das mães queridas da escola que foram com ou sem as babás.

Aliás, espero ter lançado uma moda. Na saída, além das lembrancinhas para as crianças (carrinhos Hot Wheels e lápis de cor Crayola), as mamães ganharam um saquinho de pano com três "Bel-trufinhas". A gente também merece ganhar brinde. Hoje, aliás, aceitei com prazer os parabéns. De alguma forma, Lúcio e eu estamos acertando, pelo menos por enquanto. O Luca é muito querido, um fofo. Levado, mas muito carismático, interessante, bem humorado.

Ele também tem uma inocência ímpar. Já dentro do carro, o Luca perguntou se tinha ganhado muitos presentes. Respondemos que foram tantos que a gente deixaria para abrir os pacotes na segunda-feira à noite, depois da escola, porque não havia espaço dentro do carro para carregar tudo. (Seria muito tumultuado abrir todos os presentes, com o Zain e o irmão dormindo aqui.) A resposta foi:

- Tudo bem, amanhã a gente abre!

Sem drama, sem qualquer sinal de decepção. A festa em si teria sido suficiente para o Baby de cinco anos.

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Sorte

Vou deixar a modéstia de lado e contar que Lúcio e eu somos excelentes anfitriões. Na sexta-feira, busquei Zain e sua família no aeroporto. Os quatro estavam incrivelmente bem-dispostos. Contratei um motorista e seguiram todos para o Pão de Açúcar. Sim! Depois de muitas fotos e uma descansada no Marina All Suites, teve jantar na nossa casa: caipirinha e escondidinho de carne seca (by Jô, a gaúcha cada vez mais carioca). Foram tantas as caipirinhas, que o casal quase beijou os meus pés quando eu sugeri que as crianças dormissem no quarto do Luca.

No sábado, em resumo, Praia do Pepino, para ver as asa-deltas, Praia da Reserva, para tomar sol e Skol em lata - e Tia Palmira, para um almoço dos deuses: todos os frutos do mar possíveis, tudo fresquinho, brisa de fim de tarde, doces caseiros. Estão cansados? Fechamos o dia na Lapa: sambinha e forró no Rio Scenarium! Oh yes...!

- Reminds of New Orleans!

É verdade, a Lapa tem um quê de Quartier Latin mesmo.

Domingo, embarquei o grupo num Jeep Tour pela Floresta da Tijuca e até o Cristo Redentor. Fui para a praia com a Diana, Lúcio levou o Luca a uma festa numa simpática pracinha do Jardim Botânico. A gente estava ansioso demais. A festa dos cinco anos do Luca seria na noite de domingo.

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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Família aventureira

- First, I thought you were joking. Now I think you are crazy!

Foi essa a reação do americano, casado com uma brasileira, quando soube que a família do Zain - melhor amigo do Luca em NY - viria passar o fim de semana no Rio, para comemorar o aniversário de cinco anos do Baby (dia 17).

- Eu achei que vocês estavam brincando, agora acho que estão loucos.

Pois Zain e sua turma chegaram hoje cedo, ao Galeão. Depois de uma parada no hotel, seguiram de carro com um colega meu para o Pão de Açucar, o Mirante da Niemeyer e curtiram um fim de tarde na praia do Leblon. Nem preciso dizer o total encantamento da família diante de tanta beleza nesse céu azul de setembro.

Nesse quinto aniversário, desejo que o Luca valorize declarações de amizade como essas, que saiba que o espírito aventureiro deixa a gente mais interessante. Por exemplo, imagine que histórias essa família terá para contar na volta a Nova York?!

Tudo bem que a viagem será bem curta. Mas até segunda-feira à noite, Zain e cia não terão muito tempo de descansar. Vai ter Floresta da Tijuca, Lapa, Corcovado, praias diversas... Ai, ai, como é bom ser turista - com a little help - no Rio de Janeiro!

