As aventuras de Diana e Luca no Rio de Janeiro

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Recomendo tanto...

http://www.taniamenai.com/folio/2007/06/segura_o_bebe.html

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Comidinhas etc

A Grazi me pediu para contar por que eu achava a médica do André rigorosa. Eu me expressei mal. Na verdade, acho que a minha Dra Beth é que é muito relax. Na última consulta, dias antes de a Diana completar 7 meses, ela disse:

- Agora a Diana pode comer a comida da casa.
- Da casa?!

Isso mesmo. Diana come do nosso feijão (dando preferência absoluta ao caldinho), do nosso arroz (o quanto menos, na minha opinião, melhor), da nossa cenoura corada com ervinhas, da nossa carne moída, do nosso fígado acebolado, do nosso pão de 8 grãos (sem manteiga, é claro). Toda a comida é temperada ao nosso gosto, com o mínimo de azeite, do jeito que a gente gosta.

O que acaba acontecendo é a Jô preparar um legume extra para enriquecer o pratinho dela e esse legume acabar no prato do Luca também. O que é ótimo. Frutas em pedaços, tentamos e podemos variar para a nossa pequena não enjoar. Biscoitos maizena são liberados, como lanche. O que não podemos é criar o hábito do "belisquete". Nisso, a Dra Beth é clara: a criança tem de ter tempo para digerir as refeições. Como os adultos! Acho essa liberdade gastronômica muito positiva. O Luca come hoje de tudo, sem exceção: de queijo brie a camarão na moranga. (Está certo que ele não é muito fã de hambúrguer...!)

Mas não é só na comida que a Beth me surpreende para o bem. Ela acha que criança tem de ter rotina, sim, mas pode também acompanhar o ritmo dos pais. Por exemplo: se o sábado vai ser longo, com almoço em Vargem Grande, o jeito é aprontar uma sacola grande, com mudas de roupa, fraldas e comidinhas e sucos. Diana se ajeita da melhor forma que puder, afinal, ela está com os pais. Outro exemplo: eu contei à Dra Beth, meio envergonhada, que a Diana dormia às 21h/22h e acordava às 8h.

- Meio tarde, tudo, né? Ela não tem nem 7 meses!
- Cris, depende da hora que você chega do trabalho (21h30), da hora que você vai dormir (00h), da hora que você acorda (8h)! Não adianta madrugar, ficar de mau humor e não brincar com a menina.

:-)

Quando a Diana fica enjoadinha, por algum motivo, eu nem ligo para ela. A Dra Beth não se assusta com nada. A não ser com febre, que aí, sim, merece Tylenol infantil. Um comentário meu, em março, rendeu um diálogo engraçado.

- Acho que essa ansiedada, mão na boca o tempo todo, é dente, não é, Beth?
- Cris, a Diana tem 4 meses, não é dente. Ela tem é um enorme prazer com essa mão, essa boca. É absolutamente normal, saudável.
- Ah, tá.

Nada tem mistério com a minha pediatra. É tudo muito light. Não sei se isso é certo ou errado, só sei que combina comigo.

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Minha nada mole vida

Meia-noite, Diana a mil, se arrastando pelo chão, sem um pingo de sono. Hoje tem serão. É que o segundo dente de baixo está nascendo, acho que nossa pequena sente um certo incômodo. Com ela pelo chão, eu me sentei aqui, para ler os e-mails. Eis que recebo um contato do Lúcio, com fotos do dia, anexadas. Desde sábado, ele está em Honduras, a trabalho. Eu não sabia que, por lá, havia um mar com tantos tons de azul.

- Táhtáhtáh - como diria a Diana!

Sorte, a dele!

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quinta-feira, 28 de junho de 2007

Honduras


domingo, 24 de junho de 2007

Curtas

- A revista O Globo, que o jornal publica todo domingo, traz frases ouvidas Rio de Janeiro afora. Excelente. De matar de rir, como essa, do passageiro de um ônibus: "esse calor está pior do que o do deserto do Saraiva (Saara)";

- Eu também ouvi uma boa, outro dia. Duas meninas modernas, toda pinta de assistente de direção de cinema (risos), ao avistarem o Barney, no Shopping Leblon, disseram: "ih, olha lá, um dinossauro rosa". Só mesmo quem não tem filho para não saber que não se trata de qualquer dinossauro.

