As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

domingo, 27 de maio de 2007

Disposição


De volta ao velho ritmo

Quando eu acordei no sábado, decidi que teria um fim-de-semana interessante como os que eu tinha em Nova York.

Na sexta, eu já tinha debutado no badalado www.sambanohorto.com.br. Todo mundo conhecia, menos eu. Muito bom ver Sereno da Madrugada com Walter Alfaiate, debaixo de palmeiras imperiais, um céu estreladíssimo e um frio de 15oC. A companhia da minha amiga de sempre Paulinha com seu marido, Moreno, completou a noitada - que acabou às 2h30. Coisa rara para uma mãe de dois.

Pela lei de Murphy, eu deveria acordar cedo no sábado. Dito e feito. Às 7h15, acordei com o Luca anunciando que tinha feito xixi na MINHA cama. É que o Lúcio tinha viajado de madrugada, o Baby então pediu um "quentinho" (coisa que nunca faz) por volta das 6h30. Quarenta e cinco minutos depois, lá estava eu dando banho no rapazinho, trocando lençol, acalmando a Diana de longe. Sim, porque a irmãzinha acordou com o barulho. Foi para o banho também, depois de mamar.

Aí resolvi levar todo mundo para o clube. Todo mundo mesmo. No caminho, busquei o amigo João Gabriel com a babá. Foi uma ótima idéia. Os dois brincaram bastante, gastaram muita energia, enquanto a Diana, encantada, observava tudo. Alguns mergulhos e um filé com fritas depois, deixei o João em casa e segui para a casa da minha mãe. Diana ficou no bem-bom, enquanto tia Jana e eu levamos o Luca à Feira do Livro Infanto-Juvenil, no MAM.

Hum, meio decepcionante. Trata-se de um feirão mesmo, um estande ao lado do outro, mil e uma histórias para comprar. Foi o que fiz. Gastei uma pequena fortuna em Mariana Massarani, Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Maria Clara Machado. Foi bom mas eu queria mais atividades para as crianças, corredores mais largos, uma decoração mais interessante.

Uma noite confusa de sono depois, em que Luca e Diana acordaram por motivos diversos, lá fomos nós paar o Pão de Açúcar. Sim! A Jô, nossa superbabá, não conhecia, eu não visitava fazia tempo, minha mãe também se animou. O passeio vale cada centavo dos salgados R$ 35 que cobram de ingresso. Vista de tirar o fôlego, turistas deslumbrados, frio na barriga a centenas de pés de altura.

O almoço foi no www.BarUrca.com.br, que existe há décadas, mas que anda badaladinho. De frente para a Baía de Guanabara, numa esquina do bairro mais aconchegante da cidade, comemos um típico filet à Oswaldo Aranha: no alho e óleo, batata portuguesa e farofa. Luca não queria outra vida. Eu também não. Os sabores cariocas me agradam em cheio.

Exausta, ainda encontrei forças para levar Luca e Diana, sozinha, ao Rio Design do Leblon. Há atividades na tarde de domingo. O Baby se distraiu com cobras e sapos que os recreadores levaram, Diana dormiu, eu pensei: "gosto daqui, mas gosto mais quando tenho ânimo para aproveitar o que o Rio de Janeiro tem de bom".

Ficar em casa cansa mais. Gosto da rua. Que bom que meus filhos pensam como eu.

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Luca e João G.


quinta-feira, 24 de maio de 2007

Agora é oficial...!

A Diana gosta mais, sorri mais, se joga mais para o Lúcio do que para mim. Pior é que não se trata de uma fase passageira...! Parece que a vida inteira vai ser assim...! :-)

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Tá punk!

Desde que a gente voltou, o Lúcio tem viajado demais. O fim-de-semana fica pesado sem ele. O Luca, parece, dispensa esse negócio de sono. Quer agitar, correr, gastar energia. Sábado passado, depois de uma manhã de brincadeiras com os colegas da escola no Iate Clube, fomos visitar meus pais. Em uma determinada hora, começo da noite, minha mãe soltou a pérola:

- É, acho que está na hora de vocês irem para casa!

Estava mesmo. Dei banho, jantar, liguei a TV e pensei: "pronto, Diana, agora é você: banho, papinha, berço". Ela, foi. O Luca, ficou. De olhos arregalados, querendo agitar mais, correr mais, gastar mais energia. Eu já não tinha o mesmo ânimo. Talvez fosse o peso dos 35 anos - ou talvez a consciência de que o domingo de plantão me faria ficar 14 horas trabalhando, dentro de uma sala imensa, sem janelas.

