As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Doce x salgado

Outro dia, no meio de uma brincadeira, o Luca perguntou:

- Mãe, por que o jacaré não vive no mar que nem o tubarão?!
- Luca, o jacaré só gosta de água doce.
- Mas, mãe, ele não sabe que primeiro a gente come o salgado, para depois comer o doce?!

Sonoras gargalhadas. Pois Diana está provando sabores novos essa semana. Na semana passada, quando começamos a substituir algumas mamadas por frutas, ficamos intrigadas, Jô e eu, se a menininha não estaria ficando com fome. Optamos então por incluir a "papa salgada" no menu diário, por volta das 13h. Há dois dias, dá certo. Diana tem reclamado menos, dormido mais, aceitado mais ficar sozinha, passeado feliz e contente. A minha produção de leite é que não baixou - e como dói, tem dia.

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Febres

O Luca já mudou de personagens inúmeras vezes desde que chegamos. Já foi Superman, Robin, Batman, só não virou Hot Wheels porque não dá pra ser carro. Acho que é a influência da escola. Agora ele anda na fase das Tartarugas Ninja, filme que anda fazendo enorme sucesso entre a criançada daqui, com uma mãozinha do Mc Donald's, que tem distribuído brindes das coisinhas horrorosas.

- Mãe, quero ir ao Mc Donald's. Eu nem vou comer, só quero o brinquedo, a tartaruga roxa.

Eram 23h. De uma terça-feira. Não fomos, é claro. Mas, depois da mamada da Diana, encontrei cabelo no chão do quarto do Luca - e o moleque, dormindo. No dia seguinte...

- Mãe, eu cortei meu cabelo, porque as tartarugas têm cabelo baixinho, quase não aparece.

E lá foi o Luca pra escola nessa quarta-feira, com uma leve careca, bem no meio da cabeça.

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Invencionando (!)

O Luca tem me saído com umas ótimas. Pena que o ritmo do trabalho aqui seja mais intenso, assim como a vida social, e nem sempre eu consiga escrever sobre os acontecimentos cariocas. Enquanto eu brincava com o ioiô dele, o Baby disse:

- Mãe, você sabe "ioiar"!

Nessas horas, agradeço a Deus por ele ser um meninão, totalmente moleque, sem pressa alguma de crescer, ainda trocando o "r" pelo "l", que nem o Cebolinha. Só na fita métrica, acho que o Luca cresceu desde que chegamos de NY.

Aos quatro anos e 7 meses, o Baby passou de 1m12cm. Faltam apenas 52cm para o "bebezão" eterno me alcançar.

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sábado, 21 de abril de 2007

Humor

Minha mãe, às vezes, tem uma tiradas excelentes. Hoje, quando ela me ligou, às 23h, e eu disse que estava fazendo um pudim de leite, a avó do Luca se espantou.

- Mãe, você não me conhece?! Eu gosto de cozinhar para desestressar. Me cobro muito, portanto, a primeira semana no trabalho foi muito desgastante para mim. Estou aqui tentando relaxar.
- Eu tinha uma vizinha que desestressava no tanque.

Sonora gargalhada, do lado de cá.

- Juro. Ela me dizia que gostava de lavar roupa para desestressar. Deixava toda a fúria dela no tanque.

Quem sabe na semana que vem?!

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Programa de índio

Desde a semana passada, não se fala em outra coisa na escola do Luca além dos povos indígenas. Livros, trabalhinhos, visita de índios de uma determinada tribo etc. Pois, hoje, ouvi um silêncio estranho no quarto do Luca, durante a aula particular de inglês. Achei melhor conferir. A pobre da professora tinha fita crepe na boca e um cocar de cartolina, feito pelo Luca, na cabeça.

- Mãe, olha só quem eu capturei...!

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Ossos

Eu, que senti muita dor no início das duas amamentações, estou sendo "vacinada" novamente. Como comecei a passar longas horas no trabalho, tudo dói, chega a sangrar. Para completar, a Diana fez nas três últimas noites o que não fazia desde a terceira ou quarta semana de vida: acordar de madrugada para mamar. Esperta, a garota. Percebeu que no meio da noite, cá estou eu, em casa. Pronta para saciar sua sede ou fome.