- A cada dia, me impressiona mais a invasão (positiva) paulista no Rio de Janeiro. Fui conhecer a loja da Adriana Barra, na igualmente charmosa Dias Ferreira. Tão carioca, o estilo da moça, que ganhou São Paulo e depois pegou a ponte-aérea. Os preços é que não são lá muito cariocas. :-)

- Assim como outros nostálgicos, não gostei muito da reforma do aeroporto Santos Dumont. Bom mesmo era descer de escada do avião, para sentir aquele vento quente no rosto, num sinal de que dias sempre bons virão.

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sábado, 23 de junho de 2007

Sonho nosso

Lúcio e eu hoje vivemos um dia feliz. Juntos, nós sonhamos e batalhamos por uma vaga na atual escola do Luca. Foi um processo, administrado cuidadosamente de longe, lá de Nova York. Pois o Baby agora estuda no tal colégio, adora a turminha dele, vai se formar aos 18 anos com duas línguas a mais e um instrumento bem tocado no currículo. Nesse sábado, na festa junina da escola, a família não cabia em si de orgulho.

Em meio a centenas de pais, eu observava os adolescentes, crianças ainda, de onze, doze, dezesseis anos... Meu Deus! Quero que o Luca seja um deles, na maneira de se vestir, na maneira de conversar, de dividir aquele sorriso solto sem nenhum sinal aparente de marra, de ter uma certa sofisticação despretenciosa. Principalmente, quero que o Luca tenha cultura, cultura de vida. Que goste de aproveitar a praia, sim, mas que goste de viajar, para dentro ou para fora do país, que goste de ver o mundo através do cinema, dos livros. Que saiba, que tenha disciplina para ouvir, para aprender.

Se bem que, para isso, o Baby nem precisaria ir à escola. Melhor exemplo do mundo, o Luca tem em casa. Não é à toa que ele vive me perguntando:

- Mamãe, meu pai é um super-herói, não é?!

É, sim, Baby Luca!

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Meus dois príncipes!


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Diana

Eu já não tenho palavras para descrever a Diana. Nunca vi ninguém tão de bem com a vida, tão tranqüila. Na festa junina da escola do Luca, a menina passou praticamente cinco horas sentada num carrinho, observando tudo em volta, com períodos muito breves de colo. Nenhum choro, nenhum resmungo foram ouvidos. Nem o calor, incompatível com o inverno, lhe tirou a paciência.

(Tudo bem que, quando ela chora, se algo incomoda muito, a Diana parece infinitamente mais invocada do que o Luca, quando pequeno. Mas esses momentos são muitíssimo raros.)

Agora, que o dente esquerdo, embaixo, está aparecendo, nossa pequena anda babando muito. Morde tudo como sempre mordeu. Se deixar, vai o cotovelo da gente, durante a troca de fraldas. Diante da concorrência, (150 ml leite Nan, suco de laranja, água, batida de mamão, carne moída com batatinha, caldinho de feijão, morango, melancia, biscoito maizena...), meu leite já não tem mais aquele apreço. Mas eu ainda amamento, duas vezes por dia.

Desde o fim-de-semana passado, quando Lúcio e eu desistimos de viajar por causa do machucado do Luca, a Diana não quer outra vida a não ser ficar de pé. Ela e o pai passam bons momentos juntos, dentro de casa, se exercitando, dando risadas compridas, altas, espremendo os olhos e abrindo os sorrisos.

Comigo, a pequena gosta de gargalhar, quando dou uma seqüência de pelo menos 20 beijos em seu pescoço. Eu mesma não resisto e caio na risada.

Do alto de seus 114,5 cm, Baby Luca se sente muito confortável para segurar a irmã nos braços. Eu prendo a respiração, mas não interfiro muito. Entre irmãos, contato e carinho nunca são demais.

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quinta-feira, 21 de junho de 2007

Maioridade

Eu hoje saí para almoçar com um amigo de 21 anos. A gente se conhece faz 21 anos. Foi no verão de 1986 que começamos no Santo Agostinho, colégio tradicional da zona sul carioca. Apesar de muito amigos, sempre, eu e ele tínhamos pouquíssimo em comum.

Eu era uma sonhadora, ele fincava os pés no chão. Eu era carinhosa, ele era de demonstrar pouco. Eu vivia no mundo da lua, ele devorava dois jornais por dia - aos 14 anos. Eu era preguiçosa, ele era atleta. Eu queria fazer tudo junto, ele não dividia nem batata-frita no Caneco 70. Eu ficava magoada facilmente, ele não perdia tempo com isso. Eu sofria por tudo, ele queria se divertir. Eu me abria com todo mundo, ele falava apenas o necessário.

