Amor selvagem
Depois de sete dias em Abaeté, quando se sentiu um country-rei, Luca voltou para casa cheio de disposição. Agora, quando fico longe dele, parece que o Baby amadurece num ritmo alucinante, em termos de conexão de idéias e vocabulário. Uma graça. Mas ele também volta um furacão e já não disfarça o ciúme da irmã, que, claro, está ficando mais interessante com o tempo.
- Mãe, sabe que quando você não viajou, eu senti culpa de você?!
Acho que o Luca queria, no fundo, era jogar a culpa para cima de mim, por eu ter ficado no Rio. Não colou. Eu sei que a saudade incomoda, mas a independência e o amor dos avós são infinitamente mais importante na vida de uma pessoa. Mesmo que, para obter isso, os abraços na irmã fiquem um pouco mais apertados, que o nosso coração alcance a boca a cada foto, a cada elogio à pequena.
- Mãe, a Diana é a menina mais linda do mundo?
- É, mas você é o menino mais lindo do mundo!
Ufa, os olhos brilharam!
Vamos para a próxima. Na saída para o passeio em família ou no CCBB, como vocês podem ver abaixo, o Luca só quer saber de sair na frente na foto. A irmã, coitada, que se cuide para não cair ou levar um empurrão. Entre uma manifestação e outra de ciúme, o Baby vibra com as conquistas da Diana e solta preciosas pérolas.
- Mãe, eu te amo até o infinito! - é o novo bordão do Luca.
Antes a melhor comparação era com Plutão, rebaixado no sistema solar.
- Mãe, eu te amo até Pluto!