Fome que tem atingido, tarde da noite, o Luca - que deixou de dormir às 21h para me esperar chegar do trabalho às 21h30 e ir pra cama só depois das 23h. Eu sei que muitas mães vão me condenar mas a verdade é que chego tão esgotada que me falta força para ser mais rigorosa com o Baby.

Resultado: tenho me desligado desse mundo muito tarde, sem o Lúcio que não pára de viajar a trabalho, para acordar no dia seguinte mais cedo do que eu gostaria. Ufa, que post chato. Queria ter mais energia, achar que tudo isso não é nada, mas não é o que sinto. E ainda tenho de regularizar minha situação eleitoral, minha carteira de habilitação...

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De uns tempos para cá...

...a Diana ri só de você olhar pra ela...
...se diverte segurando os pés com as mãos...
...eleva o corpo a um ângulo de 45o depois de mamar...
...fica alguns segundos sentada, sem apoio...
...fica alguns minutos sentada, encostada em almofadas...
...quer morder tudo, principalmente o braço da gente...
...fica até dez minutos, de olho na TV...
...é capaz de comer um caqui inteiro, ou uma banana, ou meia maçã, meia pêra...
...consegue tomar 100ml de leite (meu) de uma tacada só...
...chora se ficar sozinha no berço ou no quarto, deitadinha no colchonete colorido...
...passa algumas horas na cozinha, vendo a Jô preparar o almoço e/ou o jantar do Luca...
...acompanha o movimento de rua, mais do que nunca, com olhos arregalados e pequenos, ao mesmo tempo...
...cobre o rosto com a fralda, para descobrí-lo meio sem jeito em seguida...
...fica menos tempo com a mãe do que a mãe gostaria.

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Olhar profundo


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quarta-feira, 18 de abril de 2007

Merrrmo

Pra ficar 100% carioca, só falta falar "mermo". O Luca está com outra ginga desde que chegamos de NY. Quando atravessa a Ataulfo de Paiva em direção à escola de judô, responde com orgulho a provocação dos professores, que gritam da janela:

- E aí, Feraaaaaaaaaaaa?!

O Baby fica maluco, diz que vai derrubar os dois no tatame, que está mais forte etc. Hoje, depois da aula, avisou:

- Maurício, Orley, pode pegar a minha babá.
- Que isso, Luca, olha lá o que você fala...!

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terça-feira, 17 de abril de 2007

Back to reality!

Depois de cinco meses gloriosos de licença-maternidade, voltei ontem ao trabalho. Sabe a sensação de quem volta a dirigir depois de ficar um tempo a pé? Pois é, a rotina nessa segunda-feira parecia estar em slow motion. Observei mais do que atuei. Aproveitei para rever meus amigos queridos, antigos companheiros de trabalho, com quem vou conviver novamente. Muito bom estar em casa depois de três anos no estrangeiro.

Mas eu sei que ninguém aqui quer saber da minha readaptação. O que interessa mesmo é que Diana e Luca ficaram bem. Outro dia, alguém comentou que o Baby não sente ciúme da irmã porque tem a própria vida, os próprios interesses. Verdade seja dita. O Luca tem uma rotina tão dele: café, natação ou judô ou inglês, almoço, van, escola, van, jantar, hora da leitura, hora da TV, sono, que eu acho que ele nem sente muito a minha ausência.

Já a Diana começou a criar seu reloginho. Enquanto estou fora, com muito pouco dengo, alterna frutas raspadinhas (figo, caqui, pêra, mamão, banana, manga, êta Brasil generoso!) com meu leite congelado. De vez em quando, me diz a Jô, reclama de fome, mas ela percebeu que não se deve virar a cara para nenhuma refeição. Os passeios da pequena também se intensificaram. Seja até a farmácia, para comprar algodão, seja até o Baixo Bebê, para tomar uma dose de água de coco. Seja até a padaria... O Leblon vai ficar pequeno. :-)

A conclusão é que, como no meu trabalho, o dia para essas crianças é movimentado. Morro de saudade dos nossos filhos, mas sei que os dois estão em ótima companhia em casa e/ou na escola. Isso é o que importa. O Luca já ralou mais o joelho em quase dois meses de Rio de Janeiro do que em três anos de Nova York. Viva o espaço e a mente tranqüila.