Fizemos faculdade juntos, na PUC. Depois, trilhamos caminhos bem diferentes, mas nunca perdemos contato. Sempre fomos de trocar e-mails, marcar almoços, acompanhar o crescimento dos respectivos filhos. (O Nicolas tem 8 anos; Diana e Luca, vocês sabem.) Hoje, quando a gente se encontrou, depois de pelo menos três anos, ele me perguntou:

- E aí, Cris, continua muito pisciana?!

Passou um filme na minha cabeça. Caramba, estou cada vez menos pisciana, tão diferente do que eu era em 1986. Nem melhor, nem pior. Diferente. Mais organizada, mais ligada, mais reservada. Quanto à nossa amizade?! Mudou pouco. Continuo falando mais do que ele, por exemplo. E ele continua falando o que realmente importa. Só tenho a agradecer.

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Menus

Não posso reclamar das nossas recentes viagens gastronômicas. O Rio anda tendo boas opções nessa área. E, apesar de muito magro, o Lúcio é bom de garfo, como eu. No fim-de-semana, fomos ao Barreado, em Vargem Grande, saborear o indefectível Camarão na Moranga, a prata da casa. O Luca comeu que nem gente grande. Diana só ficou na vontade.

Ontem, jantamos no japonês Nakombi - uma das muitas heranças de São Paulo que aportaram na cidade. Excelente. O papo com o Edson e a Renata também estava ótimo. Tanto que Lúcio e eu nem percebemos que a primeira hora da manhã de quinta-feira já se aproximava... e lá estávamos nós! Nem parecia meio de semana! Nota 10 para o conjunto da obra: sushis e "conversês"!

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terça-feira, 19 de junho de 2007

Compras em NY

Depois do pedido da Malu, fui buscar no blog da Diana (mês de dezembro), algumas marcas que tiveram destaque no enxoval da menininha de olho indefinido...!

Lojas pop, mais em conta: Gap, Old Navy, Century 21, Gymboree
Lojas modernas, mais careiras: Kohs Kids (Geenwich Street, Tribeca), Aminah et Amis (World Financial Center, onde comprei a meia-calça marrom!), Capuccinne e Babylicious (tb em Tribeca)
Marcas para bodies etc: Carter's (my favorite), Gerber, Bon bébe
Marca fashion: Tea (my favorite, para sempre), Catimini
Brinquedos educativs/decorativos: Haba, Melissa & Doug, eeBoo, Manhattan Toy
Sites bacanas:http://www.oliebollen.com/, http://www.egiggle.com/, http://www.cocoacrayon.com/.
Para berços, carrinhos, bombinhas: Buy Buy Baby, Babies'r'Us, Giggle (careira)
Para livros e brinquedos: Scholastic (no Soho), always.

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Cansei !

Já tem Bugaboo demais no calçadão do Leblon. Quero uma novidade de verdade. Olha o que eu descobri na internet.

http://www.egiggle.com/category_product.aspx?cid=557&oid=579&id=20141

(Estou brincando! Não troco nosso "laranjinha" por nada! Mas será que o Quinny Buzz virou moda em Nova York?! O que você me diz, Monica?!)

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domingo, 17 de junho de 2007

Sorrindo com os olhos


sábado, 16 de junho de 2007

Dentinhos

A Diana começou a babar mais na semana passada. Fiquei desconfiada e hoje, com a mão super limpra, tirei a prova. Senti uma "serrinha" surgindo na gengiva de baixo. Em breve, nossa caçula deixará de ser banguela. No fundo, não tenho a menor pressa para que isso aconteça. Queria congelar esses sorrisos rosas que Diana tem nos dado.

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First Party

O ritmo de festas do Baby é puxado. São 22 crianças na sala dele. Todas elas fazem aniversário, mais dia, menos dia. Com ou sem machucado no rosto, nós não poderíamos faltar justamente à festa do Pedro. Decidimos levar a Diana. Ela se comportou mais do que bem. Jantou comidinha da Jô lá mesmo, foi no colo de quem quisesse, se jogava de um lado para o outro ao som da música, se esticava em pé no colo do Lúcio. Quando me distraí, até suco de caju (artificial), a menininha provou. E aprovou, queria mais... Na volta pra casa, às 22h, cada um dormiu para um lado. Muito fofo.