Enquanto isso, o Lúcio viaja..! Que falta que ele me faz!

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Dias Ferreira

Eu amo mesmo o Leblon. Não tem o silêncio de Tribeca, mas a gente faz tudo a pé como se fosse uma cidade do interior. No sábado, fui comemorar com meus pais e minha irmã o aniversário redondo da minha mãe. Sushi Leblon: combinado, atum grelhado rosinha por dentro, furai (milanesa excelente) de camarão. Para arrematar, sobremesas-do-outro-mundo: petit gateau de limão siciliano e sorvete de queijo com doce de leite. Eu jamais diria que os japas acertariam tanto a mão nos doces. Hoje, Lúcio e eu acabamos de voltar do Carlota: filet mignon com queijo gorgonzola, penne ao limone - e, para encerrar, o famoso suflê de goiabada com calda de catupiry. É de comer rezando. Merece a fama que tem.

Em volta da nossa mesa, ouvia-se alemão e inglês. No Rio de Janeiro, para o turista, é verão o ano inteiro.

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A primeira vez

O Luca é um bebê grande. Ainda troca o "r" pelo "l", faz dengo, pede colo, perde a noção da força que tem na mão, sai andando na nossa frente sem olhar para trás, fala alto, interrompe conversa, só não se acha mais o centro do universo porque agora divide o mundo com a Diana. Por essas e por outras é que o dia de hoje foi tão especial para o Baby. Ele "ganhou grau" no judô, pela primeira vez. O professor Orley ressaltou que o Luca "vai para a academia para treinar e não para brincar". Daí o reconhecimento. Três graus (três fitinhas azuis) significam que ele poderá passar para a faixa cinza. Ainda faltam duas para a grande virada. Mas acho que essa foi a primeira prova, a primeira conquista do Baby. Ele ficou tão feliz. Eu fiquei emocionada, contei para os amigos, liguei para comemorar. Pelo visto, o judô não fará bem apenas para a disciplina do Luca - mas também para o ego do nosso filhote. (Se bem que auto-estima não falta ali...! Thank God!)

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sexta-feira, 18 de maio de 2007

Olhos nos olhos


quinta-feira, 17 de maio de 2007

Meio ano

Pois a Diana completou seis meses ontem - e eu não escrevi uma única linha sobre o assunto. Tenho trabalhado demais. Pior: tenho trabalhado longas horas. (Não reclamo porque é tudo muito interessante para mim!)

Lúcio e eu comemoramos o semi-aniversário com um café da manhã no Talho Capixaba: suco de laranja fresco, baguete na chapa, pão francês com geléia de damasco. Too good to be true! Diana, no carrinho, não tirava os olhos, parece que vai ser gulosa. Mas, por enquanto, me disse hoje a pediatra, vamos continuar com as papinhas de frutas e legumes amassadinhos.

A Dra Beth seguiu o mapa de sempre para examinar e elogiar a Diana. Fazer o quê?! A menininha realmente não dá trabalho. Dorme bem (voltou a fazer aqueles intervalos de 9, 10 horas de sono, direto), come o suficiente, mama de manhã e à noite (diante da oferta!), sorri sem parar, se joga para o amado papai-Lúcio, dá gargalhada só de ver que a gente chegou do trabalho, senta para brincar e cai que nem "joão-bobo", adora uma abdominal (ah, quem precisa sou eu...!), presta atenção aos livrinhos que Jô e eu lemos para ela, vai de colo em colo sem reclamar (como quando ela nos visitou no trabalho), olha nos olhos de quem puxar assunto, fica se arrastando em círculos no tapete de borracha do quarto.

Está muito firme, talvez por ser peso-leve: 7,2 kg e 66,5 cm. Magrinha ou baixinha ou não, hoje fiz uma reforma no guarda-roupa da Diana. Resgatei para uso imediato roupas de 6 a 9, 9 a 12 meses. Por incrível que pareça, mesmo os gorrinhos 100% algodão que achei que só serviriam em Passo Fundo, RS, estão sendo úteis nas ensolaradas e lindas manhãs de outono no Rio de Janeiro. No sol, faz calor. Mas, na sombra, ah, não dá nem pra falar pra não fazer vontade em quem não está aqui. :-)

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Domingo das mães: branca e preto


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Receita de amor

Outro dia, quase chorei quando uma amiga do trabalho me mostrou o caderno de receitas que a mãe vem fazendo para ela. Uma espécie de herança dos sabores que marcaram a vida das duas. Na primeira página, a mãe diz "o que quer que faça, coloque muito amor". Achei lindo, verdadeiro, forte. Comida é a melhor coisa do mundo.