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domingo, 15 de abril de 2007

Força sempre

Em três anos de teatro em Nova York, confesso que nunca reconheci uma atuação como a que vi na última quinta-feira, aqui mesmo, no Teatro Vanucci, do Shopping da Gávea. O ator de nome esquisito que faz o Renato Russo é um espetáculo. A gente estranha a voz no começo, mas em meia hora sente que o ídolo do passado reencarnou no Bruce não-sei-o-quê. Chorei em muitos momentos, relembrando as músicas da minha adolescência e as reações que elas me provocavam. Caramba, eu me lembro como se fosse ontem, de um show no Jockey, em que o Renato botou pra quebrar por causa da falta de educação da platéia meio rebelde-sem-causa. Me emocionei também ao perceber que sei pouco da música que se faz hoje. Que mensagens o Luca e a Diana vão ouvir nas rádios? Quem serão os Renatos, os Herberts, os Cazuzas das juventudes deles? Será que vou compreender o recado? Ou terei de ter um "translator Tabajara" para a causa dos meus filhos? O tempo passa muito depressa. É bom pensar nisso, com toda a ansiedade, de quem no fundo é criança apesar de já ser um "pai".

"Você me diz que seus pais não lhe entendem
Mas você não entende seus pais
Você culpa seus pais por tudo
E isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?"

[Legião Urbana]

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Solidariedade

Eu me encanto com o Luca a cada dia. Ele é levado, muitas vezes respondão, mas tem um coração enorme, não tenho dúvida. Pois toda vez que a gente vai para a aula de judô, a gente passa por um mendigo que tem um machucado feio na perna.

- Você tá dodói? - o Luca insiste em perguntar.
- Luca, deixa o moço, acho que ele não quer se lembrar do machucado, só quer ficar sozinho - eu interfiro, baixinho.
- Mãe, ele pode querer companhia...

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Tiradas do fim-de-semana

Passamos o sábado e o domingo na maravilhosa região de Búzios. Praia limpa, água quente e cristalina, baiacus nadando de um lado para o outro, crianças incansáveis.

- A gente vem para Búzios e fica feliz imediatamente - disse a vizinha de condomínio, conversando na barraca ao lado da nossa, com uma amiga.

Depois de horas no mar, sobre a prancha de morey-boogie, Luca estava com fome.

- Vovó, posso comer desse biscoito de barquinho?
- Que biscoito é esse?
- Aqui, ó...

Era castanha de caju.

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Vida mansa


quinta-feira, 12 de abril de 2007

Mignon

Melhor mesmo não comparar com o Luca. Apesar de a maioria das pessoas comentar que a Diana é grande, comprida etc, as medidas não concordam. Nossa pequena mede atualmente 64,5 cm e pesa 6,820 kg. Percentil, em ambos os casos, como na última consulta, entre 50 e 75 - me disse a Dra. Beth. Nada como os 90 de Baby Luca. É natural que ela seja mais boneca, mais delicada, não acham?!

Comentei com a Beth que estou mais melancólica em deixar a Diana na volta ao trabalho do que na vez do Luca. A gente amadurece, sabe das necessidades de um bebê e sente mais saudade mesmo, principalmente porque o Lúcio e eu pretendemos parar por aqui no nosso projeto de expansão familiar. :-)

Diana vai ficar bem, tenho certeza. Não vamos introduzir ainda as papinhas salgadas nesse sexto mês. Vamos manter as frutas e alternar com o leite materno (ao vivo e em forma de pacotinhos armazenados nas últimas semanas).