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Urucum Arte

Coisa boa de casa pós-reforma é escolher os enfeites. Pois hoje confirmei uma desconfiança minha de antes de viajar. A Urucum, na galeria dos cinemas de Ipanema, é linda, de extremo bom gosto e preços bem decentes. Comprei uma peça da Elvira Schwartz e outra da mineira Regina Medeiros. Nossa sala vai ficar um charme! (Que as crianças assim a mantenham!)

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Foi assim

Eu estava trabalhando quando a enfermeira me avisou. O Luca tinha caído e batido o rosto na quina de um degrau, no pátio da escola.

- O corte não foi grande, mas parece fundo. Seria bom você vir buscar.

Quando cheguei ao Jardim, todo mundo da turma queria me contar o que tinha acontecido. O Baby estava murchinho, calça suja de sangue, não queria falar nada, só olhava para o chão. Pouco depois, foi atendido no pronto-socorro da Lagoa por três pediatras, que quiseram saber se ele era levado. Um simples olhar - e o próprio Luca forneceu a resposta.

- Eu caí, correndo, e o João Gabriel caiu em cima de mim. Foi sem querer.
- Ele tem de levar dois pontos, ou colocamos essa fita, esse esparadrapo, que deixará menos cicatriz.
- Cicatriz?! Ai, caramba...

Portanto, daqui pra frente, o Luca leva no rosto uma pequena amostra (pouco mais de 1cm) de como a infância dele tem emoção de sobra.

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quinta-feira, 14 de junho de 2007

Primeiros pontos


Quase sete meses

Diana hoje mais uma vez encantou a pediatra. Acordamos cedo para a consulta dos 7 meses, que a pequena completa no sábado. Pequena mesmo: 67,5cm e 7210g. Nem dá pra comparar com o Luca nessa fase. A Beth explicou que ela deve ter perdido peso na gripe dos 4 dias e agora está se recuperando. De fato, Diana anda comendo dois caquis de uma só vez, um papaia inteiro, duas bananas, purê de batata com feijão e carne. Come de tudo, a bichinha. Outro dia, sem eu saber, a Jô deu sopa de abóbora com (muito) gengibre - e a menina devorou o prato. Que orgulho. Agora podemos introduzir Nam 2, nos lanches da tarde, batido com frutas. As mamadas naturais (!) da noite e da manhã estão mantidas.

Desde o feriado de 7 de junho que a Diana mantém a espinha ereta, por longos minutos, quando se senta. Uma firmeza, uma elegância, dá gosto de se ver. Mexe com os brinquedos pendurados, pega o que está em volta no chão, morde tudo que vier: plástico ou pano, não importa. De chupeta, ela continua não gostando muito. Só usa para dormir. Boa de sono, aliás, a menininha. Tem dormido às 22h, depois de mamar, vai direto até as 7h30/8h, mama novamente e muitas vezes emenda até as 9h. Quando finalmente acorda, fica até meia hora, brincando, sozinha, no berço.

- Ela se adaptou ao ritmo da casa - brincou a Beth.

O que mais a Diana faz? Se arrasta para trás, no chão, outro dia foi parar embaixo do berço, sorri sem parar, para qualquer um, não rejeita ninguém, abre o berreiro quando está com sono e não consegue dormir, observa tudo muito atentamente, reage diante de um simples toque numa taça de vinho. Se joga para os braços do pai.

De TV (DVD Baby Einstein), a Diana não gosta muito, mas presta atenção às historinhas que a Jô lê toda noite para Baby Luca. Por enquanto, melhor assim. Quero ver quando ela começar a andar..., a gente vai instalar Discovery Kids pela casa toda. :-)

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Horas assim!


segunda-feira, 11 de junho de 2007

Orgulho

Na faculdade era assim. Eu tinha muitos amigos meninos e poucas amigas meninas. Uma delas era uma fofa: simpática, inteligente, sensível. Pois Fabiana mudou-se para São paulo, se casou, teve a filha Clarice - e escreveu um roteiro de filme com o marido.

"Não por acaso" foi o meu programa de ontem à noite, com a Jana, minha irmã. Tudo me emocionou: a linda história, a música, os diferentes ângulos para olhar São Paulo, a direção detalhista e sutil, a originalidade na hora de mostrar a passagem de tempo, as atuações contidas de Rodrigo Santoro, Leonardo Medeiros, Rita Batata e Branca Messina. O filme é imperdível.

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domingo, 10 de junho de 2007

De emocionar


Verde que te quero

O sábado estava fresco. Até dava para aproveitar um mormaço na praia, mas nosso destino foi outro: o Jardim Botânico. Queria que a Jô, a babá do Luca, conhecesse aquele oásis em plena Zona Sul do Rio.