Nesse meu primeiro dia das mães em dose dupla, almoçamos maravilhosamente bem na casa da minha irmã - que, por enquanto, é apenas filha e às vezes conversa com o Luca como se fosse da idade dele. (Existe coisa melhor?) Pois a Jana comprou uma torta de nozes com marzipã - muito leve - no Kurt, que eu nem saberia descrever. Quase pôs todo o meu esforço-Vigilantes a perder.

Por coincidência, hoje fui visitar a mozinha.com, um dos blogs de que mais gosto, e me deparei com uma receita entre os comentários. Para que não eu não perdesse a dica nesses cadernos virtuais, decidi reproduzir aqui para a próxima noite de insônia que Luca e eu dividirmos na cozinha.

(Segundo a Simone, autora do comentário, o gostinho do bolo de maçã com nozes lembra o Starbuck's. Do jeito que sinto saudade de NY, Starbuck's rima atualmente com Bouley - padaria chique de Tribeca onde eu comia o melhor croissant do mundo.)

4 maçãs grandes;
4 ovos inteiros;
2 xícaras (chá) de açúcar;
3 xícaras (chá) de farinha de trigo;
1 xícara (chá) de óleo;
1 xícara (chá) de nozes picadas;
1 colher (café) de baunilha;
½ colher (café) de sal;
½ colher (sopa) de bicarbonato;
½ colher (sopa) de fermento;
açúcar e canela para polvilhar.

MODO DE FAZER
Coloque em uma vasilha grande e funda as maçãs, com casca e picadas em pedaços pequenos, junte o açúcar e as nozes. Deixe descansar por uma hora. Após esse tempo, adicione os demais ingredientes e misture bem. Unte uma assadeira ou forma com margarina polvilhada de açúcar ou farinha de trigo. Depois de assado, polvilhe o bolo com uma mistura de açúcar e canela.

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sábado, 12 de maio de 2007

Mini-adolescência

Quarta-feira passada, recém-chegada do trabalho, amamentando a Diana. Luca chega de fininho e diz:

- Mãe, licença, sabe que se eu tivesse nascido antes do papai, eu queria namorar você?!
- Ai, que fofo, Luca, mas você pode namorar meninas da sua idade, do Jardim I, do Jardim II...
- Eu já namoro a menina que eu gosto.
- Ah, é. Qual é mesmo o nome dela?
- Maria Luiza!
- Sei...
- Vou te contar um segredo. Eu dei um beijo nela hoje.
Silêncio.
- Jura? E a Gabriela (professora) disse o quê?
- A gente deu beijo escondido, mãe, pra Gabriela não brigar.

Pedi a ele para contar para o Lúcio tudo o que tinha me contado. Confesso que senti um aperto no coração, diante do aparente amadurecimento do Luca. Mas logo senti um "ufa" quando ele finalizou, para o pai;

- Sabe que que é, pai? Eu gosto da Maria Luiza porque ela aceita ser a Menina-Maravilha.

Que viva a infância! De dia das mães, eu quero muitas criancices em volta. Parabéns para todas nós.

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quinta-feira, 10 de maio de 2007

Karina & Diana


Straight from NY

Ter visita é tudo de bom. Diana e Luca sabem disso, desde muito cedo. Recebem carinho, dão risadas, se esquivam de beijos (no caso, o Baby), sentem a saudade passar. Karina ficou com a gente uma noite e uma manhã. Jantamos no delicioso Manekineko e tomamos café no implacável Talho Capixaba. Um pouco da nossa nova/velha rotina, para uma amiga que deixava Nova York ainda mais interessante para a família.