Se ela chiar, aí sim, temos carta branca para fazer a misturinha proteína + vitamina + carboidrato - ou, por exemplo, caldo de músculo + legumes + batatas (arroz e massa, tô fora!). Vamos ver.

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terça-feira, 10 de abril de 2007

Ressaca de amor

Faz dois dias que a menina Diana só dorme. Acho que depois de tantos colos e tantos soninhos cancelados em Passo Fundo, a irmã do Luca agora pensa apenas em dormir. De dia ou de noite. Não estou exagerando.

- Acho que ela vai trocar o dia pela noite - comentou o Lúcio, ontem, sem saber que a filha dormiria às 21h, mamaria às 6h30 e emendaria até as 9h45 de hoje.

Será que carinho demais dá ressaca?! Não tenho palavras para descrever a festa que a família do Lúcio prepararou para a Diana pelo batizado dela. A missa, no sábado, foi emocionante de doer. Aconteceu na igreja de um bairro humilde de Não-Me-Toque, cidade onde mora o padrinho, a uma hora da grande Passo Fundo.

- O batizado da Diana foi o maior presente de Páscoa para a nossa comunidade - discursou o lider comunitário.

Depois da linda missa, observada por São Francisco de Assis, teve jantar na casa do Dindo Nelson, com direito a buffet digno de festa de casamento.

- Vovô, prova esse "macarroni and cheese", está muito bom - disse o Baby Luca, ao avô João, de 96 anos, ao recomendar a massa levíssima, recheada de ricota com amêndoas.

Aliás, as idades extremas (quase cem anos e quase 5 meses) foram tema de muita conversa nesses dias.

- Essa menininha linda não é minha bisneta, é minha neta! - contava o avô, 100% coruja - Ela é muito mais linda do que nas fotos!

Os olhos e a doçura da pequena Diana foram comentários constantes.

- A sua amiga que disse que a cor é do mar de Noronha está coberta de razão - disse a tia Solange.
- A Diana tem um olhar profundo e forte, como a voz do Luca - comparou a tia Joce.

O Baby estava se sentindo em casa. "Quero morar aqui todo dia, mamãe!" Não era para menos. No fim-de-semana de Páscoa, dois coelhinhos de pelúcia em pessoa (ou melhor, nas pessoas das primas Larissa e Luísa) passaram para visitar e deixaram cascas de ovos que seriam mais tarde pintadas pelas crianças e recheadas de "gominhas", em "gauchês".

- São jujubas, Luca!
- Ah, tá, mãe!

Chocolates e doces estavam liberados nesses dias no sul. Talvez o acúçar justificasse a postura levada do Baby, que só ficou quieto enquanto dormiu. Até para a cozinha, ele foi. Ajudou a magnífica tia Arleti e fazer o bolo do batizado da afilhada Diana: bolo branco, bolo de chocolate, recheio de mousse e cobertura de clara em neve com açúcar.

Sucesso absoluto, como os brigadeiros que as primas Gabi, Fer e Lari enrolaram um por um, como os presentinhos lindos que a Diana ganhou (o brinquedinho, Cassandra, já está posicionado no berço, assim como o anjinho da tia Jane - e o tênis da Dani está pronto para sair do armário para passear pelo Leblon).

Não posso negar que a viagem de volta, com engarrafamentos horrosos entre Não-Me-Toque e Porto Alegre, atraso de 2 horas no vôo da TAM e 45 minutos de espera por um táxi no sinistro aeroporto do Rio, me deixou exausta. Acho que, se pudesse, como a Diana, passaria os dois últimos dias, dormindo.

Não deu. A mudança chegou de NY. Sim - vocês acreditam que tivemos de abrir dezenas de caixas ontem e hoje?!

- Mãe, minha fantasia de Super-Homem!!!!!!!

Tem hora que a gente até esquece o cansaço. Quer mais é correr pro abraço.

(Perdão pelo trocadilho péssimo...!)