- Nem o barulho dos carros, a gente ouve - ela observou.

É mesmo uma paz. Luca e o amigo João viram macaquinhos, esquilos, peixes e vitórias-régias. Correram pelas passarelas de terra com verde em volta. Brincaram na areia. Lu e eu botamos a conversa em dia, conversamos sobre escolas e afins, babamos pela Diana. Bebê é tudo de bom nessa fase.

O sábado teve serviço completo. Almoçamos picanha com farofa de ovo no Braseiro da Gávea. Diana comeu comidinha esquentada no banho-maria ali mesmo. A sobremesa foi em casa: uma tentativa de torta de brigadeiro da Colher de Pau, que tinha feito na sexta-feira. Luca e eu ainda encontramos energia para mais uma festa de criança. E o Lúcio recebeu as visitas adultas, que nos divertiram das 21h até as 3h.

Era parte do pessoal que viajou junto para São Paulo. Os noivos, inclusive. Contamos histórias do passado, demos muitas risadas, pegamos no pé um do outro. Intimidade é boa assim, quando não morre nunca.

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Lu e Diana


sábado, 9 de junho de 2007

Altos vôos

Sexta-feira de folga, dois filhos em casa, Lúcio viajando e a santa da Jô sempre ao meu lado. Acordamos e seguimos para a Barra. Queria mostrar à gaúcha a praia, a barraca do Pepê, a Miami tupiniquim. Fazia tempo que não me arriscava pela zona oeste. Prefiro ficar no "baixo Rio", zona sul, para matar a saudade.

Mas a Barra tem uma beleza natural exuberante, tenho de admitir. A ponta da praia do Pepino, de onde a gente acompanha a evolução das asa-deltas e dos parapentes, é magnífica desde sempre. Luca e Jô enlouqueceram - e prometiam que um dia estariam ali pelos ares. Diana, de meia-calça marrom com rosa, era só sorriso. Eu, que já saltei de parapente, hoje não repetiria a aventura. A gente fica mais medrosa depois que tem filho, não acham?!

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sexta-feira, 8 de junho de 2007

Praia do Pepino


Boa de garfo

Depois de almoçar no Gula-Gula do Fashion Mall, vazio, vazio, descansamos em casa e eu saí para uma pizza com amigos: Quetinha, Philippe, Pat, Dado, Marcelo, Dani. O Braz é mais uma herança feliz de São Paulo. As filas não são nada simpáticas, mas o atendimento é excelente. Massa grossa, queijo abundante, tomates e manjericão frescos. Chopp cremoso em que as únicas opções são dois ou quatro dedos de colarinho. Coisa de profissional.

A saudade dos velhos tempos nos levou a uma última parada na tradicionalíssima (e modesta) Adega do Porto. Mais chopp e muitas gargalhadas com as tiradas do Dado, meu afilhado no casamento com a Pat. Nós três somos amigos há quinze anos, sempre foi assim, a conversa nunca fica chata. Desde o casamento de São Paulo, andamos desse jeito: grudados, rindo sem parar, amolecendo o coração. Pena que o Lúcio não estava, só chegaria no dia seguinte.

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Pés de supermodel


Moda virtual

Não é porque eu saí de NY que deixei de pesquisar marcas bacanas de roupa de criança. Consumista não tem endereço fixo, não é mesmo?! Então, essa semana, comprei o tênis prateado acima, na Trumpette, e mandei entregar na casa de uma amiga que agora mora em Manhattan. Qualquer dia, ela traz pra mim. Hoje, cresci o olho nesse site aqui, que não conhecia: http://www.myblankeeinc.com. Um cobertorzinho, como o que aparece abaixo, não deixaria o berço da Diana ainda mais charmoso?!

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Quentinho


Saudade

Hoje matei a saudade do Luca. Trabalhei, dei plantão, fiz a minha parte das 7h às 16h30. Quando cheguei em casa e vi que a Diana dormia, saí com o Baby para a rua: Mc Donald's (onde o objetivo era apenas o brinde do Mc Lanche Feliz), Rio Design Leblon (onde o destino era a loja de brinquedos, para as 379 festas que o Luca tem antes das férias), Maria Filó (minha loja preferida em termos de custo e benefício desde que cheguei), Cafeína (para tomar capuccino com meu filhote que não dispensa um cafezinho) e Rio-Lisboa (para comprar comidinhas para o lanche). Chegamos em casa já passava das 20h. Foi o tempo de ver parte do Jornal Nacional - e continuar conversando até as 22h30, quando o Baby de quase cinco anos capotou de sono.