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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Mini-Candangos

Depois eu conto, lá embaixo, sobre o feriado nota 10 em Búzios. Queria antes apresentar dois blogs, de casais amigos, que vivem para viajar - ou viajam para viver, não sei bem. Pat e Dado: http://www.loscandangos.blogspot.com/ - e Dani e Marcelo: http://www.minimunique.blogspot.com/. Os quatro são lindos, inteligentes, espirituosos e, principalmente, muito bem casados. :-)

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terça-feira, 11 de setembro de 2007

Na sacada de Búzios


Mais bonito do mundo

Para resumir a sensação do 7 de setembro em Búzios, vejam o diálogo entre Luca e meu pai, diante da TV:

- Que lugar mais lindo do mundo, Portugal, no Globo Repórter, hein?
- Não, vô, o lugar mais lindo do mundo é aqui, onde a gente está.

Depois de trabalhar até as 15h de sexta, parti para Búzios com a Jô e as crianças. O Lúcio estava em SP, a trabalho. Sentimos falta do churrasco espetacular que ele sempre prepara pra gente. Mas, no mais, o fim-de-semana foi excelente: praia, água de coco, mar gelado, caminhadas por Geribá, risoto de salmão com alcaparra, salada fresca e, milagre, muita leitura.

Magrelinho - quem diria?!


Dois mundos

Eu estou mais do que satisfeita com a diferença de idade entre a Diana e o Luca, quatro anos e dois meses. Muita gente vai dizer que é trabalho dobrado porque os dois estão em fases completamente distintas. Acho que por isso mesmo eu estou tão feliz. No intervalo de um dia, eu experimento sensações ao lado deles completamente diferentes, igualmente boas.

- Por exemplo, Diana está aprendendo a falar (muuuito lentamente, é claro), "mamãe, papai, tchau". O Luca solta pérolas do tipo "die sonnen, não!", em alemão, quando o sol começa a incomodar no carro. Ou me manda "hand vashen", não sei como se escreve, depois de comer, para lavar as mãos.

- Diana engatinha, fica em pé, dança, solta as mãos, toda desengonçada. O Luca se diverte se equilibrando nas quinas mais perigosas.

- Diana fica vidrada diante da areia, da água do mar. Tudo é novidade. O Luca domina as ondas com sua prancha de Moreyboogie. Para ele, o mar não tem mistério.

- Diana adora observar, com atenção. O Luca fala o tempo todo, quer ele ser o centro das atenções.

- O Luca não dorme durante o dia, mas o mundo pode cair na cabeça dele, à noite, que nada acontece. Já a Diana tira pelo menos dois conchilos diurnos e tem o sono mais leve de madrugada.

- Diana é gorducha, pele clara. Luca está magrelo, esbelto, pega uma cor linda, mesmo com filtro solar trinta.

- Diana é boa de olhar, de se admirar. O Luca é companheiro, consegue trocar impressões verbalmente. Voltamos juntos de carro, só eu e ele. Diana e Jô vieram com os meus pais. Nas três horas da volta, Luca conversou, perguntou, ouviu música. O moleque, como eu, está fã de Mart'nália.

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Gorduchinha, por enquanto!


segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Weekend 8 ou 80

Sábado foi dia de aventura. Pegamos a ponte e seguimos para Niterói, para o aniversário de 5 anos da filha de uma amiga querida, com quem dividi apartamento em NY. Não tinha refrigerante, nem fritura.

- O cardápio não tem nada com "código de barras"! - brincou a dona da casa.

É que a Lee e a filha Naty estão de passagem, vão morar numa comunidade alternativa na Bahia. Tinha pasta de azeitona feita em casa, pasta de ricota com cenoura orgânica, legumes grelhados no azeite e ervas, frutas, crackers de linhaça, bolos de cenoura e de abacaxi caseiros, sucos naturais, tudo delicioso - mas muito diferente das superproduções a que o Brasil está acostumado.

- Na verdade, esses são os nossos terceiro e quarto bolos. Os outros dois ficaram solados.
- Ah, eles queriam ser pudim, não queriam ser bolos!

O Luca estranhou a festa-natureba, mas em seguida se soltou e brincou até com a Naty, no quintal, no terraço de cimento batido, uma casa linda. Enquanto isso, Diana acompanhou o Lúcio à Porcão de São Francisco. Foi super bem servido. E a menininha não deu um pio. Ficou quietinha, envolvida com seus pães-de-queijo e um pedacinho de picanha aqui e ali.

 
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