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Update das frutas

Então Diana não é tão gulosa quanto era o irmão. Mas já experimentou, em uma semana, água de coco, mamão, maçã, banana e caqui. Gostou mais, é claro, do caqui comprado numa barraquinha de rua do Leblon, doce como mel. Acho que a pequena não sentirá fome enquanto eu estiver no trabalho, a partir do dia 16. Já sabe abrir a boca para a colher, sentir a consistência desses alimentos tão estranhos para depois engolir. Vamos torcer.

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sexta-feira, 6 de abril de 2007

Gaúcho Kids

Diana e eu estamos, desde segunda-feira, em Passo Fundo, com a família do Lúcio. Luca e o pai chegaram ontem, quinta-feira. Resumo dos acontecimentos dos últimos dias:

- Diana e eu encaramos dois vôos para chegar até aqui. Por incrível que pareça, sem transtorno algum. A menininha é mesmo uma deusa: passou 90% do tempo - nos aviões e em Congonhas - acordada e quieta;
- Ela está até estranhando a quantidade de colo. Reclama um pouco, dorme meio agitada - mas não parece nem um pouco infeliz;
- Hoje a Diana comeu banana, pela primeira vez, sem fazer cara feia;
- Todo mundo diz que ela é mais bonita pessoalmente do que nas fotos. Eu concordo, fazer o quê;
- O Luca teve festa de Páscoa na terça, na escola, no Rio. Foi vestido dos pés à cabeça de azul turqueza e disse que ganhou ovos do coelhinho. Para garantir, comeu tudo na van (!), antes de chegar em casa, para encontrar a babá;
- O Baby ontem reviu a Natália, aqui em PFO. Foi emocionante. Resmungou um pouco, afinal a Nat é uma menina, mas os dois brincaram, se abraçaram;
- Ele está apaixonado pelas primas, pelos tios, pelos avós, pelo espaço e pela liberdade. " Quero morar aqui todo dia", o Luca disse ontem;
- A prima (adulta) o convidou para passar a noite na casa dela. "Nao quero, ando tendo pesadelos terríveis", arumentou o Baby de 4 anos;
- Tomo cházinho toda noite coma madrinha da Diana. Melhor papo do mundo;
- Amanhã tem batizado em Não-Me-Toque. Vou arrumar a segunda mala em quatro dias;
- Voltamos para o Rio no domingo.

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domingo, 1 de abril de 2007

Novos sabores

Desde que chegamos ao Rio, o Luca está fascinado com a variedade de sabores. Ele pede suco de manga, de morango, de melancia. (De tangerina, já disse, ninguém bate o do Balada.) Água de coco, então, o Baby toma numa satisfação só.

Hoje foi o dia de a Diana experimentar. Até esse primeiro de abril, nossa pequena nunca tinha provado nada que não fosse leite materno, mas, como eu volto a trabalhar em quinze dias, achei melhor apresentá-la ao mundo novo.

De manhã, algumas raspas de mamão foram recebidas com uma mistura de desconfiança e desprezo. Mais adiante, no calçadão lotado de domingo, a Jô ofereceu 60 ml de água de coco. Devagar, devagar, Diana matou a sede com 50 ml. Depois, dormiu.

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A alma imoral

Uma amiga disse que eu não deveria me preocupar com a falta de opções de programas no Rio de Janeiro. É fato que Nova York oferece muito, muito mais cultura do que o Rio. Mas a cidade tem coisas excelentes, que eu "saberia explorar porque tenho energia e curiosidade para isso", segundo minha amiga.

Foi o que aconteceu com a peça da Clarisse Niskier, que vi semana passada, num teatro do Leblon. Baseada num livro do rabino Nilton Bonder, é filosofia pura. Fala de tradição, traição, religião, contradições. Chega a ser complexa, por isso, em certo momento, Clarisse repete o que a platéia pede porque deixou pra trás quando ainda estava refletindo sobre a frase anterior. Texto super interessante e um show de interpretação.

A próxima peça será "Renato Russo", no Shopping da Gávea. Nessa, não vou sozinha. Lúcio vai junto.

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Quatro meses e meio


 
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