A Diana, ah, ela tinha acordado e voltado a dormir durante a nossa saída. Como diria o Luca, não tem problema. Amanhã eu não vou trabalhar e vou é matar a saudade dela.

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quarta-feira, 6 de junho de 2007

Formiguinhazzzzzzzzz

Estou preocupada. Diana já não está mais gripadona, como no fim-de-semana. Mas ela só quer saber de dormir, resmungar e comer doce. Calma! Doce, nessa altura do campeonato, significa apenas fruta: caqui, mamão, manga, uva, suco de laranja-lima. Sopinha, papinha, legumes amassadinhos, hum, nem pensar. Será que ela é escorpiana que nem o André, de SP ? Os dois já estão botando suas manguinhas de fora, assim, tão cedo - e simultaneamente ?!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Doce amizade


Sampa

Fomos pegar uma garoa em São Paulo, Lúcio e eu. Depois de uma semana tumultuada, em que a Diana ameaçou uma gripe mais chatinha, convocamos vovô, vovó e babá para cuidar da minitropa. Baixamos em Sampa por um motivo muito nobre: o casamento do meu amigo querido Marcelo com a paulistana linda Daniela.

O fim-de-semana de pais (felizes e saudosos) sem filhos começou na pizzaria Carcamano, no Itaim. Deliciosa. Entre uma fatia e outra, a máquina digital serviu para tirarmos fotos dos amigos cariocas e mostrarmos imagens dos pimpolhos. O amor estava mesmo esparramado (!) na mesa. A turma que viajou do Rio por causa do casório se conhece há quase 20 anos, tem dos sorrisos mais sinceros e rasgados de que se tem notícia. Tédio, não há. Um chopp-saideira num pub paulista e... cama! Coisa inédita: duas da manhã.

No sábado chuvoso, salão de beleza para que te quero... tirar as olheiras, acertar o cabelo alvoroçado com a umidade. Vestidos esvoaçantes e no joelho, frio de 15oC - e, meio-dia, lá estávamos no Cantaloup, palco da cerimônia rápida e honesta. O padre falou de namoro, de amor que não precisa ser eterno, mas verdadeiro, de convivência. Algumas lágrimas foram contidas ali.

Teve almoço bacana, mesa comprida, pista de dança cheia, música árabe (por causa da família da noiva), sobremesa de comer rezando e doces de dar dó na hora de comer, de tão desenhados. O bem-casado levíssimo foi parar na bolsa e viajou até o Rio como forma de agradecer minha mãe-formiguinha pela ajuda.

Depois de um casamento que durou até as 18h, Lúcio e eu fomos ao primeiro condomínio de São Paulo, um prédio histórico, visitar o André, filho da Graziela e do Thales. Mesmíssima idade da Diana, nascido em 16/11/06. Um fofo, simpático, que se apaixonou pelo carisma do Lúcio, como faz toda criança que cruza nosso caminho. :-) Rolou um jantar pra matar a saudade desses amigos pra vida toda, que fizemos em Nova York. O Spot é badalado no ponto, cheio de gente bacana, comida gostosa e uma caipirinha de frutas de tirar o fôlego.

De tirar o fôlego também é a quantidade de opção de lazer em SPO. Fiquei com vontade de ver o Goya, no MASP. De assistir a uma das 389 peças de teatro em cartaz. De conhecer as megalivrarias com seus cafés. De visitar a Benedito Calixto mais uma vez. De comer picanha e tomar chopp cremoso num dos 15.497 pés-sujos da cidade. Botequim, não conheci, mas posso me gabar por ter sido apresentada ao terraço do Hotel Unique, de onde se tem uma vista do Ibirapuera, das antenas da Paulista e de todo o resto da metrópole. Pena que começou a chover e a gente teve de abortar o vinho de boa-noite. (Haverá uma próxima vez, Grazi!)

Ufa. Já era domingo e a saudade apertou. Fomos mais cedo para o aeroporto. Mas de nada adiantou, já que os atrasos passaram a ser previsíveis para quem viaja de avião. Chegamos tarde ao Rio. Encontramos então duas - e não só uma - crianças adoentadas, mas de olhos brilhantes e pidões. Colo de pai e mãe é para sempre o melhor remédio.

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