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domingo, 6 de maio de 2007

Pula-pula, domingão


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Fases

A dez dias de completar seus seis meses de vida, a Diana continua um sonho. É verdade que ela tem acordado com mais freqüência para mamar à noite. Se antes ela chegava a dormir dez horas seguidas, agora, de vez em quando, faz intervalos menores, como sete, oito horas. Acho ruim porque tenho dormido muito pouco devido ao ritmo puxado no trabalho. Mas acho bom porque me auxilia na perda de peso. :-)

Enquanto eu sigo emagrecendo, a pequena deixa de ser pequena a cada dia que passa. Parece pesar mais mesmo. Além das mamadas da manhã (duas pelo menos) e das noturanas (também duas pelo menos), Diana almoça e janta sopinha de legumes com caldo de carne desde o feriado de primeiro de maio. Ela aceita de tudo, só franze um pouco a testa para a beterraba, logo para um dos meus sabores preferidos. De fruta, já falei, a Diana gosta mais de caqui e de banana. Mas manda ver no mamão, na manga, no figo. O Brasil é o paraíso nesse aspecto. São duas frutas por dia.

Em termos de desenvolvimento, me encanto com a postura da menininha. Eu só preciso colocar uma mão em suas costas para que ela se sente e tente brincar com tudo que está a seu alcance. Prefere ficar de bruços a deitar de barriga para cima. Curiosa, presta atenção às conversas dos outros. Hoje mesmo os olhos foram parar na mesa ao lado, no aprazível Victoria, restaurante do Jockey Clube. Que modos!

Em geral, a Diana não gosta de ficar sozinha. Reclama, resmunga e chora quando a deixamos para trás no quarto. Gosta do movimento da cozinha, do quarto da Jô, da TV do Lúcio. Como o cabelo se recusa a crescer e até continua a cair, ando investindo pesado nos lacinhos e nas faixas. Ninguém resiste. Dentinhos, thank God!, ainda não surgiram. Quero frear o tempo dela, já que perdi o controle no caso do Luca. (Ele anda miniadulto demais...!)

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Estampa chinesa na cabeça


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Engraçadinho

Baby Luca anda mesmo revoltado com a aula de inglês. Diz que não entende o que a professora faz aqui se ele já sabe falar a língua. Na última sexta-feira, ele se comportou tão mal que a pobre da "teacher" foi embora meia hora antes. Fiquei revoltada e, como castigo, disse ao Baby que ele não tomaria suco nem assistiria à TV naquele dia. Antes de ir pra escola, ele me perguntou:

- Mãe, posso tomar suco?
- Não, Luca.
- Posso tomar água?
- Água, sim, claro.
- Viu?! Aha! Eu não vou morrer de sede...! Hahahaha!

Fiquei indignada. À noite, ele ligou para a professora para pedir desculpas. Não tomou suco, nem viu TV. Educar é muito difícil.

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quarta-feira, 2 de maio de 2007

Vó Maria e Diana


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Causos do Abaeté

Passamos o feriado de primeiro de maio em Minas, terra dos meus pais. Algumas considerações, que não podem ser esquecidas:

- Baby Luca ama fazenda. Ama bicho, terra, planta, sementes;
- Diana é uma santa que vai de um colo para outro sem nunca reclamar;
- Minha família é tudo de bom: divertida, gosta de uma cervejinha, de conversa fiada, adora comer;
- Na festa de 40 anos de um amigo, vi gente querida que não via havia mais de 15 anos;
- Volto a ser um pouco adolescente quando vou a Minas;
- Minhas avós têm talento: para a cozinha e para o aconchego;
- Luca ganhou um cachorro, que atende pelo nome de "Tartaruga Ninja";
- Ganhou também uma botina, com a qual tomou banho de ducha, patrocinado pelo avô;
- O Baby comeu cachorro-quente de trailer;
- A Diana passou a almoçar e a jantar papinha salgada: abóbora, vagem, batata, cenoura;
- As montanhas de Minas me enchem de orgulho;
- Quero muito cortar a distância e freqüentar a cidade que me viu crescer mais nas férias do que no ano inteiro;
- Amiga não precisa de convivência para manter a intimidade. Viva a Tita;
- Ouvir música sertaneja pode ser muito bom;
- A Jana e o Luca foram melhores amigos em alguns momentos da viagem;
- Viajar de avião no Brasil é mesmo um risco. O vôo de ida (de 45 minutos) atrasou nada menos do que 4 horas para decolar;
- Poucas vezes vi meu pai tão feliz;
- Depois de um dia intenso, no curral, o Luca tirou leite e disse, com firmeza: "Mãe, não quero voltar para o Rio de Janeiro, quero trabalhar aqui";
- Outra frase, de uma amiga, diante da agitação e do deslumbramento de Baby Luca: "Agora sei por que você está magra, com uma neném de apenas 5 meses";
- Comi durante 72 horas. Os 3,2 kg que perdi em 5 semanas de Vigilantes do Peso parecem estar de volta!

Na roça


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